A produção de minério de ferro da Vale (VALE3) aumentou 6% no segundo trimestre de 2023 na comparação anual, para 78,743 milhões de toneladas, mostra um comunicado enviado ao mercado na noite desta terça-feira (18). Os números superaram as estimativas do mercado financeiro.
‘A Vale relatou um conjunto decente de números de produção, com números um pouco à frente de nós e consenso”, avaliam os anaslitas do BTG Pactual, Leonardo Correa e Caio Greiner.
O desempenho foi impulsionada por uma produção recorde para um segundo trimestre no projeto S11D, seguido pelo sólido período dos complexos Itabira e Vargem Grande, melhorando a qualidade média do portfólio de produtos da Vale.
A produção de pelotas aumentou 5% na comparação anual devido à maior produção nas usinas de Tubarão como resultado da maior produção de pellet feed.
Já as vendas de finos e pelotas de minério de ferro aumentaram 1% na mesma base de comparação, com a recuperação da produtividade do Terminal Ponta da Madeira ao longo do segundo trimestre, após as restrições de carregamento causadas pelas fortes chuvas que impactaram embarques e vendas no primeiro trimestre.
“A Vale espera um menor gap entre produção e vendas no terceiro trimestre com a venda de estoques formados no primeiro semestre, dependendo das condições de mercado”, explica a empresa.
Ações
Segundo Correa e Greiner, embora o mercado precise de mais do que apenas um trimestre para recuperar a confiança na história, a administração está indo na direção certa.
Com uma recomendação de compra, o BTG calcula que a mineradora está precificada pelo mercado para uma crise ou recessão na China (com um valor de mercado de US$ 60 bilhões), o que fornece um ponto de entrada atraente.
“Reiteramos nossa compra e consideramos a proposta de valor aquiassimétrica, especialmente porque vemos muito pouco potencial de queda dos níveis atuais”, explicam.
Veja o comunicado: