O economista Felipe Miranda, sócio da Empiricus Research e autor do polêmico e contundente relatório “O Fim do Brasil”, apresentou nos últimos dias mais uma tese que vem gerando extrema curiosidade no mundo financeiro. Desta vez, Felipe apresenta argumentações que dão conta de uma grave recessão nos próximos 10 anos.
Todos se lembram que ao apresentar “O Fim do Brasil”, o autor recebeu diversas críticas, inclusive de alguns leitores aqui mesmo no Dinheirama, que destacavam o tom alarmista das previsões do relatório. Acontece que as previsões acabaram sendo até otimistas, e o próprio autor no começo do ano chegou a afirmar que a deterioração do cenário “foi pior do que ele mesmo imaginava”.
Para sustentar a tese de “10 anos de recessão”, Felipe analisa algumas recentes informações sobre a economia do Brasil:
- O mercado de trabalho brasileiro anunciou o pior mês de criação de vagas de trabalho desde 1999;
- O Banco Central dos EUA piorou suas projeções para crescimento, taxa de desemprego e inflação da maior economia do mundo;
- O dólar bateu nos últimos dias a sua máxima em 12 anos, a R$ 3,28;
- O petróleo voltou a tocar patamar próximo de US$ 40 por barril (o que coloca em xeque o Pré-sal);
- A agência Fitch desembarcou no País para atualizar o rating brasileiro;
- Dilma atingiu o pior nível de popularidade de um presidente desde o impeachment de Collor, complicando ainda mais o ajuste fiscal.
O leitor mais atento percebeu que os pontos acima também relatam problemas econômicos de ordem externa – até por isso, uma crise internacional de graves proporções estaria se aproximando. De acordo com Felipe, essa possibilidade foi criada pela ação dos bancos centrais de todo o mundo, após a crise de 2008. No afã de estimular as economias locais, as autoridades monetárias injetaram maciças doses de dinheiro no sistema, a taxas de juros muito baixas (ou até mesmo zeradas).
Segundo Felipe, cerca de US$ 12 trilhões entraram em circulação desde aquele ano para evitar que uma profunda crise. Com mais dinheiro, as pessoas se endividaram ainda mais e o grau de alavancagem de bancos e empresas somados se tornou a raiz do problema, apontando para formação de “bolhas” que podem estourar em pouco tempo.
Sinais da crise no Brasil
Por aqui, os primeiros sinais de que as coisas não estão bem são latentes. O pessimismo que se instaurou no país deu margem para movimentos que cobram em gigantescas marchas até o afastamento da atual Presidente, a recém reeleita Dilma Rousseff.
Felipe destaca alguns sinais ainda mais claros que sinalizarão o agravamento da crise por aqui:
- Forte valorização do dólar, que pode bater em R$ 4;
- Possível perda do grau de investimento do Brasil;
- Aumento dos juros pagos pelo Brasil para captar dinheiro;
- Forte queda no valor das ações;
- Aumento do desemprego;
- Queda dos salários e deterioração dos indicadores de distribuição de renda. “Os avanços sociais conquistados desde os anos 90 estarão em risco”, crava Felipe.
Você está preparado para atravessar uma década de recessão?
Lidar com a economia não é tarefa fácil; para as pessoas comuns, que não enxergam facilmente algumas ciladas do mercado, o desafio é maior ainda. Por isso é importante ter à disposição informação e acesso a profissionais gabaritados, que no momento das tempestades funcionem como um farol capaz de nos direcionar para um local seguro.
Ao apresentar a tese de “10 anos de Recessão”, Felipe Miranda e a equipe da Empiricus estão apresentando também direções para quem quer superar esse período de grave crise. Acesse uma aula em vídeo preparada por Felipe Miranda (clique aqui para assistir), onde são apresentados os detalhes para sua tese e também qual o antídoto proposto para atravessar as dificuldades.
Aproveite a oportunidade, assista a aula e tenha acesso a informações que poderão preservar na próxima década a saúde de suas finanças. Até a próxima!!!
Nota: Esta coluna é mantida pela Empiricus, que contribui para que os leitores do Dinheirama tenham acesso a conteúdo gratuito de qualidade.
Foto: 3D finance graph, Shutterstock