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Underblock: qual será o vencedor entre os ETFs de Bitcoin?

O destaque negativo é o GBTC, o mais caro dos ETFs, e com uma base enorme de ativos acumulados nos anos em que este foi um fundo fechado

por Vinicius Bazan
3 min leitura
Bitcoin (Imagem: Freepik)

Bom dia, pessoal! O dia hoje é de agenda fraca, com mercados levemente negativos ao redor do mundo. Sem grandes novidades, atualizamos vocês sobre a disputa de fluxo nos ETFs, e destacamos algumas diferenças nada sutis no perfil dos institucionais em cripto se comparado a ciclos passados.

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Uma hora para…

Ontem tivemos o quarto dia consecutivo de resgates líquidos nos ETFs de Bitcoin (BTCUSD), com um volume de aproximadamente US$ 94 milhões deixando os fundos. O saldo é negativo, mas tem se tornado menor dia após dia.

O destaque negativo é o GBTC, o mais caro dos ETFs, e com uma base enorme de ativos acumulados nos anos em que este foi um fundo fechado. Ontem, por exemplo, US$ 358 milhões deixaram o GBTC, e US$ 233 milhões ingressaram no IBIT, que já se consolidou como o maior ETF do mercado (depois da GBTC).

Boa parte do fluxo que deixa a Grayscale todos os dias parece estar migrando para o IBIT, com um diferencial que, especula-se no mercado, pode ser explicado pela falida Genesis, cujo saldo estimado de BTC nos fundos da Grayscale é de aproximadamente US$ 4 bilhões.

Em todo caso, como vemos no gráfico acima, a quantidade de BTCs em posse da GBTC já diminuiu praticamente pela metade desde que os ETFs foram permitidos.

Mantendo-se o ritmo atual, a GBTC deixará de ser um assunto relevante no mercado pouco depois do halving. Uma coincidência interessante…

BlackRock no Ethereum

Essa notícia já é velha, mas seus desdobramentos são interessantes: há alguns dias, a maior gestora do mundo lançou um fundo tokenizado com US$ 100 milhões na rede do Ethereum (ETHUSD).

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Além de chancelar indiretamente a rede (e fazer lobby pelo tão esperado ETF), o fato da BlackRock ter escolhido a mainnet conversa com as virtudes que todo o mercado conhece, mas teima em ignorar ao menos no curto prazo: a segurança, a diversidade de aplicações e principalmente a liquidez incomparável do Ethereum.

Nos dias seguintes, uma série de usuários enviaram memecoins e até uma transação via Tornado Cash (a polêmica aplicação que permite dispersar fundos anonimamente em cripto) para o endereço da BlackRock.

No último ciclo, a realidade é que os “institucionais” em cripto não eram muito diferentes de investidores de varejo, com algum acesso maior à capital. Neste ciclo, a história é definitivamente outra.

Um excelente dia a todos.

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