Os futuros do cacau na ICE subiram mais de 15% na semana, atingindo novos picos históricos nesta sexta-feira, dando sequência a um rali intenso que tem dobrado seus preços este ano.
Cacau
O contrato julho do cacau em Londres subiu 306 libras, ou 4,7%, para 6.818 libras por tonelada, após subir a um recorde de 6.843 libras. Na semana, o contrato subiu 18%.
O contrato julho do cacau em Nova York subiu 4,5%, para 8.372 dólares a tonelada, após atingir um pico de 8.382 dólares. Na semana, avançou 16%.
Os operadores afirmaram que o mercado foi impulsionado por preocupações com a oferta, após colheitas fracas na Costa do Marfim e em Gana, os dois maiores produtores mundiais, este ano.
Café
O contrato maio do café robusta caiu 27 dólares, ou 0,8%, a 3.358 dólares a tonelada, tendo ganho 2% na semana.
Os operadores disseram que a oferta permaneceu restrita no Vietnã, maior produtor de robusta, mas o início da colheita de conillon (robusta) no Brasil no próximo mês deve trazer algum alívio.
O contrato maio do café arábica caiu 0,5%, para 1,8485 dólar por libra. Na semana, o contrato avançou 1%.
O presidente da Cooxupé, a maior cooperativa de café do mundo e maior exportadora do Brasil, disse que os cafeicultores associados deverão produzir em 2024 uma safra semelhante ou um pouco maior que a do ano passado.
Açúcar
O maio do açúcar bruto encerrou em queda de 0,21 centavo, ou 1%, a 21,85 centavos de dólar por libra-peso. Na semana, caiu 1,2%.
Os operadores afirmaram que as chuvas esperadas no Centro-Sul do Brasil durante os últimos dias do mês podem atrasar o início da colheita de cana na temporada 2024/25.
O maio do açúcar branco caiu 0,2%, para 638,90 dólares a tonelada.