Numa sessão marcada pela baixa liquidez em função do feriado nos Estados Unidos, o dólar (USDBLR) à vista oscilou em margens estreitas ante o real e fechou a segunda-feira em leve baixa, em um dia sem referências fortes para as cotações e de sinais divergentes para a moeda norte-americana no exterior.
O dólar à vista fechou o dia cotado a 4,9621 reais na venda, em baixa de 0,11%. Em fevereiro, a moeda norte-americana acumula alta de 0,48%.
Na B3, às 17:11 (de Brasília), o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento caía 0,16%, a 4,9670 reais.
O feriado do Dia dos Presidentes nos EUA manteve os mercados de títulos e ações fechados em Nova York, o que também reduziu as negociações com moedas ao redor do mundo.
No Brasil, o evento de maior destaque da agenda era a divulgação do Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), no início do dia.
Considerado um sinalizador para o Produto Interno Bruto (PIB), o IBC-Br subiu 0,82% em dezembro ante novembro, em dado dessazonalizado, acima do avanço de 0,75% projetado pelo mercado.
Foi o quarto resultado mensal positivo e o mais forte desde abril de 2023 (+1,3%), o que ajudou o índice a fechar o quarto trimestre com expansão de 0,22% sobre os três meses anteriores, em dado dessazonalizado.
Ainda que os números do IBC-Br tenham sido positivos, eles pouco impactaram os negócios no Brasil — seja no câmbio, seja no mercado de juros.
O dólar à vista, que marcou a cotação máxima de 4,9721 reais (+0,09%) às 9h02, cedeu a uma mínima de 4,9521 reais (-0,31%) às 11h18. No restante do dia, sem catalisadores, oscilou entre estas margens estreitas.
O movimento no Brasil ocorreu enquanto no exterior o dólar manteve à tarde leve alta ante uma cesta de moedas fortes. Em relação às demais divisas, os sinais do dólar eram mistos.
Às 17:11 (de Brasília), o índice do dólar que mede o desempenho da moeda norte-americana frente a uma cesta de seis divisas subia 0,04%, a 104,250.
Pela manhã, o Banco Central vendeu todos os 16.000 contratos de swap cambial tradicional ofertados para rolagem dos vencimentos de abril.