A vendas no varejo nacional ficaram praticamente estáveis em julho sobre o mesmo mês do ano passado, segundo dados da empresa de meios de pagamento Stone&Co divulgados nesta sexta-feira.
O varejo teve oscilação positiva de 0,1% nas vendas do mês passado ante julho de 2023, afirmou a companhia, cuja base para o levantamento reuniu 3,7 milhões de estabelecimentos comerciais credenciados junto à Stone no Brasil.
“No comparativo geral com o mesmo período do ano anterior, o varejo tem tido um desempenho superior”, afirmou o cientista de dados da Stone, responsável pelo levantamento, Matheus Calvelli, em comunicado à imprensa.
“Porém, essa diferença tem se reduzido cada vez mais, quando olhamos para os dados mais recentes, o que é esperado, uma vez que o segundo semestre de 2023 foi, de modo geral, melhor que o primeiro”, acrescentou.
Na comparação com o movimento de junho, as vendas no varejo em julho tiveram queda de 1%, pressionadas pelos segmentos de hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo, com recuo combinado de 5,8%, e artigos farmacêuticos, que apresentaram baixa de 1,2% nas vendas.
Os segmentos que mostraram crescimento de vendas em julho ante junho, segundo o levantamento da Stone, foram materiais de construção (+1,5%), móveis e eletrodomésticos (+1,2%), livros, jornais, revistas e papelaria (+0,5%) e tecidos, vestuário e calçados (+0,4%).
Em meio à recuperação das enchentes que devastaram o Rio Grande do Sul, as vendas no varejo do Estado cresceram 4,3% em julho ante junho.
O Estado ficou entre os quatro cujo varejo teve alta no período, incluindo: Amazonas (9,3%), Roraima (8,6%) e Maranhão (3,9%).
O restante dos Estados mostrou queda de vendas no varejo em julho no comparativo mensal, com destaque para os recuos de 11,5% em Rondônia, 6,7% em Tocantins e 5,8% no Acre. São Paulo, maior mercado para o varejo nacional, amargou queda de 2,6% no período, segundo os dados da Stone.