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Cacau de Londres fecha em alta e café robusta também sobe

A produção atual de culturas leves está prevista entre 25 mil e 35 mil toneladas, em comparação com 15 mil toneladas no ano passado

por Reuters
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Os futuros do cacau de Londres na ICE subiram pelo segundo dia nesta quarta-feira, em negociações fracas, mas voláteis, com os investidores incertos se uma forte escassez de oferta já está precificada.

O cacau mais que dobrou em valor só neste ano.

Os mercados nos Estados Unidos estiveram fechados devido a feriado.

Cacau

O contrato setembro do cacau de Londres subiu 1,1%, para 7.767 libras por tonelada, ampliando o ganho de 1,4% de terça-feira, após um declínio de quase 6% na segunda-feira.

As compras de cacau com qualidade certificada no segundo maior produtor mundial, Gana, desde o início da temporada, em 1º de setembro, caíram 33,7% ano a ano, para 412.833 toneladas em 23 de maio, segundo o órgão regulador do setor Cocobod.

A produção atual de culturas leves está prevista entre 25 mil e 35 mil toneladas, em comparação com 15 mil toneladas no ano passado, acrescentou o órgão regulador, elevando a produção total da temporada para cerca de 450 mil toneladas.

Cocobod havia previsto inicialmente uma produção de 800 mil toneladas nesta temporada.

Café

O contrato setembro do café robusta subiu 1,7%, para 4.060 dólares a tonelada, embora os preços tenham permanecido bem abaixo do pico recorde de 4.394 dólares estabelecido neste mês.

Os preços do café robusta caíram dos picos recordes recentes, à medida que as chuvas no principal produtor, o Vietnã, retornam e a colheita do segundo maior exportador, a Indonésia, tem um bom início.

No geral, porém, permanecem preocupações de que as chuvas no Vietnã tenham chegado tarde demais para reverter os danos causados ​​pela seca mais cedo este ano, o que significa que a safra da próxima temporada irá, na melhor das hipóteses, igualar os níveis abaixo da média desta temporada.

Açúcar

O contrato agosto do açúcar branco subiu 1,3%, para 553,50 dólares a tonelada.

A Índia, segundo maior produtor mundial de açúcar, deve receber menos chuvas do que o usual em junho devido ao lento progresso das monções, disse o departamento meteorológico do país, levantando preocupações para o setor agrícola.

O tempo seco no Brasil, principal produtor, também permaneceu uma preocupação, mas o mercado continua a operar dentro de uma faixa de preços, com um excedente de oferta esperado pela maioria dos analistas para a temporada 2024/25 (outubro-setembro).

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