O aplicativo de vídeos curtos TikTok afirmou neste domingo que mobilizou recursos imediatamente para combater o ódio e a desinformação surgidas após o ataque do grupo palestino islâmico Hamas contra Israel.
Na quinta-feira, o chefe da indústria da União Europeia, Thierry Breton, deu ao TikTok 24 horas para detalhar as medidas que estava tomando para combater a disseminação de desinformação relacionada ao conflito no Oriente Médio. Ele também abriu uma investigação contra a rede social X, de Elon Musk.
O TikTok listou em comunicado as ações realizadas, embora tenha se negado a dizer como respondeu a Breton especificamente.
“O TikTok é contra o terrorismo. Estamos chocados e transtornados com os horríveis atos de terror em Israel, na semana passada. Também estamos muito tristes com a cada vez mais intensa crise humanitária ocorrendo em Gaza”, disse a rede social.
O TikTok, da empresa chinesa ByteDance, disse que suas ações incluíam lançar um centro de comando, fortalecer seus sistemas automatizados de detecção e remover conteúdo gráfico e violento, além de aumentar o número de moderadores que falam árabe e hebraico.
A rede social afirmou que está removendo conteúdo que ataca ou zomba das vítimas da violência ou até que incitam ataques.
O TikTok também aumentou as restrições na elegibilidade para sua ferramenta de transmissão ao vivo e está cooperando com agências de aplicação da lei e trocando informações com especialistas.