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Top 5 de agosto do Itaú BBA tem 4 trocas; veja a carteira

Em julho, o portfólio teve alta de 7,8%, enquanto o Ibovespa subiu 3%; BB, PetroReconcavo, BTG e Cyrela saíram da carteira

por Gustavo Kahil
3 min leitura
Top 5 Itaú BBA

O time de análise do Itaú BBA trocou quatro das cinco ações do seu portfólio Top 5 para o mês de agosto, mostra um relatório enviado a clientes nesta quarta-feira (31).

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Em julho, o portfólio teve alta de 7,8%, enquanto o Ibovespa registrou avanço de 3%. Desde a sua criação, em janeiro de 2016, a performance acumulada é de 864%, ante um desempenho do índice de 218%.

Entrada do Santander

Victor Natal e Rebecca Nossig, estrategistas do banco, retiraram as ações do Banco do Brasil (BBAS3) para dar espaço aos papeis do Santander (SANB11).

Segundo eles, o BB vem entregando resultados sólidos nos últimos anos, mas que deve arrefecer à frente.

“Já para o Santander, vemos uma combinação de valuation deprimido de 1,1 vez o preço em relação ao valor patrimonial (P/VP) e um rápido crescimento dos lucros à frente (45%/25% ano a ano em 2024/2025, respectivamente), o que deve trazer de volta o ROE (Retorno sobre Patrimônio Líquido) para acima de 17% até 2025”, opinam.

Prio

A segunda mudança feita pelo Itaú BBA foi a entrada da Prio (PRIO3) e a saída da PetroReconcavo (RECV3).

A aposta na Prio vem com a expectativa de que a greve do Ibama pode estar perto de um fim.

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“A demora na liberação das licenças ambientais tem sido um dos principais motivos para postergar o cronograma inicial de desenvolvimento dos campos da PRIO. Deste modo, com a retomada da emissão das licenças e anuências por parte do Ibama, entendemos que a PRIO tem grande potencial de mostrar crescimento de produção no curto prazo em um momento que os preços do petróleo seguem elevados”, explicam Natal e Nossig.

Eles ponderam que continuam gostando das ações da PetroReconcavo, mas veem a Prio com um melhor desempenho para o momento.

B3

A terceira mudança foi a troca das units do BTG (BPAC11) pelas ações da B3 (B3SA3).

Os estrategistas afirmam que o BTG tem pela frente um cenário mais negativo para as estimativas devido ao momento desfavorável para o segmento de banco de investimento e de crédito corporativo.

Já a B3 é vista como descontada “há algum tempo em termos de múltiplo, tanto em comparação ao seu próprio histórico quanto em relação aos pares globais”.

Eles indicam que o segundo trimestre surpreendeu em termos de resultado operacional, implicando em forte crescimento de receitas. “Esperamos que, com despesas mais controladas, a B3 apresente um bom desempenho em margens e lucros”, disseram.

Eletrobras

A última mudança foi a troca da Cyrela (CYRE3) pela Eletrobras (ELET3). A retirada teve como pano de fundo a piora do cenário macroeconômico.

Já a Eletrobras foi escolhida por estar pouco exposta aos preços de energia devido ao seu portfólio altamente descontratado. Nos cálculos do Itaú BBA, para cada R$ 10/MWh de mudança nos preços de energia de longo prazo, o preço-alvo para
ação sobe cerca de 5%.

“Além disso, a companhia pode estar em vias de chegar a um acordo com o Governo Federal. O acordo deve englobar o aumento da participação da União no Conselho de Administração, a antecipação de recursos devidos à CDE, e o desinvestimento da Eletrobras na Eletronuclear”, ressalta.

Com isso, há uma tendência de retorno dos investidores internacionais para investir na companhia, trazendo um fluxo adicional para a ação.

Veja a carteira do Itaú BBA

Tabela BBA
(Fonte: Itaú BBA)

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