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Vale: Energia para usina de Onça Puma foi restabelecida

Segundo a mineradora, o ramp-up das operações foi iniciado, com normalização de atividades prevista para os próximos dias

por Redação Dinheirama
3 min leitura
Unidade de Onça Puma da Vale,, em Ourilândia do Norte (PA), níquel

A Vale (VALE3) informou nesta quarta-feira, 16, em comunicado enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), que o fornecimento de energia para a usina de Onça Puma foi restabelecido na noite de terça-feira (15), conforme esperado.

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Segundo a mineradora, o ramp-up das operações foi iniciado, com normalização de atividades prevista para os próximos dias.

A interrupção foi anunciada no dia 7 de outubro e a retomada era estimada para o dia 15.

A Vale estimava, de forma preliminar, um impacto de 1,5 kt a 2,0 kt na produção de níquel no quarto trimestre do ano, que não implica mudança no guidance fornecido pela empresa para 2024, de 153 kt a 168 kt.

Novo CEO da Vale

Na semana passada, em sua primeira reunião com analistas do mercado financeiro, Gustavo Pimenta, novo CEO da Vale, apresentou os principais pontos da estratégia de longo prazo da companhia.

O executivo enfatizou o compromisso em acelerar a criação de valor por meio de quatro pilares centrais: mitigar os riscos de crescimento de volume e melhorar a qualidade média do portfólio, implementar melhorias operacionais na divisão de metais básicos, reduzir custos e aumentar a eficiência, além de eliminar questões de curto prazo que impactam a empresa.

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Segundo o analista Daniel Sasson, do Itaú BBA, entre os temas abordados, Pimenta destacou que a estratégia da Vale para o minério de ferro envolve focar na redução de riscos do crescimento de volume, enfrentando problemas de qualidade e aprimorando o desempenho de custos.

Ele mencionou o potencial dos projetos Vargem Grande, Capanema e S11D +20 como fundamentais para os próximos anos. A companhia mantém sua política de priorizar o valor sobre o volume, com foco em substituir produtos de alta sílica por outros de maior qualidade, o que pode aumentar a lucratividade.

Na divisão de metais básicos, Pimenta apontou o aumento de volume e a rentabilidade como prioridades, com o cobre sendo o principal foco de crescimento. A meta é elevar a produção de cobre para 500 mil toneladas anuais até 2028, com projetos como o Salobo 3.5 sendo destacados como promissores.

Eficiência com segurança operacional

Outro ponto crucial da reunião foi a busca por redução de custos, para diminuir o custo operacional para abaixo de US$ 20 por tonelada, frente aos atuais US$ 24,9/t registrados no segundo trimestre de 2024. Segundo Pimenta, a Vale se adaptou às restrições impostas após o desastre de Brumadinho e enxerga oportunidades de melhoria na eficiência sem comprometer a segurança operacional.

O novo CEO também se mostrou ativo na agenda institucional da empresa, buscando melhorar as relações com stakeholders, especialmente o governo. Um avanço importante citado foi a proximidade da assinatura do acordo de reassentamento de Samarco, esperado para o fim de outubro ou início de novembro.

(Com Estadão Conteúdo)

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