O ex-líder da banda de K-pop BIGBANG, conhecido como G-Dragon, foi interrogado pela polícia nesta segunda-feira por acusações de uso de drogas ilícitas, no mais recente caso a envolver artistas sul-coreanos e suposto uso de entorpecentes.
A investigação contra o artista e rapper, cujo nome verdadeiro é Kwon Ji-yong, ocorre em meio a uma política de repressão de drogas ilegais por parte do governo do presidente conservador da Coreia do Sul, Yoon Suk Yeol.
Depois de as acusações terem vindo a público, no fim de outubro, as ações de algumas agências de K-pop caíram, incluindo a que agenciava Kwon, a YG Entertainment, embora elas tenham se recuperado depois.
Ao deixar a delegacia, Kwon, de 35 anos, negou as acusações e afirmou que um teste toxicológico feito durante o interrogatório deu negativo. Ele afirmou que está cooperando com a polícia.
A delegacia da cidade de Incheon foi a mesma onde Lee Sun-kyun, astro do filme “Parasita”, vencedor do Oscar, foi interrogado no fim de semana sob a acusação de uso de droga ilícita.
A Coreia do Sul tem leis duras contra as drogas, e os crimes podem receber punição de seis meses a 14 anos de prisão, neste caso para traficantes e reincidentes.
A BIGBANG dominou a cena do K-pop depois de seu surgimento, em 2006. Kwon e quatro outros ex ou atuais membros buscaram carreiras solo.