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Carros: como conciliar status e educação financeira

por Isabella Abreu
3 min leitura

Comprar um carro representa praticamente um sinônimo de liberdade, já que possibilita o deslocamento para onde quiser sem depender de transportes públicos. Considerando a realidade do nosso sistema de transporte – que é muito ineficiente -, isso se torna uma necessidade para grande parte das pessoas.

No entanto, embora ter um veículo traga muita comodidade, a decisão de adquirir o carro próprio deve ser muito bem pensada, avaliando os prós e os contras e observando sempre a real condição de arcar com os custos.

Um erro comum dos consumidores é só analisar o custo da compra ou a parcela do financiamento, esquecendo as outras despesas como combustível, IPVA, seguros, manutenção… Vale lembrar que, com planejamento e paciência, muitas vezes é possível formar uma boa reserva de dinheiro, que será fundamental no futuro de sua saúde financeira. 

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Segundo Leandro Mattera, fundador da consultoria automotiva Carro e Dinheiro e autor do livro digital “Como Escolher o Seu Carro Ideal” (clique e conheça), o ponto central para balizar a decisão de comprar um carro diz respeito à necessidade.

“Precisamos sempre lembrar que os bens que adquirimos devem, em primeiro lugar, suprir nossas necessidades”, ressalta Mattera. A dica é pensar na razão para comprar o carro. Procure responder algumas perguntas como: quais são as necessidades que serão atendidas com o veículo, como ele será utilizado, em quais tipos de vias, qual tamanho ideal, etc.

Outra análise que deve ser feita é sobre a qualidade do carro. Avalie as características do projeto, o ano de concepção, se o modelo escolhido tem boa durabilidade, se existe facilidade de manutenção da marca e se o carro é seguro. “Esses são alguns itens que permitirão que você fique mais tempo com o veículo, o que é mais interessante financeiramente”, diz Mattera.

O consultor também destaca que o fator segurança, item muitas vezes esquecido pelos consumidores brasileiros, deve ser analisado com muito cuidado. Nesse quesito, deve-se levar em conta os aspectos estruturais dos carros, a presença de itens relativos à segurança passiva e ativa e as notas que obtiveram nos testes de colisão.

Depois, é preciso realizar uma profunda análise sobre o impacto financeiro de um carro. Para isso, Mattera afirma que é preciso considerar a estrutura de preços dos carros no Brasil.

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Ele explica que os impactos financeiros começam na hora da compra (envolvendo preço de aquisição e despesas no Detran), passam pelo período de propriedade (incluindo IPVA, licenciamento, DPVAT, seguro, consumo de combustível, manutenção e outras despesas esporádicas, como lavagem, multas, pedágio, taxa de inspeção veicular e estacionamento) e terminam na hora da venda, com a desvalorização efetiva, que sempre é elevada.

Após considerar todos os fatores acima, é hora de levar em conta o lado emocional. Segundo o especialista, embora seja extremamente importante que a escolha do carro seja feita de forma consciente, é preciso reconhecer o valor de comprar bens compatíveis com nossos desejos.

Nesse momento, leve em consideração seu gosto pessoal, aprecie o design e tudo aquilo que faz você se sentir bem e gostar de determinado modelo. O que não vale é seguir o padrão de pensamento que associa o carro a status. “Não procure impressionar vizinhos, colegas de trabalho, amigos e familiares. Lembre-se que ninguém é o carro que possui”, enfatiza Mattera.

Para ele, é possível conciliar a compra do carro com a busca pelo equilibro financeiro e construção de riqueza. “A riqueza não se manifesta apenas no lado material, ela tem outros aspectos. Não existe fórmula pronta, é preciso conhecer suas prioridades e se adequar com a realidade. Como passamos pela situação econômica mais grave da história, é essencial que haja consciência e planejamento para evitar amargos arrependimentos no futuro”, afirma Mattera.

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