A XP (XP;XPBR31) fechou o quarto trimestre de 2024 novamente com lucro líquido e receitas recorde. Com um lucro líquido ajustado de R$ 1,210 bilhão, a companhia registrou um crescimento de 16% ano contra ano e de 2% em relação ao terceiro trimestre do ano passado.
A receita bruta somou R$ 4,725 bilhões, 10% acima do mesmo intervalo de 2023 e 4% acima do terceiro trimestre. A receita líquida foi de R$ 4,487 bilhões, alta anual de 11% e trimestral de 4%.
A margem do lucro líquido ficou em 27%, aumento anual de 126 pontos-base e queda trimestral de 51 pontos-base.
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O EBT métrica que reúne os desempenhos operacional e financeiro, antes da taxação de impostos foi de R$ 1,289 bilhão, 30% acima do quarto trimestre de 2023 e 6% superior ao terceiro trimestre.
O retorno sobre o patrimônio (ROAE) ajustado subiu 230 pontos-base no quarto trimestre em relação ao mesmo período do ano anterior e avançou 40 pontos-base no trimestre, para 23,4%.
A margem EBT fechou o quarto trimestre em 28,7%, 413 pontos-base acima do mesmo trimestre de 2023 e 66 pontos-base acima do terceiro trimestre.
A base de clientes da XP alcançou 4,68 milhões, 3% acima do quarto trimestre de 2023 e 1% maior do que o terceiro trimestre.
Os ativos totais de clientes totalizaram R$ 1,227 trilhão de ativos sob custódia, um crescimento de 9% em relação ao mesmo período do ano anterior.
No ano de 2024, o lucro líquido somou R$ 4,544 bilhões em 2024, 17% acima de 2023 e a receita líquida atingiu R$ 17,1 bilhões, alta de 15%, ambos recordes.
XP mais forte
Citando lucro e receitas recordes, o presidente da XP, Thiago Maffra, destacou que o resultado foi atingido em um ano de muita volatilidade no cenário macroeconômico e “mostrando assim que as estratégias de diversificação de resultado, através de novos serviços e produtos, nos tornaram muito mais resilientes”.
No release de resultado, Maffra afirmou ainda que 2025 será mais uma oportunidade para demonstrar a força anticíclica do modelo de negócios.
“O ambiente de juros mais alto deverá beneficiar diretamente o crescimento de Client Assets, principal driver de receita dos principais produtos de investimento no varejo.
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Maffra acrescentou que espera outro ano robusto para renda fixa, “além de uma expansão do nosso market share em mercados estratégicos, como o de DCM (crédito privado)”. O executivo mencionou ainda que as novas verticais de negócios continuam a crescer acima da média, “contribuindo para a diversificação e a resiliência de receitas”.
O executivo reiterou que a companhia deve entregar o guidance para 2026 fornecido no Investor Day em 2023, “apesar das muitas mudanças que observamos no cenário macroeconômico”.
No final de 2023, a XP previu um guidance de receita anual ao final de 2026 entre R$ 22,8 bilhões e R$ 26,8 bilhões. A XP previu também alcançar uma margem EBT de 26% de margem, superada no terceiro trimestre.
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(Com Estadão Conteúdo)