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Veja os 9 destaques de hoje: Yduqs desaba 11%

Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa subiu 0,44%, a 128.154,79 pontos

por Reuters
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Yduqs Estácio

O Ibovespa (IBOV) fechou em alta nesta segunda-feira, em meio à repercussão de resultados corporativos, com destaque para Azul (AZUL4), BTG Pactual (BPAC11) e Yduqs (YDUQ3), enquanto o final do dia reserva as performances trimestrais de Petrobras (PETR4) e Natura (NATU3), entre outros.

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Investidores também aguardam a ata da última reunião de política monetária do banco central brasileiro na terça-feira antes da abertura, principalmente após a decisão dividida da semana passada, que reduziu a Selic para 10,50% ao ano.

Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa subiu 0,44%, a 128.154,79 pontos, tendo chegado a 128.669,39 pontos na máxima e a 127.598,83 pontos na mínima do pregão.

O volume financeiro somou 18,35 bilhões de reais, abaixo da média diária no ano de 23,95 bilhões de reais.

A agenda externa é mais um componente sob os holofotes, com destaque para dados de inflação nos Estados Unidos, principalmente o índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) de abril na quarta-feira.

De acordo com o CEO da Hike Capital, Jonas Carvalho, o pregão brasileiro teve uma sessão de liquidez reduzida, o que é natural antes de divulgações relevantes, como é o caso da ata da última decisão do BC no Brasil e dos dados de inflação nos EUA.

“É uma semana importante, com bastante coisa para monitorar”, acrescentou.

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O analista Sidney Lima, da Ouro Preto Investimentos, também observou volatilidade em meio à expectativa para a ata, que pode sinalizar o ritmo de cortes da Selic, mas citou também notícias da China que ajudaram papéis de mineração e siderurgia.

Pesquisa Focus divulgada nesta segunda-feira mostrou que a mediana das projeções agora aponta a Selic a 9,75% no final do ano, de 9,63% no levantamento anterior. Para a decisão de junho, permaneceu a projeção de corte de 0,25 ponto percentual.

Destaques

Vale (VALE3) subiu 0,59%, em dia de alta dos preços futuros do minério de ferro na China, com o contrato mais negociado na Bolsa de Mercadorias de Dalian (DCE) encerrando o dia com alta de 2,42%, a 888 iuanes (122,75 dólares) a tonelada.

No setor de mineração e siderurgia do Ibovespa, os destaques foram CSN Mineração (CMIN3) e CSN (CSNA3) com acréscimos de 8,48% e 2,17%, respectivamente.

Petrobras (PETR4) valorizou-se 0,1%, endossada pelo avanço dos preços do petróleo no exterior antes da divulgação do resultado do primeiro trimestre, após o fechamento do mercado.

BTG Pactual (BPAC11) avançou 1,64%, após mostrar lucro líquido ajustado do primeiro trimestre de 2,89 bilhões de reais ante 2,26 bilhões de reais um ano antes, enquanto a rentabilidade sobre patrimônio medida pelo ROAE aumentou para 22,8%.

“Os resultados do BTG mostraram resiliência mais uma vez, entregando bons resultados, com resultado final um pouco acima da nossa estimativa”, afirmaram analistas do Safra.

Itaú Uibanco (ITUB4) fechou com elevação de 1,23%, enquanto Bradesco (BBDC4) ganhou 0,45%.

Azul (AZUL4) subiu 1,36%, tendo como pano de fundo o resultado do primeiro trimestre, com prejuízo líquido ajustado de 324,2 milhões de reais, queda de 55,4% sobre o resultado negativo de um ano antes.

A receita líquida somou 4,7 bilhão de reais, avanço de 4,5% sobre um ano antes. Analistas do Bradesco BBI avaliaram que a companhia aérea teve forte desempenho operacional.

Yduqs (YDUQ3) desabou 11,85%, em meio à análise do resultado do primeiro trimestre com lucro líquido ajustado de 173 milhões de reais.

Analistas do Santander destacaram como pontos negativos o volume “decepcionante” para o segmento presencial e a deterioração das provisões.

Do lado positivo, apontaram que o segmento premium continua forte e os preços para alunos de nível superior aumentaram acima da inflação.

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