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Ibovespa: veja os 10 destaques do fechamento de hoje; Grupo Soma recua 6,8%

Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa caiu 0,18%, a 127.318,39 pontos

por Reuters
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Grupo Soma

O Ibovespa (IBOV) fechou com um declínio modesto nesta quarta-feira, pressionado pelo recuo das ações da Vale (VALE3), enquanto a acomodação nos rendimentos dos títulos do Tesouro dos Estados Unidos reduziu as perdas no pregão brasileiro, em mais uma sessão com a agenda norte-americana centralizando as atenções.

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Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa caiu 0,18%, a 127.318,39 pontos. Na máxima do dia, chegou a 127.693,56 pontos. Na mínima, a 126.181,37 pontos. O volume financeiro somou 21,97 bilhões de reais.

Em comentários publicados no começo da tarde, o chair do Federal Reserve, Jerome Powell, reiterou que o banco central da maior economia do mundo tem tempo para deliberar sobre seu primeiro corte na taxa de juros dada a força da economia e as recentes leituras de inflação elevada.

Ele, porém, repetiu que se a economia evoluir de forma geral como os integrantes do Fed esperam, eles concordam que uma taxa mais baixa será apropriada “em algum momento deste ano”.

Em paralelo, dados mostraram que o setor de serviços dos EUA desacelerou em março, e uma medida dos preços pagos pelas empresas por insumos caiu a uma mínima em quatro anos. A abertura de vagas no setor privado vista pela ADP, por sua vez, mostrou um mercado de trabalho ainda forte no mês passado.

No final da tarde, o rendimento do Treasury de 10 anos cedia a 4,3492%, após avançar a 4,429% na máxima da sessão, de 4,365% na véspera. O S&P 500, uma das referências do mercado acionário norte-americano, fechou em alta de 0,14%, segundo dados preliminares.

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De acordo com o chefe da EQI Research, Luís Moran, o mercado brasileiro continua como um “passageiro”, uma vez que sua direção tem sido comandada pelo comportamento dos Treasuries. “É o que está fazendo preço”, argumentou, ressaltando que há uma ansiedade sobre o começo do corte de juros nos EUA.

Ele afirmou que a mudança na precificação de um corte em março para meados do ano justifica um ajuste, mas não é uma reversão de cenário, uma vez que ainda se espera uma redução dos juros neste ano. “Mas o mercado está ansioso.”

Destaques

Vale (VALE3) caiu 1,44%, a 61,05 reais, seguindo a queda dos futuros de minério de ferro na China, onde o contrato mais negociado em Dalian fechou em queda de 2,5%.

O ministro de mineração da Indonésia também disse que o desinvestimento das ações da Vale Canada e da Sumitomo Metal Mining na unidade de mineração de níquel Vale Indonesia deve ser concluído em julho.

Grupo Soma (SOMA3) recuou 6,85%, a 6,93 reais, e Arezzo (ARZZ3) perdeu 6,18%, a 58,75 reais, conforme agentes financeiros continuam ajustando modelos de olho na fusão anunciada entre as companhias, bem como se preparando para os resultados do primeiro trimestre.

MRV (MRVE3) fechou em baixa de 3,53%, a 7,37 reais, pressionada pelo movimento ascendente na curva de DI, que contaminou o setor como um todo, embora as taxas futuras tenham se afastado das máximas.

O índice do setor imobiliário, que também é composto por ações de empresas de shopping centers, caiu 0,9%.

Petrobras (PETR4) recuou 0,52%, a 38,42 reais, mesmo com alta dos preços do petróleo no exterior, onde o Brent terminou com elevação de 0,48%, a 89,35 dólares o barril.

No setor, Petroreconcavo (RECV3) avançou 4,6%, recuperando-se do tombo da véspera, 3R Petroleum (RRRP3) subiu 3,78% e Prio (PRIO3) terminou em alta de 0,69%.

Itaú Unibanco (ITUB4) cedeu 0,75%, a 33,23 reais, enquanto Bradesco (BBDC4) valorizou-se 1,97%, a 14,47 reais, fornecendo um contrapeso relevante ao Ibovespa.

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