O rali do Ibovespa (IBOV) em agosto, que fez o índice renovar de novo sua máxima histórica deixou para trás algumas ações “atrasadas”, aponta a XP Investimentos em um relatório enviado a clientes.
O analista Gilberto Coelho destaca que o Ibovespa está em tendência de alta pelas médias de 21 e 200 dias.
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“Acima dos 134.782 mantém projeções entre 136.300 e 147.000 por Fibonacci. O IFR está em sobrecompra alertando para possíveis realizações numa perda dos 133.800 mirando suportes em 129.700 ou 126.800”, opina.
Ações para a semana
Coelho disse que precisou trocar todos os ativos. As ações da Rede D’Or (RDOR3), Eletrobras (ELET6) e Itaú (ITUB4) por completarem rali de alta deixando sinal de possível realização. Já CSN (CSNA3) e Vamos (VAMO3) são por não alcançarem a performance esperada.
“Entramos com ativos que ficaram para trás no movimento do Ibovespa, mirando pegar um ajuste técnico”, aconselha.
As ações são: Transmissão Paulista (TRPL4), Vale (VALE3), C&A (CEAB3), Suzano (SUZB3) e Caixa Seguridade (CXSE3).
Retorno dos estrangeiros
Em outro relatório, o estrategista-chefe Fernando Ferreira destaca que, depois de uma forte saída de estrangeiros na 1ª metade de 2024, que acumulou quase R$ 40 bi, os fluxos finalmente voltaram a ser positivos em julho e até agora em agosto.
“Vemos isso como resultado de uma melhora no cenário macro externo e uma descompressão de riscos domésticos, ilustrando a melhora do sentimento em relação ao mercado de ações brasileiro”, ressalta.
Contudo, olhando para a indústria de fundos, os fundos de ações registraram seu maior nível de saída líquida dos últimos 12 meses. O ADTV (Average Daily Traded Volume) da B3 em julho caiu abaixo de R$ 22 bi pela primeira vez desde 2019, enquanto a capitalização de mercado aumentou para R$ 4,4 tri, com 373 empresas listadas.