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Ibovespa fecha em alta puxada por Vale mas com apoio de NY e DIs

Dados do governo chinês mostraram que os preços ao consumidor voltaram a subir em agosto

por Reuters
3 min leitura
(Imagem: Reprodução/B3 Site oficial)

O Ibovespa (IBOV) fechou em alta nesta segunda-feira, apoiada principalmente pela Vale, na esteira do avanço dos futuros do minério de ferro na Ásia, mas também ajudada pelo alívio na curva de juros local (DIs) e ganhos em Wall Street.

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Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa subiu 1,36%, a 116.883,34 pontos, recuperando parte da perda de mais de 2% acumulada na semana passada. O volume financeiro somou 18,5 bilhões de reais.

Na visão do analista da Ouro Preto Investimentos Sidney Lima, a bolsa refletiu uma melhora no sentimento nos mercados externos, além de divulgações na China, que renovaram expectativas de recuperação para a segunda maior economia do mundo.

Dados do governo chinês mostraram que os preços ao consumidor voltaram a subir em agosto, enquanto novos empréstimos bancários superaram as expectativas ao quase quadruplicarem em agosto em relação a julho.

O órgão regulador financeiro da China também reduziu a ponderação de risco que atribui às carteiras de seguradoras em ações de blue-chips e de tecnologia, enquanto o banco central chinês está aumentando o controle sobre compras de dólares.

“Isso trouxe um tom mais positivo para o minério de ferro….e estimulou um movimento relevante da Vale, o que automaticamente puxou o índice para cima”, afirmou Lima.

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Wall Street também contribuiu para a recuperação local, com o S&P 500 avançando 0,67%, tendo entre os destaques o salto da Tesla após recomendação “overweight” do Morgan Stanley em meio a perspectivas envolvendo seu supercomputador.

No Brasil, as taxas futuras de juros recuaram, em meio à busca global por ativos de maior risco. No fim da tarde desta segunda-feira, a taxa do DI para janeiro de 2024, o mais negociado, estava em 12,315%, de 12,342% do ajuste anterior.

Destaques

Vale (VALE3) avançou 1,44%, a 67,67 reais, beneficiada pela alta dos futuros do minério de ferro na China, onde o contrato mais negociado na Dalian Commodity Exchange encerrou o dia com alta de 2,4%, a 851,5 iuans (116,8 dólares) a tonelada.

Petrobras (PETR4) teve variação negativa de 0,09%, a 33,37 reais, conforme os preços do petróleo mostraram certa estabilização no exterior.

O contrato Brent, usado como referência pela companhia, fechou praticamente estável, a 90,64 dólares o barril.

Itaú Unibanco (ITUB4) subiu 2,54%, a 27,45 reais, e Bradesco (BBDC4) ganhou 1,88%, a 14,65 reais, após perdas da semana passada.

Em Nova York, Nubank (NU) saltou 8,37% após o JPMorgan elevar para “overweight”.

B3 (B3SA3) valorizou-se 2,95%, a 12,91 reais, reagindo após perder mais de 3% no acumulado da semana passada.

Braskem (BRKM5) caiu 3,19%, a 23,38 reais, tendo como pano de fundo relatório da equipe da XP dando início à cobertura do papel com recomendação “neutra” e preço-alvo de 27 reais, enquanto disse que, no setor petroquímico, prefere Unipar (UNIP5).

Eztec (EZTC3) avançou 5,84%, a 22,1 reais, com Cyrela (CYRE3) também entre as maiores altas do Ibovespa, com ganho de 2,92%.

O índice do setor imobiliário na B3, que também inclui papéis de empresas de shopping centers, ganhou 2,21%.

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