A participação dos pequenos negócios entre as empresas exportadoras no Brasil cresceu 120% nos últimos dez anos.
Atualmente, as micro e pequenas empresas movimentam cerca de US$ 3 bilhões em exportações e as perspectivas são otimistas para os próximos anos.
Para apoiá-los nessa trajetória, os empreendedores brasileiros contam com o suporte do Seguro de Crédito à Exportação (SCE), que está sendo retomado após cinco anos de suspensão.
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A operação do crédito é realizada pela Agência Brasileira Gestora de Fundos Garantidores e Garantias S.A. (ABGF) e pela Secretaria Executiva da Câmara de Comércio Exterior (Camex).
O Seguro de Crédito à Exportação (SCE) não compromete o limite de crédito do exportador, facilitando o acesso a financiamentos para as empresas.
“Esses seguros são para pequenos negócios que já estão em fase avançada com seus parceiros comerciais e estão fechando o negócio. Esse tipo de serviço proporciona segurança para os exportadores pois reduz o risco das operações”, explicou o analista de Acesso a Mercados do Sebrae Gustavo Reis.
Viabilizar garantias para os pequenos negócios exportadores é uma forma de contribuir com a melhora da competitividade empresarial.
Para os empreendedores, a contratação de seguro é uma prática importante na operação de comércio exterior, por exemplo, nas negociações com clientes em países com instabilidades econômicas, políticas ou algum outro fator externo, que foge ao controle.
Com isso, o empreendedor corre menos risco nas suas atividades e garante a entrega dos produtos exportados, Gustavo Reis, analista de Acesso a Mercados do Sebrae.
Para solicitar a cobertura, a empresa precisa estar enquadrada nas regras de faturamento até o limite de R$ 300 milhões e exportações máximas de US$ 5 milhões anuais. Para solicitar o seguro, acesse: https://www.abgf.gov.br/.
Saiba mais
De acordo com o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), cerca de 11,4 mil micro e pequenas empresas brasileiras atuam no comércio exterior, representando cerca de 46% do total das empresas exportadoras.
No entanto, o montante comercializado por essas empresas ainda representa menos de 1% do total de recursos movimentados.