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XP Asset anuncia fundo de R$ 800 mi para compra de direitos comerciais do Brasileirão

O anúncio ocorre após a adesão de vários clubes brasileiros à chamada Lei da SAF (Sociedades Anônimas do Futebol), aprovada em 2021

por Reuters
3 min leitura
(Imagem: Reprodução/jarmoluk/Pixabay)

A XP Asset anunciou nesta quinta-feira, em parceria com a Life Capital Partners (LCP), a criação de um fundo de 800 milhões de reais para investir na compra dos direitos comerciais do Campeonato Brasileiro dos clubes que pertencem ao bloco formado por Liga Forte de Futebol (LFF) e Grupo União.

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O Sports Media Futebol Brasileiro Advisory é voltado para investidores qualificados e institucionais, com ticket mínimo de 10 mil. Também serão disponibilizadas cotas de “capital call” de 1 milhão de reais para ampliar o patrimônio líquido do fundo, informou a XP Asset.

O bloco comercial LFF e Grupo União é atualmente composto por 23 clubes, entre eles Internacional, Athletico-PR, Botafogo, Coritiba, Cruzeiro, Vasco, Fluminense e Fortaleza.

“Os brasileiros são apaixonados por futebol, mas o esporte como um produto de investimento nunca foi acessível”, disse Bruno Castro, CEO da XP Asset, que tem 155 bilhões de reais em ativos sob gestão.

“Algumas das maiores ligas de futebol do mundo vêm sendo potencializadas por esse modelo de negócio, e o futebol brasileiro terá a oportunidade de atingir todo o seu potencial de geração de receita e visibilidade.”

O anúncio ocorre após a adesão de vários clubes brasileiros à chamada Lei da SAF (Sociedades Anônimas do Futebol), aprovada em 2021, que permitiu a transformação de clubes de futebol em empresas.

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Clubes tradicionais do país foram comprados nos últimos meses, como o Cruzeiro, que teve uma participação de controle adquirida pelo ex-atacante Ronaldo, e o Botafogo, que recebeu investimento do empresário norte-americano John Textor.

“A diversificação nos portfólios, a maior profissionalização dos esportes e as novas tecnologias de mídia têm trazido cada vez mais investidores”, acrescentou Carlos Gamboa, sócio da LCP, que avalia que esse mercado ainda vai amadurecer mais.

“Inclusive deve se expandir para outras modalidades nos próximos anos”, acrescentou. “É só o começo de uma nova era nos investimentos em esporte.”

Mais cedo neste mês, a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) divulgou parecer sobre o entendimento da autarquia acerca das normas aplicáveis às SAFs que desejarem acessar o mercado de capitais para financiar suas atividades.

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