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8 Resoluções Financeiras para um 2020 melhor (e mais rico)

por Conrado Navarro
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8 Resoluções Financeiras para um 2020 melhor (e mais rico)

O ano de 2020 finalmente chegou, e com ele algumas resoluções financeiras importantes. Para alguns, um alívio; para outros, esperança. O fato é que todos nós prometemos alguma coisa relacionada ao dinheiro na virada de ano.

Juntar dinheiro? Investir mais? Diversificar a carteira? Começar o controle financeiro? Colocar o orçamento familiar em dia? Diminuir (acabar) com o endividamento? Dar entrada na casa própria? Trocar de carro? Qual foi sua promessa?

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Resoluções financeiras para 2020

Será que você é capaz de criar sua própria lista de resoluções financeiras para este ano? Quantas mudanças colocaria? Vou ajudá-lo começando com oito passos fundamentais para um criar um ano financeiramente mais tranquilo.

1. Ler e conversar mais sobre dinheiro

Todo assunto evitado se transforma em terreno fértil para tabus, mitos e falsas verdades absolutas. É assim com as drogas, sexo, política e, claro, dinheiro. Não precisa ser assim, afinal dinheiro é parte do nosso dia a dia.

Você pode se interessar mais por temas relacionados ao seu bolso e colocar na rotina leituras sobre finanças e investimentos, bem como mais tempo dedicado ao aprendizado prático destas áreas.

Além disso, é fundamental provocar-se em relação ao que aprendeu, o que só acontece quando você compartilha o conhecimento e o coloca em prática. A ideia aqui é que o dinheiro passe a ser um assunto tratado com naturalidade, não com reservas e medo.

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2. Registrar receitas e despesas

A frase mais famosa entre consultores e especialistas em gestão financeira é clássica: “se você não mede, não consegue controlar; se não controla, não melhora”. Afirmação batida, é verdade, mas pertinente sempre que o assunto é dinheiro.

Como saber se você está exagerando em determinada área de sua vida se você não avaliar quanta energia e dinheiro está alocando nela? Não dá. O orçamento familiar nada mais é do que um registro do que acontece com seu fluxo de caixa – de onde vem e para onde vai sua grana.

O básico, portanto, significa registrar seus ganhos líquidos e suas despesas, mas sempre se lembrando de categorizar bem e com nomes que você compreenda, evitando “Outros”, “Diversos” e coisas afins. Resoluções financeiras requerem compromisso com a realidade, lembre-se sempre disso.

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3. Pagar mais à vista

Há quem defenda que pagar à vista não faz muito sentido quando o produto custa a mesma coisa para pagamento imediato e em muitas vezes. Trata-se de uma interpretação rasa do bom planejamento financeiro, por duas razões:

  • Todo pagamento a prazo embute um prêmio de risco: não faz sentido um produto custar a mesma coisa hoje e daqui 12 meses. A economia não será a mesma e muita coisa pode mudar, principalmente no Brasil;
  • O fator psicológico tem enorme influência no sucesso da educação financeira: pagar à vista não é só melhor quando se tem desconto, mas também como uma forma de tratar o orçamento. Se você tem dinheiro, compra; se não tem, junta. Isso faz muita diferença na fixação do hábito e criação de disciplina.

Experimente pagar mais à vista como uma forma de criar boas práticas de consumo, evitando o endividamento excessivo e o costume de jogar tudo para depois. É hora de assumir a responsabilidade e lidar com o bolso de forma direta.

4. Diminuir a quantidade de cartões de crédito

Não faz sentido “colecionar” cartões de crédito e esta é uma das resoluções financeiras mais importantes. Primeiro porque não é sinal de status ter um monte de cartões na carteira; segundo que você não vai conseguir usar todos eles como precisa para ter, de fato, vantagens através de seus programas de benefícios.

O cartão de crédito é uma ferramenta muito útil para centralizar o pagamento das contas e compras em uma única data – o vencimento da fatura. Logo, o essencial no planejamento é conhecer muito bem esta data e garantir que você terá dinheiro para pagar integralmente o que deve quando ela chegar.

A jogada aqui consiste em ter no máximo dois cartões de crédito, pois assim você consegue dividir seu mês em duas etapas iguais, de 15 dias cada, e programar suas compras de acordo com seu fluxo de caixa, podendo usar janelas específicas para comprar e jogar o pagamento para o mês seguinte.

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5. Guardar dinheiro toda semana (ou todo mês)

Todo mundo é capaz de guardar dinheiro uma vez. Duas. Três. Fazer disso um hábito e manter a disciplina precisa estar na lista de resoluções financeiras todo ano. Sem falta. O objetivo é conseguir criar uma rotina de consumo consciente aliada ao potencial de juntar dinheiro.

O mais fácil é começar com pouco dinheiro e em intervalos mais curtos. Experimente guardar R$ 10,00 hoje, agora, e daqui dois dias repita isso. E de novo daqui quatro dias. E no quinto dia também. Guarde R$ 5 que seja. Faça isso repetidas vezes.

O processo de juntar dinheiro é absolutamente simples e sem mistério. É uma sequência de decisões simples de separar uma quantia antes que ela vire uma besteira no orçamento. Então lembre-se de tentar guardar a maior parte do dinheiro quando o salário cair, e viva com o restante.

6. Diminuir os gastos com água e luz

Um dos principais vilões do orçamento é o hábito. Os costumes da família ao tomar banho, usar secador de cabelo, deixar os aparelhos ligados mesmo sem uso, entre outros, parecem inocentes, normais, mas fazem “estrago” no orçamento.

A partir de janeiro de 2020, todos os brasileiros podem aderir à Tarifa Branca, uma opção interessante para consumidores capazes de fugir do gasto de energia nos horários de pico (entre 18h e 21h). Será que não é esse o seu caso?

A Tarifa Branca pode representar até 20% de economia na conta se você evitar os horários de pico, mas pode fazer sua conta subir se você não se atentar a este aspecto. Para mudar e experimentar, basta ligar para a companhia de energia de seu estado.

7. Não emprestar dinheiro (nem seu nome)

Claro que não poderia faltar nas resoluções financeiras de Ano Novo o ponto mais importante da educação financeira: você e seu nome. Para preservar o protagonista de tudo, lembre-se de não emprestar dinheiro para ninguém. E nem pensar em emprestar seu nome.

Se você tem condições financeiras apropriadas, gosta muito da pessoa e ela precisa, doe o dinheiro. Simples assim. Emprestar pressupõe receber de volta, e o desgaste com isso ao longo do ano pode custar sua paciência, a amizade e o dinheiro. O efeito psicológico disso é terrível.

Quanto ao seu nome, ele é simplesmente a coisa mais importante que você tem aqui neste plano de vida. Emprestá-lo para que alguém possa comprar alguma coisa é como se fosse possível se passar por outra pessoa. Esqueça, ninguém tem a mesma consideração pela sua vida que você.

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8. Participar do Desafio 7 Dias para guardar dinheiro

Depois de tantas resoluções financeiras capazes de colocar você para refletir e agir de forma diferente em relação ao seu bolso, é hora de presentear você com uma experiência simples, porém poderosa: um desafio capaz de fazer você juntar dinheiro.

É assim: você guarda R$ 1 hoje, R$ 2 amanhã, R$ 3 no dia seguinte, R$ 4 no quarto dia, R$ 5 no quinto, R$ 6 no sexto dia e, finalmente, R$ 7 no sétimo e último dia. Em 7 dias, guardando R$ 1 a mais no dia em relação ao dia anterior, você terá juntado R$ 28. Você consegue?

Ah, mas não é guardar na carteira, no colchão ou no cofrinho não. É muito melhor e mais interessante que isso. Que tal usar um App que rende mais que a poupança, totalmente gratuito e seguro? Conheça a Grão e o Desafio 7 Dias (clique e participe).

Conclusão

Esqueça a ideia de revolucionar completamente seus hábitos no ano que começa ou de criar planos mirabolantes para finalmente juntar dinheiro e tomar o controle das finanças. Essas coisas são bonitas no Instagram, mas não funcionam na prática.

Para criar hábitos novos, prefira resoluções financeiras simples e práticas, como as que compartilhei hoje neste texto. Faça o que for possível, não o que parece incrível. Experimente!

Feliz Ano Novo, com dinheiro no bolso. De Grão em Grão, você realizará cada um de seus objetivos. Até a próxima!

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