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GPA: oferta de R$ 1 bi derruba preço-alvo a R$ 4, estima Safra

O GPA disse que pretende utilizar os recursos da operação para reduzir sua alavancagem financeira, por meio do pré- pagamento de contratos

por Gustavo Kahil
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GPA (PCAR3) irá buscar até R$ 1 bilhão com uma nova oferta de ações, o que poderá resultar em uma “redução acentuada da alavancagem”, avalia o Banco Safra em um relatório enviado a clientes nesta terça-feira (5).

A operação, contudo, implica na redução do preço-alvo estimado para a varejista dona do Pão de Açúcar, tendo em vista o maior número de papeis em circulação no mercado.

“A diluição resultaria em uma redução em nosso preço-alvo dos atuais R$ 4,50 para R$ 4,20, considerando a oferta base, ou R$ 4, considerando a oferta total”, explica o banco.

Os analistas lembram que o GPA possui uma “grande diferença” de rentabilidade sobre o capital investido (ROIC) em relação aos concorrentes. O GPA possui 3%, contra 16% do Assaí (ASAI3) e 17% do Grupo Mateus (GMAT3).

“Vale ressaltar que estamos considerando a margem Ebitda na parte inferior da faixa de guidance da empresa (8% a 9%). Se assumíssemos o topo da faixa de guidance (9%), nosso preço-alvo seria de R$ 6,70, pós-oferta, considerando a oferta total”, aponta o Safra.

Desempenho das ações do GPA em 12 meses

Endividamento

O GPA disse que planeja utilizar os recursos da operação para reduzir sua alavancagem financeira, por meio do pré-pagamento de contratos financeiros mantidos com instituições financeiras cujas dívidas representam mais de 20% do valor total da oferta.

A empresa possui hoje uma posição de dívida líquida de R$ 2,3 bilhões, ou uma relação dívida líquida/Ebitda de 7,6 vezes (ex IFRS).

Considerando a oferta de R$ 1 bilhão, a dívida líquida seria de R$ 1,3 bilhão, com uma alavancagem de 4,4 vezes.

Ao considerar os recursos já anunciados da venda da participação do GPA no Éxito e na C-Nova, a dívida líquida cairia para R$ 451 milhões e a alavancagem, para 1,5 vez.

Considerando apenas a oferta base de R$ 504 milhões, a dívida líquida ficaria em R$ 1,8 bilhão, com uma alavancagem de 6,1 vezes. Já ao considerar os recursos já anunciados da venda das participações, a dívida líquida cairia para R$ 956 milhões e a alavancagem, para 3,3 vezes.

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