Os fundos de ações elevaram a exposição aos setores de varejo e ao agronegócio, uma tendência que começou no mês passado, aponta a XP Investimentos em um levantamento com 1.100 fundos que administram um total de R$ 317 bilhões.
Com base nos números até o dia 18 de novembro, Júlia Aquino e Fernando Ferreira avaliaram os fundos com exposição líquida significativa a ações, calculada como a diferença entre o valor de posições longas e curtas em relação ao total de ativos sob gestão.
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De acordo com as estimativas, os fundos aumentaram ainda mais sua exposição a Serviços Públicos e Energia, com seu peso estimado agora 8 pontos percentuais acima do Ibovespa (IBOV).
O posicionamento em Bancos diminuiu desde o início de outubro, mas permanece significativamente acima dos níveis históricos, enquanto a alocação abaixo da média em Metais e Mineração persiste.
Em termos de fatores de estilo, a exposição ao Valor se aproximou do neutro, uma diminuição em relação ao último relatório, enquanto a alocação para Qualidade e Momentum aumentou — embora o Momentum permaneça abaixo de sua média histórica.
“Com base na alocação atual nesses estilos, calculamos uma nova medida que incorpora todos os cinco fatores, ponderados por nossas estimativas, permitindo-nos criar cestas superiores e inferiores com os nomes com as classificações mais altas e mais baixas, respectivamente”, explicam Aquino e Ferreira.
Desta forma, a XP aponta que as ações “mais compradas”, com posição long, são: BB Seguridade (BBSE3), Tegma (TGMA3), Bradespar (BRAP4), Wilson Sons (PORT3), Banco do Brasil (BBAS3), Porto Seguro (PSSA3), Direcional (DIRR3), Engie (EGIE3), Itaú (ITUB4) e Cury (CURY3).
Por outro lado, as mais vendidas, com posição short, são Recrusul (RCSL4), Azevedo & Travassos (AZEV3), Casas Bahia (BHIA3), Multlaser (MLAS3), Gafisa (GFSA3), Viveo (VVEO3), Braskem (BRKM5), Aeris (AERI3), Assaí (ASAI3) e Simpar (SIMH3).