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Ibovespa: veja os 12 destaques desta terça-feira; 3R sobe 4%

Segundo analistas do Itaú BBA, o cenário para o Ibovespa segue travado dentro do intervalo entre 124.800 e 131.700 pontos

por Reuters
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Ibovespa

O Ibovespa (IBOV) tinha um avanço discreto nesta terça-feira, apoiado em Vale e Petrobras, mas o pregão era minado pela alta nos rendimentos dos títulos do Tesouro dos Estados Unidos, enquanto o noticiário corporativo destacava oferta da Enauta (ENAT3) para fusão com a 3R Petroleum (RRRP3).

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Às 10:47, o Ibovespa subia 0,1%, a 127.119,15 pontos. O volume financeiro somava 3 bilhões de reais.

No exterior, o retorno do Treasury de 10 anos marcava 4,3971%, de 4,329% na véspera, enquanto o S&P 500, uma das principais referências do mercado acionário norte-americano, cedia -1,01%.

De acordo com a analista sênior Ipek Ozkardeskaya, do Swissquote Bank, dados recentes dos EUA sugerem que o Federal Reserve não deve ter pressa em cortar as taxas de juro da maior economia do mundo.

“A única coisa que poderá pressionar o Fed a cortar as taxas mais cedo do que mais tarde são as eleições no final do ano e a ideia popular de que o Fed poderá não ser capaz de cortar as taxas este ano se isso não começar por volta do verão.”

Nesta sessão, a agenda norte-americana reserva números sobre o mercado de trabalho (relatório Jolts) e encomendas à indústria, ambos às 11h (horário de Brasília).

Segundo analistas do Itaú BBA, o cenário para o Ibovespa segue travado dentro do intervalo entre 124.800 e 131.700 pontos.

“Para acionar compras a curto prazo, o patamar de 131.700 pontos precisa ser superado e terá como alvo inicial o topo histórico nos 134.400 pontos”, afirmaram no relatório de análise técnica Diário do Grafista nesta terça-feira.

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Destaques

3R Petroleum (RRRP3) avançava 4,38%, a 34,55 reais, após a Enauta apresentar uma proposta de fusão com a empresa. A 3R afirmou que, após recebimento da proposta da Enauta, seu conselho de administração decidiu que os esforços internos para possível combinação de negócios com a PetroReconcavo fossem momentaneamente suspensos. PetroReconcavo (RECV3) perdia 6,82% e Enauta (ENAT3), que não está no Ibovespa, mostrava declínio de 5,08%.

Casas Bahia (BHIA3) caía 5,76%, a 6,54 reais, sucumbindo ao avanço das taxas futuras de juros no Brasil, após três pregões seguidos de alta, período em que acumulou valorização de 15,7%. No setor, Magazine Luiza (MGLU3) recuava 1,69%, a 1,75 real.

 Cyrela (CYRE3) era negociada em baixa de 2,62%, a 23,81 reais, com o setor também prejudicado pelo movimento na curva de juros no país, com o índice do segmento imobiliário na B3 cedendo 1,07%.

Vale (VALE3) subia 1,55%, a 62,17 reais, com os preços futuros do minério de ferro na China quebrando série de quedas e avançando nesta terça-feira. O contrato mais negociado na Bolsa de Mercadorias de Dalian fechou em alta de 3,1%, a 768 iuanes (106,15 dólares) por tonelada.

Petrobras (PETR4) valorizava-se 1,35%, a 38,16 reais, em dia de alta dos petróleo no exterior, onde o barril de Brent mostrava elevação de 0,87%, a 88,18 dólares.

Cielo (CIEL3) caía 0,37%, a 5,40 reais, após seus controladores — Banco do Brasil e Bradesco — aceitaram elevar para 5,60 reais o preço da oferta para fechamento de capital da maior companhia de meios de pagamento do Brasil desde que os acionistas minoritários não votem pela realização de novo laudo de avaliação da empresa.

 Itaú Unibanco (ITUB4) cedia 0,27%, a 33,35 reais, e Bradesco (BBDC4) caía 0,10%, a 14,10 reais, com agentes também analisando dados do Banco Central mostrando que as concessões de empréstimos no Brasil recuaram 5,4% em fevereiro na comparação com o mês anterior, enquanto a inadimplência no segmento de recursos livres ficou estável em 4,6%.

Ultrapar (UGPA3) recuava 3,27%, a 27,21 reais, tendo de pano de fundo relatório de analistas do Itaú BBA cortando a recomendação das ações para “market perform”, embora o preço-alvo tenha sido elevado de 29 para 31 reais.

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