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Ibovespa: veja os 11 destaques desta quarta; Azul sobe 5%

Por volta de 10h45, o Ibovespa subia 1,33%, a 126.452,85 pontos

por Reuters
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Ibovespa

 O Ibovespa (IBOV) avançava nesta quarta-feira, superando os 126 mil pontos, com nova alta do minério de ferro endossando o desempenho positivo das ações da Vale, enquanto um alívio na curva de juros e a queda do dólar ante o real apoiavam uma recuperação em papéis sensíveis à economia doméstica.

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Por volta de 10h45, o Ibovespa subia 1,33%, a 126.452,85 pontos. O volume financeiro somava 3,34 bilhões de reais.

No exterior, os rendimentos dos títulos do Tesouro dos Estados Unidos tinham mais uma sessão de queda, com o yield do Treasury de 10 ano marcando 4,4059%, de 4,436% na véspera, o que ajudava a bolsa paulista, enquanto o S&P 500, referência do mercado acionário norte-americano, subia 0,11%.

Para a Ágora Investimentos, o ambiente externo, incluindo a queda do dólar ante outras divisas, é tecnicamente favorável a ativos brasileiros, mas pode se tornar mais volátil ao longo do dia, uma vez que será uma sessão encurtada em Nova York em razão do feriado do Dia da Independência nos EUA na quinta-feira.

Uma bateria de divulgações norte-americanas também ocupa as atenções no mercado brasileiro, incluindo dados sobre criação de emprego no setor privado em junho e pedidos semanais de auxílio-desemprego e a ata da última de reunião de política monetária do Federal Reserve.

No Brasil, de acordo com a equipe da Ágora, está no radar reunião entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e ministros da equipe econômica para debater o cenário fiscal e econômico e decidir o que fazer em relação à depreciação recente do real, além de ser aguardada uma definição sobre corte de gastos.

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De acordo com a agenda oficial, Lula reúne-se às 16h30 com os ministros da Fazenda, Fernando Haddad; do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet; da Casa Civil, Rui Costa; e da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck.

O viés positivo na bolsa paulista acompanhava o alívio do dólar ante o real, que já na véspera havia se afastado das máximas com rumores de que o Banco Central estaria consultando as Tesourarias de bancos sobre eventual intervenção no câmbio. O movimento também endossava a queda taxas dos DIs.

A pauta brasileira também mostrou que a produção industrial retraiu em maio pelo segundo mês seguido, impactada pelas chuvas no Rio Grande do Sul e com destaque para os setores automotivo e alimentício, mas as quedas de 0,9% ante abril e de 1% ano a ano foram menores do que as previsões no mercado.

Destaques

 Vale (VALE3) avançava 2,13%, conforme os futuros do minério de ferro subiram pela quarta sessão consecutiva na China nesta quarta-feira, com o contrato mais negociado na Bolsa de Mercadorias de Dalian (DCE) encerrando as negociações do dia com alta de quase 2,6%, a 864 iuanes (118,79 dólares) a tonelada, uma máxima desde 3 de junho.

Petrobras (PETR4) tinha variação positiva de 0,16%, em meio a oscilações modestas dos preços do petróleo o exterior, onde o barril de Brent era negociado com acréscimo de apenas 0,07%, a 86,3 dólares.

 Itaú Unibanco (ITUB4) subia 1,26%, mantendo o ritmo positivo da véspera, com o setor como um todo no azul. B BTG Pactual (BPAC11) era o destaque entre os bancos no Ibovespa, com elevação de 2,97%.

Assaí (ASAI3) tinha alta de 4,75%, buscando apoio na melhor generalizada do humor para uma recuperação após tocar uma mínima histórica na véspera. Carrefour Brasil (CRFB3) mostrava acréscimo de 4,64%, enquanto GPA (PCAR3) ganhava 2,66%. Analistas do Itaú BBA afirmaram que Carrefour deve ser o destaque na temporada de balanços do segundo trimestre, enquanto o resultado de Assaí deve ser um “não evento”. Para GPA, eles esperam que mostre novamente melhora em margens.

Azul (AZUL4) valorizava-se 5,26%, também encontrando suporte na melhora do sentimento de agentes financeiros, após fechar na véspera em um mínima desde março de 2023.

Marfrig (MRFG3) caía 1,71%, com ações de empresas de proteínas entre as poucas quedas do Ibovespa nesta sessão, em meio a ajustes após desempenho robusto na véspera. BRF (BRFS3) perdia 1,69% e JBS (JBSS3) era negociada em baixa de 1,25%.

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