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Ibovespa: veja os 12 destaques do fechamento de hoje Petz e Carrefour em alta 

O Ibovespa subiu 0,68 %, a 129.916,11 pontos

por Reuters
3 min leitura
(Imagem: André Torres/Dinheirama)

O Ibovespa (IBOV) fechou em alta nesta terça-feira, tendo as ações de bancos entre os principais suportes, enquanto os papéis do Carrefour Brasil (CRFB3) dispararam mais de 10% com analistas enxergando um cenário mais promissor para o varejista após prejuízo no último trimestre do ano passado.

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Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa subiu 0,68 %, a 129.916,11 pontos, encerrando na máxima do dia, mas com a queda de Vale e Petrobras evitando um fechamento acima dos 130 mil pontos. Na mínima, chegou a 128.326,04 pontos.

O volume financeiro somou 28,3 bilhões de reais.

A bolsa paulista encontrou apoio na queda dos rendimentos dos títulos do Tesouro dos Estados Unidos, onde o Treasury de 10 anos marcava 4,2733% no final da tarde, de 4,295% na véspera, endossando o alívio na curva de juros local.

As bolsas norte-americanas, por sua vez, tiveram uma sessão negativa, com o Nasdaq caindo 0,92%, pressionado pelas ações da Nvida antes da divulgação do resultado da fabricante de chips na quarta-feira, após o fechamento do mercado. O S&P 500 cedeu 0,60%.

Investidores também aguardam na quarta-feira a ata da última decisão de política monetária do Federal Reserve, quando o banco central dos EUA manteve a taxa de juros daquele país entre 5,25% e 5,50% e afirmou que precisava de mais “confiança” em relação à inflação para começar a cortar.

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Naquela ocasião, no final do mês passado, o chair do Fed, Jerome Powell, esfriou de vez as apostas de um corte ainda no primeiro trimestre do ano ao afirmar que avaliava não ser “provável que o comitê atingirá um nível de confiança no momento da reunião de março”.

Pesquisa da Reuters publicada nesta terça-feira mostrou que 84 de 104 economistas consultados de 14 a 20 de fevereiro esperam que o Fed cortará os juros pela primeira vez no segundo trimestre do ano.

(Imagem: Reprodução/Site Oficial/B3)
(Imagem: Reprodução/Site Oficial/B3)

Desses, 53 esperam que a reunião de junho seja a mais provável para o corte.

Na visão do sócio e chefe de análise da Levante Investimentos, Enrico Cozzolino, apesar da alta nesta sessão, o mercado de ações brasileiro continua carente de fluxos financeiros globais, que têm fluído para ativos mais seguros, enquanto permanece a cautela em relação ao Fed.

“É um mercado bastante cauteloso sobre quando virá o corte de juros…se vem mais cedo ou mais tarde do que o esperado”, afirmou. “Isso explica esse fluxo global e esse Ibovespa moroso”, acrescentou. Após recuar quase 4,8% em janeiro, o Ibovespa acumula em fevereiro acréscimo de quase 1,5%.

Dados de fluxo externo da B3 ainda mostram saída líquida da bolsa paulista em fevereiro, de cerca de 6,9 bilhões de reais até o dia 16. No primeiro mês do ano, as vendas de estrangeiros superaram as compras em quase 7,9 bilhões de reais.

De acordo com o especialista da Blue3 Investimentos Rodrigo Alencar, o Ibovespa nesta terça-feira foi puxado em grande parte pelos bancos, mas teve desempenho segurado pelos papéis da Vale, em razão da forte queda dos preços do minério de ferro na China.

Ele também acrescentou que mercado está cauteloso, aguardando a ata do Fed, que pode trazer mais pistas sobre as decisões das próximas reuniões do BC norte-americano.

Destaques

Itaú Unibanco (ITUB4) fechou em alta de 2,18%, a 35,68 reais, enquanto Bradesco (BBDC4) subiu 2,34%, a 13,97 reais. Analistas do Goldman Sachs elevaram a recomendação das ações do Bradesco para “neutra” ante “venda”, e mantiveram o preço-alvo dos papéis em 14 reais, ponderando que ainda há um “longo caminho para a recuperação” do banco, mas que os riscos negativos provavelmente estão precificados.

Banco do Brasil (BBAS3) encerrou com elevação de 0,64%, a 59,30 reais. Analistas do Citi cortaram o preço-alvo dos papéis para 67 reais, mas reiteraram “compra” para os mesmos.

Carrefour Brasil (CRFB3) saltou 11,16%, a 12,05 reais, mesmo após um prejuízo líquido de 565 milhões de reais no quarto trimestre, contra lucro de 426 milhões de reais um ano antes, em resultado afetado por custos decorrentes do fechamento de lojas físicas.

O Ebitda ajustado, por sua vez, somou 1,88 bilhão de reais no trimestre, acima da média das projeções compiladas pela LSEG, que apontava 1,72 bilhão de reais.

Analistas do Bradesco BBI afirmaram ver tendências subjacentes positivas nos resultados do Carrefour Brasil, bem como uma melhoria sequencial.

O CEO da companhia disse que o Atacadão, principal gerador de resultado do Carrefour Brasil, deve ter 100 lojas com serviços aos consumidores como açougue até o final do terceiro trimestre, como forma de melhorar as vendas.

E não vai forçar precificação para elevar volumes de vendas. No setor, Assaí (ASAI3) subiu 3,32% e GPA (PCAR3) ganhou 3,08%. Ambos os varejistas divulgam resultados na quarta-feira, após o fechamento do mercado.

Vale (VALE3) caiu 2,19%, a 66,01 reais, afetada pelo declínio dos futuros do minério de ferro na China, com nova medida de Pequim para reanimar o mercado imobiliário falhando em atenuar preocupações crescentes sobre a demanda da commodity naquele país.

O contrato mais negociado na Dalian Commodity Exchange encerrou o dia com queda de 5,41%. Investidores também aguardam o balanço da Vale na quinta-feira e acompanham as movimentações em torno de uma eventual troca no comando da mineradora.

Analistas da XP elevaram a recomendação dos papéis da Vale para “compra”, enquanto reduziram a de CSN para “neutra”.

CSN (CSNA3) perdeu 4,86%, a 18,00 reais. Usiminas (USIM5), por sua vez, subiu 3,33%, a 10,23 reais, apoiada por relatório do Goldman Sachs elevando a recomendação das ações para “compra” e o preço-alvo a 14 reais.

Petrobras (PETR4) recuou 1,05%, a 42,45 reais, tendo de pano de fundo a queda do petróleo no exterior, com o barril de Brent terminando em baixa de 1,46%, a 82,34 dólares.

Também no radar, o Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf) manteve uma cobrança de 9,18 bilhões de reais contra a companhia, enquanto o CEO Jean Paul Prates afirmou que a empresa e suas sócias no campo de Mero, no pré-sal da Bacia de Santos, vão investir mais de 1,5 bilhão de dólares em tecnologia patenteada pela Petrobras.

Petz (PETZ3) disparou 8,02%, a 3,77 reais, tendo no radar comunicado da companhia, com data da véspera, de que o fundador e presidente-executivo da Petz, Sergio Zimerman, informou que sua participação acionária ultrapassou 10% envolvendo instrumentos derivativos referenciados em ações da companhia.

Ele agora detém, direta ou indiretamente, cerca de 43% do capital social.

Magazine Luiza (MGLU3) caiu 3,35%, a 2,02 reais. Analistas do Citi cortaram a recomendação das ações para “neutra/alto rico” de “compra”, bem como o preço-alvo de 3,38 para 2,50 reais.

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