Home Economia e Política Conselho de riscos fiscais judiciais focará no impacto dos precatórios no Orçamento, diz Tebet

Conselho de riscos fiscais judiciais focará no impacto dos precatórios no Orçamento, diz Tebet

Tebet destacou que o elevado valor total de precatórios a serem pagos "coloca em risco a máquina administrativa e políticas públicas essenciais do país"

por Reuters
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A ministra do Orçamento e Planejamento, Simone Tebet, afirmou nesta segunda-feira que o Conselho de Acompanhamento e Monitoramento de Riscos Fiscais Judiciais aprovou um cronograma de trabalho para analisar, entre outros temas, o pagamento de precatórios, cujo montante total preocupa a área econômica do governo.

“Será um trabalho intenso e interno até o final do ano, já com a avaliação desses riscos na área da questão de precatórios, de pagamentos de pequenos valores, do estoque dos precatórios, das decisões tributárias e das decisões previdenciárias que vêm”, disse Tebet em rápida entrevista a jornalistas após reunião do conselho no Ministério da Fazenda.

Segundo a ministra, o cronograma se encerrará em meados de 2024 e tem como objetivo garantir a credibilidade dos números fiscais que têm sido apresentados para o Congresso Nacional e para o Poder Judiciário. Tebet destacou que o elevado valor total de precatórios a serem pagos “coloca em risco a máquina administrativa e políticas públicas essenciais do país”.

Para contextualizar o volume do montante em comparação ao Orçamento federal, a ministra destacou que o valor total das obrigações a serem pagas é de cerca de 69 bilhões de reais, aproximadamente o mesmo que o governo estipulou para destinar a investimentos públicos em 2024 por meio do Programa de Aceleração do Crescimento.

O conselho, criado em janeiro, é formado por Tebet, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e o Advogado-Geral da União, Jorge Messias, que o preside.

Segundo a Fazenda, o objetivo do colegiado é propor medidas de aprimoramento da governança de riscos fiscais judiciais da União e soluções para fortalecer e subsidiar as atividades das suas autarquias e fundações em representações judiciais e no acompanhamento de eventos judiciais que possam afetar as contas públicas.

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