Quem é não gosta ou não gostaria de viajar mais? Provavelmente boa parte de quem está lendo! O único problema é que, ganhando em reais, muitas vezes fica difícil organizar uma viagem com custos em dólares, euros, libras, não é mesmo? Dói o bolso! Mas lembremos que com um bom planejamento e informações corretas é sempre possível tornar a vontade real. Desta vez, o artigo é para compartilhar algumas sugestões para quem está com ideia de partir rumo a outros países. Vamos lá? Fique à vontade para dividir as suas sugestões também, combinado?
1 – Planeje-se
O primeiro ponto é planejamento. Quem quer viajar para fora, seja a turismo, para fazer um curso ou simplesmente para apreciar um pouco diferentes culturas e formas de se viver, deve considerar a viagem como um dos sonhos a realizar e colocá-la de fato no planejamento financeiro. Lembre-se que sempre falamos o quão é importante ter sonhos e metas para conseguir organizar as finanças, certo? Caso contrário você facilmente desperdiçará recursos que poderiam ser dedicados à realização deles. Anote quanto dinheiro precisará, em quanto tempo gostaria de ir, e quanto teria que economizar por mês para juntar a quantia. Pode valer a pena fazer um esforço e poupar mais por alguns meses para conseguir realizar algo maior.
2 – Pesquise o destino
Algo importante é que, se você não tem um destino certo, lembre-se que pode haver diferenças enormes no seu bolso dependendo da escolha. Esquiar na Suíça ou na Argentina é um exemplo. Aprender inglês na Inglaterra ou África do Sul é outro. Há países mais próximos e mais baratos que podem significar grande economia também. Considere os custos que terá no dia a dia e também com passagens para comparar e decidir!
3 – Passagens
As passagens aéreas internacionais normalmente machucam o bolso, especialmente se estivermos falando de ir para outros continentes ou realizar mais de um voo para chegar ao destino final. Para pagar menos é preciso planejamento e antecedência. Quanto antes você conseguir se planejar, melhor. Faça uma pesquisa procurando a mesma passagem para o curto prazo e para o médio ou longo prazos. Você certamente verá grandes diferenças no preço. Além de tudo, dá para aproveitar promoções que as companhias costumam fazer na baixa temporada e ainda parcelar se for necessário. Para isso, cadastre-se no site das companhias aéreas e buscadores de passagens. Se a ideia for ir de um país a outro na Europa, por exemplo, lembre-se das cias conhecidas como “low cost”, que têm voos internos pelo continente a baixos preços (mas cobram por serviços extras, como despacho de bagagem). E é claro, não se esqueça de dar uma olhada nas milhas do cartão de crédito.
4 – Pesquisa outras opções para chegar ao destino
Você já pensou em fazer um cruzeiro com os habituais sistemas All Inclusive pagando bem menos? Se tiver tempo para ficar viajando, não deixe de considerar outras opções além daquelas mais convencionais. Pegar um navio que está voltando para sua rota de origem em outro continente, por exemplo, pode ser uma forma de pagar menos, assim como ir de trem, ônibus ou carro se o país for mais próximo. Compare.
5 – Hospedagem
Vai sozinho ou com mais gente? Se der para compartilhar a hospedagem e os custos certamente vai sair mais barato. Atualmente as opções são muitas. Hostels, as alternativas em geral mais baratas, há aos montes e acabam sendo uma opção excelente para se conhecer gente do mundo todo, custando muito menos do que hoteis (atente-se apenas para a questão da privacidade). Os hoteis acabaram tendo que concorrer com serviços como o Air Bnb, e oferecendo descontos ou alternativas extras para fisgar os hóspedes. E no caso do Air Bnb, é certamente válido e mais em conta, especialmente se você estiver com mais gente. Afinal, dá para alugar uma casa ou um apartamento e repartir o custo da diária. Para períodos mais longos pode haver, inclusive, um descontinho super válido.
6 – Passeios
Há muitas opções gratuitas por todos os cantos do mundo, por isso vale a pena anotar todas elas e planejar o dia levando-as em conta. Confira a possibilidade de comprar passeios online e também numa espécie de combo, que pode sair mais barato. Quem tem carteira internacional de estudante não deve esquecer da sua nunca e, caso você não tenha ideia de como começar o passeio sem gastar muito, procure os walking tours que costumam existir em todos os cantos do mundo. Neles, um guia normalmente nativo, passeia a pé com os viajantes por alguns lugares turísticos e vai contando histórias interessantes. Não costuma ser caro, muitas vezes até o turista pode pagar o que acha que vale. O Google e sites como TripAdvisor podem ajudar na busca.
7 – Seguro Viagem
O seguro viagem é algo importante em uma viagem internacional. Aliás, muitos países o exigem logo na entrada do viajante. A melhor forma de gastar menos ou até de nem gastar nada é checar se o seu cartão de crédito o oferece. Algumas companhias dão seguro viagem de graça para quem compra a passagem com o cartão. Outras nem exigem isso. Informe-se antes. E caso não tenha o serviço de graça, pesquise os preços, pois eles variam. Cheque também se seu banco oferece desconto com empresas parceiras ou se ele pode ser pago com seus pontos do cartão.
8 – Troca de moeda
Pesquise taxas cobradas nas casas de câmbio e bancos e também alternativas como amigos, conhecidos e startups que promovem a troca de câmbio, como o GoMoney. Lembre-se, entretanto, de checar se a moeda é real antes de comprá-la. Existe uma caneta no mercado que ajuda com esta tarefa. Algo importante é procurar realizar somente uma troca de moeda para não perder dinheiro. Por exemplo, se você quer trocar reais por libras, procure fazer esta troca diretamente, e não trocar reais por euros e depois euros por libras, entende? Nestas transações você acaba perdendo. É legal também não trocar todo o dinheiro de uma vez só, mas algumas, para que você possa de certa forma compensar as potenciais oscilações da moeda. Agora é com você! Fique à vontade para sugerir mais dicas e uma ótima próxima viagem!