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Fed confia em desinflação apesar de dúvidas, diz ata

Autoridades do Fed também afirmaram que ganhar "maior confiança de que a inflação está se movendo de forma sustentável em direção a 2%

por Reuters
3 min leitura
Os membros do conselho do Fed

As autoridades do Federal Reserve indicaram em sua última reunião de política monetária que ainda acreditavam que as pressões sobre os preços diminuirão, ainda que lentamente, mesmo reconhecendo a decepção com as recentes leituras de inflação, de acordo com a ata da reunião de 30 de abril a 1º de maio do banco central dos Estados Unidos.

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“Os participantes … destacaram que continuam a esperar que a inflação retornará a 2% no médio prazo“, disse a ata, mas que “a desinflação provavelmente levará mais tempo do que se pensava anteriormente”.

Embora a resposta da política monetária por enquanto “envolva a manutenção” da taxa de juros de referência do banco central em seu nível atual, a ata, divulgada nesta quarta-feira, também refletiu a discussão sobre possíveis novos aumentos.

“Vários participantes mencionaram a disposição de apertar ainda mais a política monetária caso os riscos para a inflação se materializem de forma que tal ação se torne apropriada”, disse o texto, empregando termos que não se encaixam no conjunto usual de palavras, como “alguns”, “muitos” e a “maioria”, usadas na ata para dar uma ideia de quantas autoridades expressaram uma opinião específica.

A ata também refletiu o debate sobre o grau de restrição atual da política monetária em função da força da economia, uma discussão importante dada a necessidade de que seja “suficientemente” restritiva para conter a inflação.

Desde essa reunião, as autoridades reduziram as expectativas de cortes iminentes na taxa de juros, que investidores agora veem começando em setembro.

Porém, mesmo reconhecendo o risco de que as pressões inflacionárias voltem a se acumular na economia, as autoridades do Fed consideraram os dados do início do ano como um revés temporário na batalha para que a inflação volte a atingir a meta de 2% do banco central.

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A reunião foi a sexta consecutiva em que não houve alteração na taxa básica de juros.

Neste momento, as autoridades parecem propensas a manter a taxa básica do Fed na faixa de 5,25% a 5,50% até setembro, pelo menos, depois que a confiança na redução das pressões sobre os preços foi abalada por uma inflação maior do que a esperada nos três primeiros meses deste ano.

Nas semanas após a decisão surgiram alguns sinais de que a inflação está novamente diminuindo, a demanda está se abrandando e o mercado de trabalho está mais equilibrado.

As autoridades do Fed estão observando atentamente os sinais de uma possível desaceleração do consumo, e os avisos das empresas voltadas para o consumidor apontam nessa direção.

Autoridades do Fed também afirmaram que ganhar “maior confiança de que a inflação está se movendo de forma sustentável em direção a 2%” um padrão para a mudança para cortes nos juros que eles incorporaram em suas declarações de política monetária desde janeiro levará mais tempo.

Veja a Ata do Fed

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