Olá amigo leitor! Nos últimos meses, tenho andado pensativo (mais?!). Quando fazemos grandes mudanças em nossas vidas, criamos expectativas compatíveis com essas mudanças – enormes expectativas!
E quando você percebe que, por necessidade (ou qualquer outra coisa), não mudou tanto assim? Ou melhor, não mudou nada. Qual o sentimento? Como você se sente ou se sentiria?
Aliás, você já se perguntou: “Se eu morresse hoje, teria valido a pena? Quantos arrependimentos eu levaria dessa vida? Eles são muitos ou são poucos? Ainda dá tempo de fazer a diferença”?
Respondendo à última pergunta: dá muito tempo! Vou citar alguns nomes e explico em seguida: Henry Ford, Charles Darwin, Ray Kroc (McDonald’s), Sam Walton (Walmart). Sabe o que essas e mais uma lista enorme de personalidades mundiais tem em comum? Tiveram grande sucesso depois dos 40, 50, 60… Então, sim, dá tempo!
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Falando em arrependimentos, li “Os Cinco Maiores Arrependimentos de Pacientes Terminais” que rodou a internet milhares de vezes. Embora eu seja defensor da ideia de que a vida é curta e imprevisível – e por isso você deve fazer o máximo para ser fiel a si mesmo -, vez ou outra perdemos o rumo e sei que retomá-lo é uma tarefa dura.
É quase impossível não se identificar com alguns (ou todos) os 5 maiores arrependimentos. Passamos a vida tentando seguir regras dos outros; ideias preconcebidas as quais chamamos de “sociedade”.
Mas, a má notícia é: as pessoas são diferentes e simplesmente não dá para colocar um elefante em um fusca. Por isso, estamos sempre em busca de algo que não está lá; esperando um dia que nunca vai chegar, simplesmente porque estamos indo para o lado errado.
Vou relembrar os 5 arrependimentos, para ficar mais claro:
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Eu gostaria de ter tido coragem de viver uma vida fiel a mim mesmo, e não a vida que os outros esperavam de mim;
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Eu gostaria de não ter trabalhado tanto;
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Eu gostaria de ter tido coragem de expressar meus sentimentos;
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Eu gostaria de ter mantido contato com meus amigos;
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Eu gostaria de ter me deixado ser mais feliz.
Todos os 4 últimos arrependimentos são resultados do primeiro: vivemos para os outros, não para nós mesmos.
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Quer ver como não precisamos de um exemplo muito profundo para entender que é verdade? Não é de hoje que existe a moda, e ela é ditada pela comunicação de massa (cinema, TV, revistas e etc.) e seus embaixadores, que são “os famosos”.
Nem tudo o que a moda e os modelos usam fica bom no resto do mundo. Aliás, não fica bom em quase ninguém. Isso acontece com os óculos de armações grossas que também voltaram e um sem número de “releituras” de bizarrices do passado. Como algo que era ridículo até ontem hoje pode ser “super cool“? Moda.
E assim você faz com sua vida: transforma tudo em uma roupa da qual não gosta e acaba por se tornar mestre em autoconvencimento. Por mais que eu fale, escreva e pense, sofro do mesmo mal. Não sou apenas o chato que escreve e puxa sua orelha.
Eu já encarei (e ainda encaro) doses diárias do chá amargo da acomodação; deixei muitos sonhos profissionais de lado. Fiz muita coisa legal, mas poucas me faziam realmente vibrar.
Dizem “azar no jogo, sorte no amor”, mas será que isso se aplica também à vida profissional? Onde jogamos diariamente nossas fichas mais preciosas, nossos segundos, minutos e horas? Tempo que não volta mais, que não pode ser recuperado, reciclado. Será isso?
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Pois, se tem algo que me faz vibrar é minha casa, minha família. Chegar em casa todos os dias é a melhor coisa do mundo. Será que por ter o que muitos procuram, um lar feliz, serei relegado à mediocridade profissional?
Nunca aceitei que eu não pudesse ter as duas coisas, de maneira que cheguei até aqui e fui acolhido pelo Dinheirama. Aos 35 anos descobri que nunca é tarde na prática, encontrei o trabalho que me faz vibrar junto com as pessoas que me inspiram todos os dias. Em tempo: jamais use a família como desculpa para não correr atrás, pois pessoas frustradas são péssimos pais, maridos, amigos… são péssimos seres humanos.
A vida é muito legal para ser desperdiçada. Tem que valer à pena! Respondendo à pergunta “E se eu morresse amanhã”? Sim, teria valido à pena. E me adiantando a pergunta subsequente: “Se para você está tudo bem morrer amanhã, qual o desafio então”? Eu respondo: “fazer valer à pena até o fim, todos os dias”.
Viva por inteiro, seja seu trabalho, sua família ou seu momento consigo mesmo. Faça valer à pena! Pronto para começar? Grande abraço e até a próxima.
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