O Banco Central disse nesta segunda-feira (4) que está monitorando um tipo de “taxa pix” criada por agentes privados na oferta de soluções financeiras.
Segundo o documento (veja abaixo) “Relatório de Gestão do Pix”, a autoridade monetária ressalta que não há um modelo único sendo praticado e que estuda a criação de regras.
Uma das soluções citadas pelo BC é a do parcelamento com Pix.
Seria uma “taxa”, de “juros”?
A Pegaleve, um marketplace, oferece aos clientes apossibilidade de pagamento parcelado em 4 vezes quinzenais por meio do Pix.
Não é cobrado juros, mas uma “taxa de conveniência por transação“. Em uma compra de R$ 180, por exemplo, a tarifa fica em R$ 60 para quem atrasa alguma parcela.
No entanto, seria algo como um juro de 16,67% ao mês.
O PicPay, por exemplo, cobra uma “taxa de conveniência” de 5,99% por parcela do pagamento total.
Para o pagamento imediato na função crédito (saldo adicional) há uma taxa mínima de R$ 5 ou de 5,99%, o que for maior.
Em uma simulação para um pagamento de R$ 100, por exemplo, o PicPay mostra o seguinte exercício:
Pagamento do valor total com cartão de crédito
A pessoa recebe na hora: R$ 100,00
Você paga na fatura: R$ 105,99
Pagamento parcial do saldo que falta com cartão de crédito
A pessoa recebe na hora: R$ 100,00
Você paga: R$ 50,00 com saldo que já estava na Carteira e o valor restante no vencimento da fatura do cartão.
Soluções
O Banco Central destaca, ainda, alternativas de concessão de crédito pessoal à transação Pix e soluções que permitem o pagamento de uma transação Pix na fatura do cartão de crédito.
“O BC monitora a evolução desse mercado e o uso dessas soluções, podendo, futuramente, caso julgue necessário, decidir pela criação de um produto único ou pela definição de regras mínimas a serem observadas pelas instituições.