O ranking QS World University Rankings: Latin America & The Caribbean 2025, divulgado nesta semana, destaca as melhores universidades da América Latina e Caribe, com grande destaque para as instituições brasileiras. A Universidade de São Paulo (USP) mantém a liderança pelo segundo ano consecutivo, demonstrando um forte desempenho em métricas como Reputação Acadêmica, Rede Internacional de Pesquisa e Artigos por Docente. A USP é vista como referência em educação e pesquisa na região, consolidando sua posição como a melhor universidade da América Latina.
A Pontificia Universidad Católica de Chile (UC) ocupa o segundo lugar, seguida pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), que mantém o terceiro lugar, reforçando a força do Brasil no cenário acadêmico regional. Já o Tecnológico de Monterrey, do México, figura na quarta posição. Essas instituições se destacam pela qualidade de ensino, relevância em pesquisa e inovação, além de parcerias internacionais que impulsionam seu impacto global.
UFRJ melhora
A grande surpresa no top 10 foi a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), que saltou da oitava para a quinta posição. Esse avanço foi impulsionado por fortes resultados em Reputação entre Empregadores, Rede Internacional de Pesquisa e a presença de professores com doutorado. Esse crescimento destaca a capacidade da UFRJ em formar profissionais de alta qualificação e contribuir para a pesquisa acadêmica, o que a torna um dos pilares da educação superior no Brasil.
O ranking QS de 2025 incluiu um total de 437 instituições da América Latina e Caribe, o que reflete a crescente importância da região no cenário global da educação. A metodologia adotada pela QS leva em consideração fatores tradicionais, como Reputação Acadêmica, mas também adiciona métricas específicas, como o impacto digital das universidades e a presença de doutores no corpo docente, considerando os desafios regionais.
Entre as universidades brasileiras, a UNESP (Universidade Estadual Paulista) também teve um desempenho notável, subindo da décima para a oitava posição. Esse avanço foi atribuído ao aumento da Reputação Acadêmica, melhoria na Reputação entre Empregadores e maior produção de artigos científicos. A UNESP, assim como outras universidades públicas brasileiras, continua sendo uma referência em pesquisa e ensino de alta qualidade.
Outro destaque brasileiro foi a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), que subiu do 18º para o 16º lugar, também impulsionada por melhorias nas áreas de Reputação Acadêmica e Citações por Artigo. Essas melhorias refletem o compromisso da instituição em manter sua relevância no cenário acadêmico regional e global.
A Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) também subiu uma posição, de 14º para 13º lugar. A UFMG se destacou por sua crescente reputação entre empregadores e a produção científica de alto impacto, refletida no aumento de citações por artigo. Esse avanço reforça o papel da UFMG como uma das principais universidades brasileiras e latino-americanas.
Além dos destaques brasileiros, o ranking de 2025 trouxe novidades com a entrada de 14 novas instituições da América Latina e Caribe. Entre elas, a Universidad Rafael Landívar, da Guatemala, foi a nova participante com o melhor desempenho, ocupando a faixa de 171º a 180º lugar. A entrada de novas universidades no ranking mostra a diversidade e o dinamismo do setor educacional na região.
Unip avança em pesquisa
No Brasil, a Universidade Paulista (UNIP) registrou um avanço importante na categoria de Citações por Artigo, subindo cinco posições. Já a Universidade Federal de Goiás (UFG) foi a instituição brasileira que mais melhorou em impacto digital, subindo 12 posições no critério de impacto na web, uma métrica que avalia a presença online das instituições.
Em termos de impacto digital, a Universidade Veracruzana, no México, também apresentou uma melhoria significativa, subindo cinco posições. Esse indicador é cada vez mais importante, já que universidades com forte presença online tendem a atrair mais estudantes internacionais e têm maior visibilidade global.
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