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Vivo pode embolsar R$ 4,5 bi com transição regulatória

Mudança regulatória aliviará a empresa da obrigação de manter serviços fixos deficitários, como telefonia tradicional, permitindo focar em alternativas modernas e rentáveis

por Gustavo Kahil
3 min leitura
Vivo

A transição do modelo de concessão para autorização no setor de telecomunicações promete trazer ganhos significativos para a Vivo (VIVT3), segundo relatório do Safra. Estima-se que a mudança possa gerar cerca de R$ 4,5 bilhões líquidos para a empresa nos próximos anos, representando 5% de seu valor de mercado.

“Nossas estimativas partem do pressuposto de que o negócio de voz, um negócio não rentável, será mantido nos próximos 10 anos, após os quais acreditamos que o negócio será parcialmente descontinuado”, avalia o analista Silvio Dória.

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Essa mudança regulatória aliviará a Vivo da obrigação de manter serviços fixos deficitários, como telefonia tradicional, permitindo focar em alternativas modernas e rentáveis. Além disso, a empresa poderá monetizar ativos reversíveis, como imóveis e infraestrutura de cobre, com uma arrecadação estimada de R$ 1,3 bilhão.

Outro benefício importante será a reversão de provisões fiscais relacionadas ao modelo de concessão, com um impacto positivo de R$ 594 milhões no balanço da companhia.

Embora a migração dependa da aprovação do Tribunal de Contas da União (TCU), a Vivo já se comprometeu a investir R$ 4,5 bilhões em infraestrutura de internet, especialmente em áreas rurais, e a manter serviços fixos até 2028 onde não há concorrência.

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Se aprovada, a medida pode transformar o cenário financeiro da empresa, que terá maior flexibilidade para focar em inovações e na ampliação de sua rede de banda larga e serviços móveis​

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