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Vendas no varejo recuam em agosto, diz Cielo

"No geral, o desempenho do varejo só não foi mais negativo por causa das companhias aéreas. Ao desconsiderar sua participação, a queda geral no mês foi de 2,6%", afirmou Carlos Alves, vice-presidente de produtos e tecnologia da Cielo

por Reuters
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As vendas no varejo em agosto caíram 1,9% sobre o mesmo mês do ano passado, excluindo efeitos da inflação, segundo dados da empresa de meios de pagamento Cielo, divulgados nesta terça-feira.

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Em termos nominais, as vendas de agosto subiram 0,9% na mesma comparação, segundo o índice ICVA, calculado pela companhia mensalmente com base em dados reunidos entre cerca de 1 milhão de varejistas credenciados à empresa.

“No geral, o desempenho do varejo só não foi mais negativo por causa das companhias aéreas. Ao desconsiderar sua participação, a queda geral no mês foi de 2,6%”, afirmou Carlos Alves, vice-presidente de produtos e tecnologia da Cielo.

Segundo a medição da empresa, o segmento que mais puxou o resultado de agosto para baixo foi o de bares e restaurantes, cuja queda nas vendas ocorreu provavelmente pela alta da inflação, que ficou acima da média no setor, afirmou Alves.

As vendas no varejo caíram em termos deflacionados em todas a regiões do país, com o maior recuo ocorrendo no Nordeste (4%). No Norte, as vendas caíram 2,9%, no Centro-Oeste a queda foi de 2,4%; no Sul, caíram 1,6%, e no Sudeste, 0,9%.

O levantamento da empresa apontou que pelo sexto mês seguido, os macrossetores de bens duráveis e semiduráveis e serviços tiveram queda de vendas. No caso de bens duráveis, o segmento com o pior desempenho em agosto foi o de materiais para construção, segundo a Cielo.

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