A China aprovou um projeto de lei que eleva o teto das dívidas de governos locais em 6 trilhões de yuans, o equivalente a US$ 840 bilhões, segundo a agência de notícias estatal chinesa Xinhua.
Havia expectativa de que Pequim anunciasse novas medidas de estímulos nesta sexta-feira, ao fim de uma reunião de cinco dias do Comitê Permanente do Congresso Nacional do Povo da China.
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Mercados
As bolsas asiáticas fecharam sem direção única nesta sexta-feira, um dia após o Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) mais uma vez cortar juros e à espera de possíveis novos estímulos fiscais na China.
Na China e em Hong Kong, os mercados recuaram, com investidores na expectativa de que uma reunião legislativa de líderes em Pequim seja encerrada hoje com mais medidas de incentivo fiscal, principalmente após a vitória do republicano Donald Trump na eleição presidencial dos EUA. Durante a campanha, Trump ameaçou impor tarifas de 60% a importações chinesas.
Principal índice acionário da China continental, o Xangai Composto caiu 0,53%, a 3.452,30 pontos. O menos abrangente Shenzhen Composto teve baixa de 0,29%, a 2.094,69 pontos. Em Hong Kong, o Hang Seng cedeu 1,07%, a 20.728,19 pontos, revertendo ganhos de mais cedo no pregão.
Em outras partes da Ásia, o japonês Nikkei subiu 0,30% em Tóquio, a 39.500,37 pontos, acompanhando ganhos de ontem em Wall Street, e o Taiex avançou 0,62% em Taiwan, a 23.553,89 pontos, enquanto o sul-coreano Kospi apresentou modesta perda de 0,14% em Seul, a 2.561,15 pontos.
Como era amplamente esperado, o Fed – como é conhecido o BC dos EUA – reduziu seus juros em mais 25 pontos-base ontem, depois de um corte inicial mais agressivo em setembro, de 50 pontos-base.
Na Oceania, a bolsa australiana ficou no azul pela terceira sessão consecutiva, com alta de 0,84% do S&P/ASX 200 em Sydney, a 8.295,10 pontos.
(Com Estadão Conteúdo)