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Venda de cimento cai em maio pressionada por chuvas no Sul

No acumulado de janeiro ao final de maio, as vendas de cimento no Brasil mostram ainda ligeiro incremento de 1,1%, para 25,14 milhões de toneladas

por Reuters
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A indústria de cimento da região Sul do Brasil teve forte queda de vendas em maio ante o mesmo mês do ano passado, atingida pelas históricas inundações que devastaram o Rio Grande do Sul, segundo dados divulgados nesta segunda-feira pela associação nacional dos fabricantes do material, Snic.

As vendas de cimento na região recuaram 16,3% no mês passado ante maio de 2023, para 816 mil toneladas, o que pressionou o total nacional para uma queda de 5,3% no período, para 5,27 milhões de toneladas, afirmou o Snic.

“A tragédia ambiental no Rio Grande do Sul influenciou também na queda da confiança do consumidor, diante dos impactos nas condições de vida dos cidadãos e incertezas em relação à economia local”, afirmou a entidade.

No acumulado de janeiro ao final de maio, as vendas de cimento no Brasil mostram ainda ligeiro incremento de 1,1%, para 25,14 milhões de toneladas, com o Sul sendo a única região mostrando queda, de 2,2%, a 4,29 milhões de toneladas.

Além da região Sul, Centro-Oeste e Sudeste mostraram declínios em maio de 5,5% e de 6,6%, respectivamente, segundo os dados da entidade divulgados nesta segunda-feira.

Por dia útil, as vendas de cimento no mês passado caíram 1,1% no mercado interno sobre o mesmo período de 2023, para 229,1 mil toneladas. Na comparação com abril deste ano, houve alta de 4,8%.

“Apesar do índice de confiança da construção ter apresentado retomada em maio, disseminada pelos três grandes segmentos de atividade: edificações, infraestrutura e serviços especializados, será necessário acompanhar os efeitos secundários do desastre gaúcho nos próximos meses”, afirmou o Snic em comunicado à imprensa.

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