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Ibovespa recua com ajustes após feriado 

Às 10h40, o Ibovespa caía 0,92%, a 114.917,98 pontos

por Reuters
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A bolsa paulista tinha um viés de baixa nesta sexta-feira, na volta do feriado, refletindo ajustes ao movimento negativo de ADRs brasileiros na véspera, quando dados dos Estados Unidos reforçaram temores sobre os próximos passos do Federal Reserve, particularmente o risco de mais uma alta dos juros neste ano.

Às 10h40, o Ibovespa caía 0,92%, a 114.917,98 pontos. O volume financeiro no pregão somava 2,3 bilhões de reais. O contrato futuro do Ibovespa com vencimento mais curto, em 18 de outubro, recuava 0,96%, a 116.245 pontos.

Na véspera, quando não houve negociação na B3 em razão do Dia da Independência, o MSCI Brazil, principal ETF brasileiro negociado em Nova York e uma relevante referência global para as ações brasileiras, caiu 1,95%. As bolsas norte-americanas também recuaram ainda afetadas por notícias da Apple.

Conforme observou a equipe de economia do Bradesco, o conjunto de indicadores corrobora a expectativa de moderação da atividade global, mas o ritmo lento de descompressão dos índices inflacionários torna mais incerto o debate em torno do fim do aperto monetário nas economias centrais.

“Ao mesmo tempo, a China segue acumulando sinais de enfraquecimento da economia local, mesmo após estímulos governamentais”, acrescentou em nota a clientes.

Nesta sexta-feira, em Wall Street, a cautela continuava presente, mas o S&P 500 ensaiava melhora, com alta de 0,27%, enquanto agentes financeiros aguardam a divulgação de dados de inflação na próxima semana para ajudar a calibrar as apostas para a decisão de juros do Fed neste mês.

Destaques

Vale (VALE3) recuava 2,28%, a66,45 reais, em dia de declínio dos futuros do minério de ferro na China após o planejador estatal daquele país se comprometer a intensificar a supervisão regulatória do mercado. O contrato mais negociado na Bolsa de Commodities de Dalian da China encerrou as negociações do dia com queda de 2,1%, a 827,50 iuans (112,61 dólares) por tonelada. Na véspera, o ADRs da Vale fecharam em baixa de mais de 3%.

Petrobras (PETR4) tinha variação negativa de 0,15%, a 33,47 reais, em meio a ajustes ao desempenho (-2,23%) de seu ADR na quinta-feira, enquanto o último pregão da semana era de alta dos preços do petróleo no mercado internacional, com o Brent avançando 0,37%.

A Petrobras também informou nesta sexta-feira que suas refinarias atingiram em agosto um novo recorde de utilização de capacidade, alcançando o patamar de 97,3%, melhor resultado desde dezembro de 2014.

Itaú (ITUB4) cedia 0,52%, a 26,59 reais, e Bradesco (BBDC4) perdia 0,56%, a 14,3 reais, mantendo o viés de baixa que tem sido a marca dos últimos pregões em meio ao desconforto de investidores com potenciais reflexos no setor de medidas recentes do governo federal, incluindo projetos para acabar com o mecanismo de juros sobre capital próprio e limitar as taxas de juros cobrados no crédito rotativo dos cartões.

Via (VIIA3) tinha queda de 4,17%, a 1,15 reais, após um respiro no último pregão, mantendo-se em níveis de 2016. A companhia precifica no próximo dia 13 oferta primária subsequente de ações, com expectativa de levantar cerca de 1 bilhão de reais que serão usados para melhoraria da estrutura de capital. No setor, Magazine Luiza (MGLU3) recuava 2,32%.

Suzano (SUZB3) mostrava declínio de 3,39%, a 48,17 reais, tendo no radar relatório de analistas do Morgan Stanley reduzindo a recomendação dos papéis da fabricante de celulose para “equal-weight”, mas mantendo o preço-alvo de 53 reais. No setor, Klabin (KLBN4) recuava 1,52%, a 22,09 reais.

CVC (CVCB3) subia 1,3%, a 2,34 reais, em meio a um movimento de recuperação, após perder quase 11% nos três primeiros pregões da semana. No setor de viagens,Gol (GOLL4) recuava 1,64%, mesmo após divulgar alta de 11,6% na procura por voos da empresa em agosto sobre o mesmo mês do ano passado, com a oferta avançando 7,7%.

Vamos (VAMO3) valorizava-se 0,84%, a 10,82 reais, após acumular um tombo de quase 12% dos dois pregões anteriores. A gestora de frotas de veículos pesados comunicou no final da quinta-feira que fez acordo para comprar a frota de veículos do grupo em recuperação judicial Petrópolis por cerca de 576 milhões de reais à vista.

GPA (PCAR3) cedia 1,93%, a 4,57 reais, tendo como pano de fundo anúncio do varejista de que seu controlador, o francês Casino, propôs início de negociações para compra da participação indireta detida pelo GPA na empresa de comércio eletrônico Cnova.

O anúncio ocorreu no mesmo dia em que o Casino obteve na França período de suspensão de pagamento de obrigações de dívida de unidades da empresa.

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