Os contratos futuros de soja negociados em Chicago fecharam em alta nesta terça-feira, com os traders ajustando suas posições antes do final do ano, enquanto a oleaginosa também recebeu suporte do milho e do trigo.
Os futuros do trigo subiram mais de 3% na terça-feira, com os comerciantes reagindo a potencias problemas nas rotas marítimas no Mar Negro depois que a Ucrânia atingiu um grande navio de guerra russo.
O ataque levantou preocupações em relação à estabilidade da importante rota global de transporte de grãos, disseram traders.
Em Chicago, o contrato de soja mais ativo fechou em alta de 12,75 centavos, a 13,19 dólares por bushel.
Alguns produtores de Mato Grosso, principal Estado agrícola do Brasil, já começaram a colheita de soja da safra 2023/24, uma temporada marcada pelo clima quente e seco que acelerou o ciclo da cultura ao mesmo tempo em que reduziu as produtividades, segundo relatos colhidos pela Reuters.
A produção de ração animal da China aumentou nos primeiros 11 meses de 2023, mas o uso de farelo de soja como matéria-prima caiu 11% em relação ao ano anterior, informou o Ministério da Agricultura, em meio a um esforço para reduzir a forte dependência do país das importações de soja.
Já os futuros do milho na bolsa de Chicago terminaram em alta de mais de 1% na terça-feira, apoiados por preocupações renovadas sobre as rotas marítimas do Mar Negro e um forte aumento no petróleo causado pela crise no Oriente Médio.
O milho fechou em alta de 7,25 centavos, a 4,8025 dólares por bushel. O trigo fechou o dia em alta de 20 centavos, a 6,3625 dólares por bushel, o valor de fechamento mais alto desde 7 de dezembro.