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Veja os 11 destaques do Ibovespa desta quinta-feira

"O Ibovespa conseguiu continuar a recuperação e busca a máxima deixada na última quinta-feira, em 128.700 pontos", afirmaram analistas do Itaú BBA

por Reuters
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Ibovespa

O Ibovespa (IBOV) avançava nesta quinta-feira, favorecido pelo cenário externo, enquanto agentes financeiros repercutem uma bateria de balanços, com Embraer entre as maiores altas após salto de 50% no lucro do segundo trimestre, enquanto Ultrapar era destaque negativo após resultado operacional abaixo do esperado.

Por volta de 12:30, o Ibovespa, referência do mercado acionário brasileiro, subia 0,8%, a 128.528,04 pontos, perto da máxima da sessão (128.544,17 pontos). O volume financeiro somava 7,95 bilhões de reais.

No exterior, os pregões norte-americanos tinham trajetória ascendente, com o S&P 500 em alta de 1,9%, o que endossava a performance positiva na bolsa paulista, assim como a alta dos preços do petróleo, ainda que o minério de ferro tivesse desempenho misto.

“O Ibovespa conseguiu continuar a recuperação e busca a máxima deixada na última quinta-feira, em 128.700 pontos”, afirmaram analistas do Itaú BBA no relatório de análise técnica Diário do Grafista enviado a clientes nesta quinta-feira, referindo-se à máxima intradia do dia 1 de 128.761,54 pontos.

“A grande dúvida é se o Ibovespa terá condições e fluxo para conseguir ultrapassar e seguir em direção à próxima barreira de médio prazo situada entre os 130.000 e 131.700 pontos”, acrescentaram.

Destaques

 Embraer (EMBR3), avançava 7,95% após mostrar alta de 50,6% no lucro líquido ajustado do segundo trimestre na comparação com o mesmo período do ano passado, para 416 milhões de reais, com receitas avançando 23%. O CFO disse que a Embraer caminha para cumprir guidance do ano, apesar de limitações na cadeia de fornecimento. Ainda no radar, o chefe da operação brasileira da Latam Airlines disse na quarta-feira que a empresa está analisando opções para ampliar sua frota com aeronaves menores, incluindo os jatos E2 da Embraer.

 Braskem (BRKM5) valorizava-se 6,17%, apesar do salto no prejuízo do segundo trimestre para 3,74 bilhões de reais, pressionado pelo resultado financeiro, uma vez que o Ebitda ajustado disparou a 1,67 bilhão de reais, enquanto o endividamento caiu.

De acordo com a empresa, a indústria química brasileira está pedindo uma revisão da tarifa antidumping reduzida que incide sobre o PVC importado dos Estados Unidos.

Dexco (DXCO3) registrava elevação de 8,11%, em meio à repercussão positiva do balanço do segundo trimestre da empresa de materiais de construção, com lucro líquido recorrente de 126,3 milhões de reais e Ebitda ajustado recorrente de 376,5 milhões de reais.

Cogna (COGN3) ganhava 3,9%, após reportar prejuízo líquido de 8,32 milhões de reais no segundo trimestre, bem menor do que a perda de 47,30 milhões apurada pelo grupo de educação um ano antes, em desempenho apoiado por melhora no resultado operacional. “Nós continuamos confiantes de que vamos fechar o ano com lucro líquido”, afirmou o presidente-executivo da Cogna, Roberto Valério Neto, em entrevista à Reuters.

Eletrobras (ELET6) subia 3,25% na esteira do balanço do segundo trimestre, com lucro líquido de 1,74 bilhão de reais no segundo trimestre deste ano, um avanço de 7,6% ano a ano.

O Ebitda regulatório recorrente subiu 9,6%. Executivos da elétrica afirmaram que Eletrobras prepara projetos hidrelétricos para disputar leilão de capacidade.

Ultrapar (UGPA3) caía 5,4%, mesmo após dobrar o lucro líquido no segundo trimestre, com a principal divisão, Ipiranga, mostrando forte crescimento no desempenho operacional. O Ebitda ajustado recorrente aumentou 37%, para 1,28 bilhão de reais. Na véspera, as ações já tinham fechado com um salto de 8%. O CEO da divisão Ipiranga disse que o mercado de combustíveis no país deve ser mais equilibrado no segundo semestre.

CVC Brasil (CVCB3) recuava 1,6%, tendo no radar prejuízo líquido de 22,2 milhões de reais para o segundo trimestre, que, no entanto, foi 86,7% menor do que o resultado negativo apresentado no mesmo período do ano passado.

O Ebitda ajustado passou de negativos 16,2 milhões de reais para 70,3 milhões de reais. Na quarta-feira, os papéis tinham disparado quase 10%.

 Banco do Brasil (BBAS3) cedia 0,99%, mesmo após alta no lucro líquido ajustado para 9,5 bilhões de reais no segundo trimestre, com o balanço mostrando aumento da inadimplência e queda em níveis de capital, enquanto o banco de controle estatal revisou para cima guidance para provisões no ano. Executivos do BB buscaram minimizar os números menos favoráveis, com o CFO destacando que a revisão para cima na estimativa de provisões deve ser amortecida pela margem financeira.

Itaú Unibanco (ITUB4) avançava 0,65% e Bradesco (BBDC4) tinha acréscimo de 0,5%, enquanto Santander Brasil (SANB11) valorizava-se 0,53%.

Petrobras (PETR4) era negociada em alta de 0,55%, apoiada pelo avanço do petróleo no exterior, enquanto agentes aguardam a divulgação do balanço da petroleira após o fechamento do mercado, principalmente a decisão da estatal envolvendo a distribuição de dividendos.

Vale (VALE3) subia 0,28%, tendo como pano de fundo desempenho misto dos futuros do minério de ferro na Ásia, com o contrato mais negociado em Dalian, na China, caindo 3,63%%, enquanto o vencimento de referência em Cingapura mudou de sinal e avançava 0,61%.

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