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Ibovespa: veja os 13 destaques do fechamento de hoje; CSN cai 4,80%

O Ibovespa caiu 0,43%, a 128.339,76 pontos

por Reuters
3 min leitura
(Imagem: Reprodução/Wikipedia)

O Ibovespa (IBOV) fechou em queda nesta quinta-feira, com Petrobras (PETR4) entre as maiores pressões de baixa antes do resultado trimestral previsto para o final do dia, com atenção particular em um aguardado anúncio sobre dividendos da petroleira.

A temporada de balanços também esteve sob os holofotes com a repercussão dos números de empresas como CSN (CSNA3), Taesa (TAEE11), Dexco (DCXO3), entre outros, enquanto o calendário do dia ainda reserva os dados de Arezzo (ARZZ3), Fleury (FLRY3) e Petz (PETZ3).

Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa caiu 0,43%, a 128.339,76 pontos. Na máxima do dia, chegou a 129.187,69 pontos. Na mínima, foi a 128.032,56 pontos. O volume financeiro somou 19,3 bilhões de reais.

“O mercado continua a dar sinais de que nem tudo está alinhado para subir ou engatar uma direção no movimento”, avaliaram analistas do Itaú BBA.

Do lado da alta, eles citam que o Ibovespa precisa renovar a máxima da semana anterior (131.700 pontos) para abrir caminho em direção à máxima de dezembro, em 134.400 pontos. Do lado da baixa, os 126.400 pontos são o sinal de alerta.

“O investidor precisará ter paciência e esperar os pontos importantes de suportes ou resistências serem perdidos ou superados para tomar uma decisão”, afirmaram em relatório enviado a clientes.

No exterior, a pauta destacou decisão do Banco Central Europeu (BCE), que manteve os juros em níveis recordes, mas deu um primeiro passo para reduzi-los, dizendo que a inflação estava diminuindo mais rapidamente do que previsto há alguns meses.

Também ocuparam as atenções dados semanais de auxílio-desemprego dos Estados Unidos, um pouco acima das previsões de economistas, enquanto o chair do Federal Reserve, Jerome Powell, voltou ao Congresso norte-americano nesta quinta-feira.

Em Wall Street, o S&P 500 fechou em alta de 1,03%, tendo no radar dados do mercado de trabalho dos EUA na sexta-feira. O rendimento do título de 10 anos do Tesouro norte americano marcava 4,0865%, de 4,104% na véspera.

Destaques

Petrobras (PETR4) recuou 1,10%, a 40,39 reais, antes da divulgação do balanço do último trimestre do ano passado, com agentes financeiros na expectativa principalmente da decisão da estatal sobre dividendos.

No exterior, o petróleo Brent fechou estável, em 82,96 dólares o barril.

Itaú Unibanco (ITUB4) cedeu 1,05%, a 33,79 reais, enquanto Bradesco (BBDC4) perdeu 0,43%, a 13,76 reais.

Vale (VALE3) encerrou com declínio de 0,34%, a 66,52 reais, também perdendo o fôlego, após avançar mais de 1% no melhor momento da sessão, endossada pela alta dos futuros do minério de ferro na China.

O contrato mais negociado na Dalian Commodity Exchange encerrou o dia em alta de 1,83% após comentários de autoridades daquele país reavivarem as esperanças de mais medidas de estímulos.

CSN (CSNA3) caiu 4,80%, a 15,85 reais, mesmo após o grupo reportar Ebitda ajustado de 3,6 bilhões de reais, 16% acima do desempenho de um ano antes, em desempenho acima do esperado por analistas.

Em teleconferência, o CFO da companhia disse que a CSN apresentou oferta pelos ativos da produtora de cimento Intercement, mas acrescentou que uma eventual aquisição não muda o objetivo da companhia de reduzir a alavancagem para duas vezes até o final deste ano.

Nos primeiros negócios, a ação chegou a 17,24 reais, alta de 3,5%.

GPA (PCAR3) perdeu 4,07%, a 3,54 reais, após saltar quase 7% na véspera. O varejista precifica no próximo dia 13 uma oferta de ações que pode chegar a algo em torno de 1 bilhão de reais.

Dexco (DCXO3) perdeu 4,12%, a 7,68 reais, tendo no radar balanço mostrando queda de 62% no lucro líquido recorrente do quarto trimestre do ano passado, para 77,5 milhões de reais. O Ebitda ajustado e recorrente somou 404,5 milhões de reais, avanço de 10,5% ano a ano.

Localiza (RENT3) avançou 3,58%, a 53,17 reais, no segundo dia de recuperação, após uma sequência de cinco pregões de baixa, em que acumulou um declínio de 6,75%.

Na véspera, analistas do Itaú BBA reiteraram classificação “outperform” para as ações, destacando que há uma “transformação silenciosa” ocorrendo na companhia, que pode mudar com investidores veem a companhia.

TIM (TIMS3) subiu 2,37%, a 18,56 reais, na esteira de previsões divulgadas pela companhia, entre elas estimativa de Ebitda crescendo de 7% a 9% em 2024.

A operadora de telefonia também projetou remuneração a acionistas de cerca de 12 bilhões de reais entre 2024 e 2026.

Taesa (TAEE11) valorizou-se 2,22%, a 35,40 reais, mesmo após a transmissora de energia reportar lucro líquido regulatório de 301,1 milhões de reais para o quarto trimestre do ano passado, queda de 22,2% ante mesmo período de 2022. O Ebitda regulatório totalizou 484,2 milhões de reais, avanço de 4,2% ano a ano.

CSN Mineração (CMIN3), que é controlada pela CSN, terminou em alta de 1,34%, a 6,05 reais, em meio à repercussão do balanço do quarto trimestre, com Ebitda ajustado de 2,759 bilhões de reais.

Lojas Renner (LREN3) subiu 1,18%, a 16,24 reais, tendo como pano de fundo resultado da Guararapes, dona da Riachuelo, mostrando alta de 124,7% no lucro líquido no quarto trimestre, com melhora em margens e crescimento de receita e vendas mesmas lojas.

Guararapes (GUAR3), que não faz parte do Ibovespa, saltou 11,54%.

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