A Justiça Eleitoral determinou que o candidato a prefeito de São Paulo Pablo Marçal (PRTB) publique vídeos com direito de resposta a Guilherme Boulos (PSOL) em suas redes sociais.
Desde o debate na TV Band, Marçal insinua que Boulos é usuário de drogas sem apresentar qualquer prova, o que motivou ações eleitorais. Hoje, são três execuções provisórias de sentença de Boulos contra Marçal.
<<<Você frente a frente com Barsi: MBA tem desconto de R$ 8 mil hoje>>>
Os vídeos já foram enviados nas peças do processo e autorizados pelo Judiciário.
Veja uma das peças que o candidato do PRTB terá que divulgar.
Em duas decisões diferentes, o juiz eleitoral Rodrigo Marzola Colombini, da 2ª Zona Eleitoral de São Paulo, determinou que Marçal terá que veicular o vídeo resposta de Boulos em seu perfil no YouTube, Instagram, X (antigo Twitter) e TikTok.
Em outra decisão, o juiz auxiliar Murillo D’Avila Vianna Cotrim, também da 2ª Zona Eleitoral, também determinou que Marçal publique o direito de resposta em suas redes sociais. O candidato do PRTB terá 48 horas para cumprir as sentenças.
Em um dos vídeos, o candidato do PSOL afirma que as acusações feitas por Pablo Marçal “são de alguém que age de má fé, uma invenção absurda que tenta ferir minha reputação, a minha história e a minha família.
Na democracia tem espaço para todas as opiniões e é assim que tem que ser. Mas não para quem espalha mentiras e agride os outros porque não tem propostas”.
Na segunda-feira, 19, Marçal disse não ver problemas em conceder espaço para Boulos em suas redes sociais. Marçal afirmou que o assunto se encerrará se Boulos fizer exame toxicológico. As declarações foram dadas depois do debate realizado pela revista Veja.
Em outro momento da gravação, Boulos conta como as acusações de Marçal impactaram sua família. “Imagina uma coisa, você ser pai de duas filhas adolescentes, e alguém inventar uma mentira na televisão e aqui nas redes que você usa droga. Suas filhas chegarem em casa chorando porque falaram isso na escola delas”, disse em vídeo.
No total, a Justiça Eleitoral concedeu três pedidos de resposta a Boulos.
Ao julgar procedente os pedidos, o juiz Colombini afirmou que “as imputações extrapolam os limites da liberdade de expressão e do debate político e configuram unicamente ofensas à honra do candidato autor”.