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Como juntar dinheiro para comprar um imóvel

Pode parecer óbvio, mas, se a compra do imóvel não for de fato a prioridade da família, esse sonho pode levar muito mais tempo para se concretizar

por Blog do Serasa
3 min leitura
(Imagem: Freepik/ @ Drazen Zigic)

Mesmo para quem hoje não tem orçamento disponível para adquirir uma casa própria, entender como juntar dinheiro para comprar um imóvel pode ser determinante para alcançar esse objetivo no longo prazo.

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Apesar de ser um investimento alto, comprar uma casa ou um apartamento é um sonho possível.

A chave está em manter uma organização financeira constante. Confira neste artigo os passos fundamentais para alcançar esse objetivo.

Como juntar dinheiro para comprar um imóvel

Comprar um imóvel era o principal desejo material dos brasileiros em 2024 e a prioridade de três em cada 10 pessoas.

Esse foi o resultado da pesquisa Radar, da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), feita no fim de 2023.

Quem quer investir na compra de um imóvel precisa estar preparado para mudar hábitos financeiros e adotar uma disciplina constante no uso do dinheiro.

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O esforço de eliminar pequenos gastos será recompensado a longo prazo.

Confira seis dicas para alcançar esse objetivo:

Faça o controle das contas

Economizar não é um hábito dos brasileiros a pesquisa Pulso 2023, do Instituto Ipsos, revela que 69% das pessoas não conseguem guardar dinheiro.

(Imagem: Reprodução/Freepik/@freepik)
(Imagem: Reprodução/Freepik/@freepik)

Portanto, o primeiro passo é entender como fazer uma parte do salário sobrar.

Para isso, é indispensável criar uma tabela financeira para controlar o dinheiro que entra e que sai. É a melhor forma de identificar os gastos invisíveis, que comprometem uma parcela considerável dos ganhos.

Por exemplo: o dinheiro gasto no delivery de comida, nas assinaturas de streaming e na academia pouco frequentada poderia ser poupado todo mês.

Defina o imóvel como prioridade

Pode parecer óbvio, mas, se a compra do imóvel não for de fato a prioridade da família, esse sonho pode levar muito mais tempo para se concretizar.

Investir ao mesmo tempo em um automóvel de alto valor ou em viagens internacionais, por exemplo, dispersa o foco da economia e adia a casa própria.

A compra de um imóvel é um compromisso financeiro de muitos anos – alguns financiamentos têm duração de até 360 meses, o equivalente a 30 anos. Por isso, é muito importante refletir se esse é realmente o melhor investimento a ser feito nessa fase da vida pessoal e familiar.

Escolha que tipo de imóvel deseja comprar

Para saber quanto dinheiro economizar, e por quanto tempo, é necessário entender o perfil do imóvel desejado. Não é preciso escolher a casa de fato, mas sim ter uma ideia do preço de mercado.

(Imagem: Blog do Serasa)
(Imagem: Blog do Serasa)

É a hora de dar forma ao sonho, definir se será um apartamento de dois quartos ou uma casa com piscina, por exemplo, e escolher um bairro. A partir dessa definição, é possível simular valores e até financiamentos.

Economize pelo menos 20% do valor

Quando é preciso partir do zero para comprar um imóvel, uma das melhores alternativas é optar por um financiamento. É importante considerar que as instituições costumam pedir uma entrada entre 20% e 30% do valor do imóvel, para depois financiar o restante.

Nesses casos, a primeira meta financeira precisa ser o valor da entrada. Nesse período, mantenha o dinheiro aplicado em um investimento seguro, que garanta rendimentos mais elevados que os da poupança. Depois, é preciso planejar-se financeiramente para o pagamento em dia das parcelas.

Quanto maior o valor pago na entrada do contrato, melhores são as condições de parcelamento oferecidas pelas instituições.

Investigue oportunidades

Há algumas linhas de crédito disponíveis para quem deseja comprar um imóvel – investigue qual se encaixa no seu perfil de comprador.

Um dos programas nacionais de moradia é o Minha Casa, Minha Vida, que permite usar o saldo do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) para pagar parte do contrato.

O Minha Casa, Minha Vida é destinado ao financiamento de moradias em áreas urbanas para famílias com renda mensal de até R$8.000.

O programa financia imóveis com valor máximo de R$350.000. As taxas de juros são proporcionais à renda familiar, com até 35 anos para pagar.

Governo
(Imagem: Ricardo Stuckert/PR)

Outra opção é o financiamento via Sistema Financeiro de Habitação (SFH), administrado pela Caixa, que também permite o uso do FGTS como parte do pagamento. Essa linha de crédito financia imóveis de até R$1,5 milhão.

Considere gastos extras

Ao fazer o planejamento financeiro, não basta focar apenas no preço do empreendimento e dos custos administrativos do financiamento. A burocracia que envolve a compra de uma casa também tem gastos com documentação.

Por exemplo: geralmente é o comprador quem precisa pagar o Imposto de Transmissão de Bens Imóveis (ITBI), que custa em média 2% do valor pago pelo imóvel.

A escritura, documento que formaliza a compra, também pode ter alto custo, dependendo do valor do bem. 

Considere também o custo de possíveis reformas ou investimentos no imóvel antes de ser habitado.

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