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Ibovespa: veja os 11 destaques do fechamento de hoje; Braskem dispara

O Ibovespa subiu 0,72%, a 128.725,88 pontos

por Reuters
3 min leitura
(Imagem: Divulgação/Braskem)

O Ibovespa (IBOV) fechou em alta nesta sexta-feira, orbitando os 129 mil pontos, em desempenho puxado pelo forte ganho das ações da Vale (VALE3) e endossado pelo avanço dos papéis da Petrobras (PETR4), enquanto Braskem (BRKM5) disparou em meio a expectativas envolvendo mudança no controle da petroquímica.

Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa subiu 0,72%, a 128.725,88 pontos, acumulando na semana, mais curta em razão do Carnaval, acréscimo de 0,55%. Na máxima do dia, chegou a 129.069,14 pontos. Na mínima, marcou 127.652,73 pontos.

O volume financeiro somou 23,3 bilhões de reais, em sessão ainda marcada pelo vencimento de opções sobre ações na bolsa paulista.

O pregão brasileiro relevou os novos dados de inflação mais fortes do que o esperado nos Estados Unidos, desta vez ao produtor, que sustentaram a alta nos rendimentos dos títulos do Tesouro norte-americano.

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O Treasury de 10 ano marcava 4,2851% no final da tarde, de 4,24% na véspera. Na máxima, chegou a 4,33%.

O S&P 500, umas das referências do mercado acionário dos EUA, entretanto, caiu 0,48%.

“Na nossa avaliação, essa alta (do Ibovespa) pode ser em razão de uma exaustão do movimento de baixa dessas últimas semanas”, afirmou o analista Luis Novaes, da Terra Investimentos, acrescentando que as cotações caíram bem e a bolsa ainda se encontra em um patamar descontado.

“Apesar de a perspectiva de juros (nos EUA) não ser positiva como no final do ano, há espaço para compra”, disse Novaes, referindo-se às expectativas no último trimestre de 2023 de que o Federal Reserve poderia começar a cortar em março. Agora, após novos dados, as apostas apontam maio ou junho.

Até a véspera, o Ibovespa acumulava um declínio de quase 5% no ano, enquanto o S&P 500 somava uma alta de 5,5%.

Na visão do economista-chefe da Azimut Brasil Wealth Management, Gino Olivares, os mercados se apressaram a precificar um cenário extremamente favorável, de desinflação com crescimento e ciclo agressivo de cortes de juros.

(Imagem: Reprodução/Site Oficial B3)
(Imagem: Reprodução/Site Oficial B3)

“O Federal Reserve manteve uma postura mais cautelosa; mas seus erros de comunicação dificultaram a transmissão dessa mensagem de cautela. Agora parece que, finalmente, os mercados estão convergindo a uma visão mais realista, na qual ainda não é possível declarar vitória sobre a inflação”, acrescentou.

Destaques

Vale (VALE3) subiu 3,31%, a 67,68 reais, tendo de pano de fundo noticiário sobre reunião do conselho de administração da mineradora envolvendo o controle da companhia, sem um desfecho.

Fontes ouvidas pela Reuters afirmaram que os membros do colegiado estão divididos sobre renovar ou não o mandato de CEO de Eduardo Bartolomeo, após o governo ter demonstrado insatisfação com os rumos da mineradora e ter dado sinais de que buscaria influenciar na escolha de um novo executivo.

Também no radar estão a retomada do mercado chinês na próxima semana, após feriado de vários dias naquele país, e a divulgação dos resultados da Vale na quinta-feira.

Petrobras (PETR4) avançou 0,92%, a 42,69 reais, renovando máximas históricas, encontrando apoio nos preços do petróleo no exterior, onde o barril de Brent fechou com elevação de 0,74%.

Braskem (BRKM5) disparou 10,32%, a 19,25 reais, em meio ao fluxo de notícias relacionados a uma esperada venda da participação da Novonor, antiga Odebrecht, na petroquímica.

De acordo com reportagens na mídia, o CEO da Petrobras se reuniu com o CEO da Adnoc e a Braskem foi um dos temas abordados.

Uma reportagem do Valor Econômico também relatou que os processos de “due diligence” que correm em paralelo na Braskem, um conduzido pela Adnoc e outro pela Petrobras, avançaram e devem ser concluídos em duas ou três semanas.

Com isso, o processo de venda da Braskem pode ir para uma nova fase, segundo fontes do jornal.

Cogna (COGN3) avançou 2,11%, a 2,42 reais, em dia de alta de modo geral para o setor de educação na bolsa, após o governo federal lançar nesta sexta-feira o “Fies Social”, programa que busca garantir condições especiais de acesso ao Fundo de Financiamento Estudantil por estudantes com renda familiar per capita de até meio salário-mínimo e inscritos no Cadastro Único.

Para analistas do Citi, que veem um impulso mais ousado em direção a um “Novo Fies” como o principal risco de alta no curto prazo para as ações de ensino superior, a resolução “de hoje pode sugerir que novas mudanças podem estar nas cartas no curto prazo”.

TIM (TIMS3) cedeu 3,81%, a 17,40 reais, no segundo pregão seguido de ajustes negativos, após um começo de mês mais positivo, tendo avançado 6% até o último dia 14, contra uma queda de 0,57% do Ibovespa no mesmo período.

Telefônica Brasil (VIVT3), que reporta resultados na próxima semana, perdeu 2,54%, a 52,66 reais, após valorizar-se 6,1% nos oito primeiros pregões do mês.

Itaú Unibanco (ITUB4) fechou em queda de 0,12%, a 34,54 reais, e Bradesco (BBDC3BBDC4) subiu 0,37%, a 13,48 reais, em dia misto para os bancos do Ibovespa.

Santander Brasil (SANB11) foi destaque positivo, fechando em alta de 2,04%, apoiado por relatório de analistas do Bank of America elevando a recomendação dos papéis para “neutra” e o preço-alvo de 29 para 32 reais.

Banco do Brasil (BBAS3) cedeu 0,84%, a 57,87 reais, e BTG Pactual (BPAC11) caiu 0,82%, a 36,42 reais.

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