No terceiro trimestre de 2024, a Taurus (TASA3;TASA4) registrou uma receita líquida de R$ 360,7 milhões, um declínio de 17,9% em relação ao mesmo período do ano passado.
A queda é atribuída ao menor volume de vendas, especialmente no mercado norte-americano, que representa a maior parte das exportações da empresa.
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O lucro bruto totalizou R$ 127,9 milhões, com uma margem bruta de 35,5%, o que reflete a eficiência da Taurus em comparação a outras fabricantes globais de armas. No entanto, o ebitda ajustado caiu 45,7%, ficando em R$ 38,4 milhões.
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A estratégia de expansão internacional da Taurus inclui operações na Índia e Arábia Saudita. Na Índia, a Taurus avança em licitações e já fornece submetralhadoras para o Exército Indiano.
Na Arábia Saudita, a empresa está em fase de estabelecer uma fábrica em parceria com a Scopa Military Industries, visando atender o mercado local e países do Golfo.
Vendas
Em termos operacionais, a Taurus produziu 259 mil armas no trimestre, uma redução de 14% em relação ao terceiro trimestre de 2023, e as vendas totais somaram 249 mil unidades, com o mercado brasileiro demonstrando pouca recuperação.
No aspecto financeiro, o resultado líquido do trimestre foi de R$ 26,1 milhões, praticamente estável em relação ao ano anterior.
A dívida líquida aumentou para R$ 457 milhões, refletindo a desvalorização do real.
Os desafios econômicos e as novas regulamentações no Brasil limitaram o mercado doméstico, enquanto o mercado americano busca uma estabilização após o boom durante a pandemia