FPSO Marechal Duque de Caxias, da Petrobras

Os resultados do terceiro trimestre de 2024 da Petrobras (PETR3; PETR4) demonstraram solidez, superando algumas expectativas de mercado, especialmente em relação ao fluxo de caixa livre (FCL). A estatal reportou um Ebitda ajustado de R$ 64 bilhões (US$ 11,6 bilhões), em linha com as previsões.

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Segundo análise do BTG Pactual, o desempenho não foi uma surpresa, já que o mercado já havia antecipado fatores como preços de petróleo mais baixos e margens de refino mais fracas. No entanto, o destaque foi o FCL, que atingiu R$ 38 bilhões (US$ 6,9 bilhões), superando as estimativas entre US$ 4,9 e US$ 5,6 bilhões​.

Os analistas do Santander, Rodrigo Almeida e Eduardo Muniz, destacaram que o fluxo de caixa livre acima do esperado foi impulsionado por menores impactos de eventos extraordinários e impostos mais baixos, apesar do aumento no capex para US$ 4,5 bilhões. A situação do balanço patrimonial permaneceu sólida, com dívida bruta de aproximadamente US$ 59 bilhões e uma posição de caixa de US$ 14,9 bilhões, o que possibilita a realização de mais pagamentos de dividendos até o final do ano​.

Dividendos

A companhia aprovou dividendos de cerca de US$ 3 bilhões, o que representa um dividend yield de aproximadamente 3,5%. O Santander também prevê que dividendos extraordinários possam ser pagos com o anúncio do novo Plano Estratégico, marcado para 21 de novembro​.

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O BTG Pactual mencionou que a não declaração de dividendos extraordinários no momento não era uma surpresa, uma vez que isso não estava previsto como o cenário-base, mas que esses dividendos devem ser distribuídos quando o novo plano for divulgado​.

O lucro líquido da Petrobras foi de R$ 32,6 bilhões, representando um crescimento de 22,3% em relação ao trimestre anterior, enquanto a receita líquida ficou em R$ 129,6 bilhões, um aumento de 6% em comparação com o segundo trimestre de 2024. No entanto, a produção de petróleo e gás natural foi de 2,65 milhões de barris de óleo equivalente por dia (boed), uma queda de 6,6% na comparação anual​.

Os custos de produção caíram levemente para US$ 8,2 por barril, com a expectativa de que continuem a diminuir à medida que a produção aumentar nos próximos trimestres. No segmento de refino, a margem de 5% foi considerada fraca, refletindo a estratégia de preços da empresa para aumentar a participação de mercado.

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O BTG Pactual continua otimista em relação às ações da Petrobras, destacando que, apesar dos ruídos políticos, a governança sólida da companhia deve continuar a sustentar um FCL forte e dividendos acima das expectativas do mercado. A recomendação do BTG Pactual é de “compra”, com um preço-alvo de US$ 19,00, apontando um potencial de valorização de 40,9%​.

Conforme o Safra, a Petrobras conseguiu manter a estabilidade do Ebitda, apesar da queda nos preços do petróleo e margens de refino mais fracas. A produção, embora estável em 2,1 milhões de barris por dia, ainda sofreu um leve recuo em relação ao trimestre anterior. O Safra também destacou a posição de caixa robusta da empresa, o que pode viabilizar maiores pagamentos de dividendos nos próximos meses​.

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Limão

O índice de preços Ceagesp encerrou outubro em alta de 4,96% ante uma variação de 2,42% no mês anterior. No mesmo período do ano passado, o índice apresentou variação de 6,74%. “Com o resultado, o índice encerrou o período apresentando um acumulado de 2,37% no ano e 9,29% em 12 meses”, disse a Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo.

O setor de frutas variou 6,70% ante 4,50% no mês anterior. No mesmo período do ano passado, o setor apresentou variação de 6,43%. Com o resultado obtido, encerrou o mês com um acumulado de 11,63% no ano e de 14,94% em 12 meses.

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Preços azedos

As principais altas ocorreram nos preços de limão taiti (+53,86%) e abacate breda (+44,21%). As principais reduções ocorreram nos preços de mamão havaí (-31,75%) e manga Tommy (-29,70%).

Segundo a Ceagesp, os citros mantiveram a trajetória de alta nos preços devido ao período de entressafra do limão taiti e aos estoques reduzidos de laranja para o mercado in natura.

“Os impactos do greening e da estiagem continuam pressionando os preços, porém, a tendência para o limão taiti é de arrefecimento nos preços à medida que o volume de oferta no mercado atacadista aumente com a proximidade do final do ano”, ressalta o entreposto.

Já para as laranjas, o cenário de preço alto deve continuar.

Conforme a análise, os estoques da indústria de sucos para exportação continuam abaixo da média, o que acaba provocando a compra das laranjas “de mesa”.

A alta do dólar é outro fator preponderante para a elevação dos preços nacionais. Em outubro, o limão taiti encerrou o período ao preço médio de R$ 5,59/kg, enquanto as laranjas Pera e Lima ficaram em R$ 4,86/kg e R$ 6,38/kg, respectivamente. Em alguns supermercados de São Paulo, contudo, o preço do limão é visto a R$ 18/kg.

O que é o greening?

O greening, também conhecido como Huanglongbing (HLB), é uma das mais graves doenças que afetam a citricultura mundial, inclusive no Brasil. Causado por bactérias do gênero Candidatus Liberibacter, transmitidas por insetos vetores como o psilídeo Diaphorina citri, o greening compromete a produção de citros, incluindo o limão, ao causar deformidades, queda precoce dos frutos e redução significativa na qualidade e quantidade da produção.

Segundo um estudo da Embrapa, a doença não tem cura e exige rigoroso controle integrado, incluindo o monitoramento das lavouras, a eliminação de plantas doentes e o controle do inseto transmissor.

O avanço do greening no Brasil preocupa, especialmente em estados como São Paulo e Minas Gerais, principais regiões produtoras, onde a doença se alastra rapidamente e afeta a economia local. Pesquisas como as do Fundecitrus buscam métodos de manejo mais eficazes para conter o greening e minimizar suas perdas econômicas e agronômicas na produção de limões e outros citros.

Legumes

O setor de legumes variou 5,16% ante 1,58% no mês anterior. No mesmo período do ano passado, o setor apresentou variação de 1,48%. Com o resultado obtido, encerrou o mês com um acumulado de -9,77% no ano e de 3,87% em 12 meses.

As principais altas ocorreram nos preços do pimentão verde (+29,49%) e inhame (+18,98%). As principais reduções ocorreram nos preços da abobrinha italiana (-32,70%) e pepino caipira (-19,99%).

O setor de verduras variou 2,64% ante uma variação de -8,74% no mês anterior. No mesmo período do ano passado, o setor apresentou variação de 26,99%. Com o resultado obtido, encerrou o mês com um acumulado de -30,47% no ano e de -24,13% em 12 meses.

As principais altas ocorreram nos preços do brócolis (+33,14%) e do almeirão (+31,31%). As principais reduções ocorreram nos preços da beterraba com folhas(-18,01%) e cenoura com folhas (-17,02%).

O setor de diversos variou -4,30% ante uma variação de -4,16% no mês anterior. No mesmo período do ano passado, o setor apresentou variação de 14,18%. Com o resultado obtido, encerrou o mês com um acumulado de -8,53% no ano e de 8,80% em 12 meses. Dos 11 itens cotados nesta cesta de produtos, 55% apresentaram redução de preço.

As principais reduções ocorreram nos preços da cebola nacional (-25,00%) e batata Asterix (-17,84%). As principais altas ocorreram nos preços do coco seco (+10,67%) e dos ovos brancos (+6,65%).

O setor de pescados variou 0,31% ante uma variação de 2,12% no mês anterior. No mesmo período do ano passado, o setor apresentou variação de -0,11%. Com o resultado obtido, o setor encerrou o mês com um acumulado de -1,21% no ano e de 0,19% em 12 meses.

As principais altas ocorreram nos preços de curimba (+51,89%) e cavalinha (+37,02%). As principais reduções ocorreram nos preços de peroá branco (-37,37%) e polvo (-7,77%).

(Com Estadão Conteúdo)

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Dólar

O dólar (USDBRL) sobe ante o real e puxa os juros futuros para cima, após o avanço de 0,56% do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de outubro, acima da mediana esperada no mercado (0,54%). O investidor ainda espera a definição do pacote de corte de gastos do governo Lula, que pode ocorrer nesta sexta-feira, mas o anúncio ainda pode ficar para a próxima semana. O governo quer apresentar os planos de corte antes para a Câmara e Senado. O ambiente externo é de cautela.

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Às 10h17, o dólar à vista subia 1,22%, a R$ 5,76. O DI para janeiro de 2027 avançava para 13,105%, de 13,040%, e o para 2029 ia para 12,960%, de 12,905% no último ajuste.

Uma nova reunião para discutir o pacote de aperto fiscal entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e ministros está marcada para as 14 horas. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, chegou há pouco à sede da Pasta, em Brasília.

Além de Haddad e Lula, devem participar do encontro os ministros da Casa Civil, Rui Costa; do Planejamento, Simone Tebet; da Gestão, Esther Dweck; da Educação, Camilo Santana; do Trabalho, Luiz Marinho; da Saúde, Nísia Trindade; e da Secom, Paulo Pimenta. Ontem à tarde, o governo negou a notícia de que o impacto esperado das medidas de até R$ 50 bilhões seja transformado em algo de R$ 10 bilhões a R$ 15 bilhões.

O relator do Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2005, senador Confúcio Moura (MDB-RO), disse que, “por uma questão política”, a votação do projeto de lei das emendas parlamentares é necessária para o andamento da LDO e da Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2025 e que “é possível” que as leis orçamentárias fiquem para o ano que vem.

Inflação

A inflação medida pelo IPCA fechou outubro em 0,56%, ante 0,44% em setembro. As estimativas do mercado iam de 0,45% a 0,65%. A taxa acumulada pela inflação no ano foi de 3,88% e, em 12 meses, de 4,76%, acima da mediana de 4,74% (intervalo de 4,64% a 4,90%)

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) teve elevação de 0,61% em outubro, após uma alta de 0,48% em setembro..

O IGP-M acelerou a 0,99% na primeira prévia de novembro, após avançar 0,94% na mesma leitura de outubro.

O IPC-S subiu 0,32% na primeira quadrissemana de novembro, após alta de 0,30% no encerramento de outubro. Com o resultado, o índice acumula alta de 4,45% em 12 meses.

Donald Trump, presidente eleito dos EUA
Donald Trump, presidente eleito dos EUA (Imagem: Divulgação/ Donald Trump)

Treasuries em alta

No exterior, os juros dos Treasuries recuam e o dólar sobe frente moedas principais e em especial frente as divisas emergentes e ligadas a commodities. O mercado mostra insatisfação com o anúncio do governo chinês de elevar o teto das dívidas de governos locais em 6 trilhões de yuans (US$ 840 bilhões). Medidas de estímulos à economia ficaram mais urgentes após a vitória de Donald Trump para a presidência dos EUA, já que o republicano ameaça impor tarifas de 60% aos produtos importados chineses.

Trump pode criar bomba fiscal e por dólar sob risco, diz Fitch

O minério de ferro caiu 1,65% em Dalian e 3,01% em Cingapura hoje. Os preços do petróleo e do cobre aceleraram as perdas mais cedo para mais de 1%.

Investidores nos EUA aguardam pesquisa sobre confiança do consumidor e expectativas de inflação, além de discursos de autoridades do Federal Reserve (Fed, o banco central americano), que ontem cortou seus juros em mais 25 pontos-base, como era amplamente esperado.

(Com Estadão Conteúdo)

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Veículos para refinanciamento

As vendas de veículos automotores no país totalizaram 3,89 milhões de unidades no período de janeiro a outubro de 2024, com alta de 16,4% sobre igual período do ano passado.

Em outubro, foram comercializadas 452,8 mil unidades, elevação de 9,6% em relação a setembro e de 20,6% sobre o mês de outubro de 2023.

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Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (7) pela Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave).

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São consideradas no levantamento as vendas de automóveis, veículos comerciais leves, caminhões, ônibus, motos e implementos rodoviários.

O segmento de automóveis e comerciais leves foi responsável pela venda de 1,9 milhões de unidades no acumulado de janeiro a outubro de 2024, com alta de 14,7% sobre igual período de 2023.

Em outubro, foram vendidas 249.896 unidades, 12,2% acima do total de setembro e 20,9% a mais que em outubro de 2023. 

“A oferta de crédito continua impulsionando os automóveis e comerciais leves, com taxa de aprovação das propostas em 75%. A alta acumulada nos licenciamentos é semelhante à nossa projeção anual, de [elevação de] 15%”, destacou o presidente da Fenabrave, José Maurício Andreta Júnior.

Os serviços de entrega e a procura da motocicleta como alternativa de baixo custo para o transporte continuam movimentando o segmento.

Setor Automotivo, Veículos
Setor Automotivo, Veículos (Imagem: Pixabay/@Marzena7)

Muitas famílias vêm trocando o segundo carro pela moto. Com isso, o setor deve terminar o ano com vendas de 1,9 milhão de unidades”, ressaltou Andreta. 

Motos

As vendas no segmento de motocicletas também cresceram em 2024. No acumulado do ano, foram vendidas 1,57 milhão de unidades, 19,6% acima do registrado em igual período de 2023.

Em outubro de 2024, foram vendidas 166.722 unidades, 21,1% acima do mesmo mês de 2023, e 6,4% superior a setembro de 2024.

“Os serviços de entrega e a procura da motocicleta como alternativa de baixo custo para o transporte continuam movimentando o segmento. Muitas famílias vêm trocando o segundo carro pela moto. Com isso, o setor deve terminar o ano com vendas de 1,9 milhão de unidades”, ressaltou Andreta. 

Já o segmento de automóveis e comerciais leves eletrificados totalizaram, no acumulado de 2024, vendas de 138.612 unidades, um salto de 106,6% sobre igual período de 2023. 

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Ações da China, Ásia

A China aprovou um projeto de lei que eleva o teto das dívidas de governos locais em 6 trilhões de yuans, o equivalente a US$ 840 bilhões, segundo a agência de notícias estatal chinesa Xinhua.

Havia expectativa de que Pequim anunciasse novas medidas de estímulos nesta sexta-feira, ao fim de uma reunião de cinco dias do Comitê Permanente do Congresso Nacional do Povo da China.

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Mercados

As bolsas asiáticas fecharam sem direção única nesta sexta-feira, um dia após o Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) mais uma vez cortar juros e à espera de possíveis novos estímulos fiscais na China.

Na China e em Hong Kong, os mercados recuaram, com investidores na expectativa de que uma reunião legislativa de líderes em Pequim seja encerrada hoje com mais medidas de incentivo fiscal, principalmente após a vitória do republicano Donald Trump na eleição presidencial dos EUA. Durante a campanha, Trump ameaçou impor tarifas de 60% a importações chinesas.

Principal índice acionário da China continental, o Xangai Composto caiu 0,53%, a 3.452,30 pontos. O menos abrangente Shenzhen Composto teve baixa de 0,29%, a 2.094,69 pontos. Em Hong Kong, o Hang Seng cedeu 1,07%, a 20.728,19 pontos, revertendo ganhos de mais cedo no pregão.

Em outras partes da Ásia, o japonês Nikkei subiu 0,30% em Tóquio, a 39.500,37 pontos, acompanhando ganhos de ontem em Wall Street, e o Taiex avançou 0,62% em Taiwan, a 23.553,89 pontos, enquanto o sul-coreano Kospi apresentou modesta perda de 0,14% em Seul, a 2.561,15 pontos.

Como era amplamente esperado, o Fed – como é conhecido o BC dos EUA – reduziu seus juros em mais 25 pontos-base ontem, depois de um corte inicial mais agressivo em setembro, de 50 pontos-base.

Na Oceania, a bolsa australiana ficou no azul pela terceira sessão consecutiva, com alta de 0,84% do S&P/ASX 200 em Sydney, a 8.295,10 pontos.

(Com Estadão Conteúdo)

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Plataforma de Petróleo, Opep

A Empresa Brasileira de Administração de Petróleo e Gás Natural – Pré-Sal Petróleo S.A. (PPSA) vai realizar, nos próximos meses, o primeiro concurso público com o objetivo de contratar 100 empregados de nível superior a partir de 2025, além de formar cadastro reserva.

Nesta quinta-feira, (7), a empresa contratou o Instituto de Desenvolvimento e Capacitação (IDCAP) para planejar, organizar e realizar o concurso.

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O edital será lançado até o final do ano. A finalidade do concurso é montar um quadro de pessoal próprio, uma vez que a empresa conta apenas com empregados em cargos comissionados.

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As vagas estão distribuídas entre os cargos de advogado, analista de gestão corporativa, analista de tecnologia da informação e especialista em petróleo e gás, com atuação em diferentes áreas da empresa. As vagas são para trabalhar no Rio de Janeiro.

De acordo com a presidente interina da PPSA, Tabita Loureiro, o concurso foi dimensionado para atender ao aumento das atividades da empresa.

“Hoje temos um quadro de 63 colaboradores para fazer a gestão de 24 contratos de partilha, atuar nos acordos de individualização e comercializar as cargas da União. Os próximos dez anos são de crescimento, tanto na gestão quanto principalmente na comercialização das parcelas de petróleo e gás natural. Sem aumento de pessoal não iríamos conseguir continuar representando tão bem a União. A PPSA tem uma missão única e um excelente clima de trabalho. Estamos com uma enorme expectativa em relação ao sucesso deste concurso”, avaliou Tabita.

As provas serão aplicadas no primeiro semestre de 2025 e poderão ser realizadas no Rio, em São Paulo ou Salvador. Haverá uma prova objetiva para todos os cargos.

Candidatos para as vagas de advogado e especialista em petróleo farão também uma prova discursiva. Das vagas ofertadas, 5% serão oferecidas a pessoas com deficiência (PCDs) e 20% a candidatos autodeclarados negros.

Criação

Vinculada ao Ministério de Minas e Energia, a empresa pública federal foi criada em 1º de agosto de 2013, no governo da presidenta Dilma Rousseff, sob a forma de sociedade anônima de capital fechado.

A empresa tem por finalidade a gestão dos contratos para a comercialização de petróleo, de gás natural e de outros hidrocarbonetos fluidos da União.

Segundo a lei de criação, a PPSA não é responsável pela execução, direta ou indireta, das atividades de exploração, desenvolvimento, produção e comercialização de petróleo, de gás natural e de outros hidrocarbonetos fluidos.

Em 2013, o contrato de Libra foi o primeiro a ser assinado, sendo resultado da primeira rodada de partilha de produção promovida pela Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

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Bets, Jogo do Tigrinho

O Supremo Tribunal Federal (STF) divulgou a lista de participantes da audiência pública que vai debater mercado de apostas online (bets) no Brasil. As audiências estão agendadas para segunda-feira (11) e terça-feira (12).

Os debates contarão com a presença de ministros do governo federal, representantes de instituições financeiras e especialistas na área.

Entre os participantes divulgada pela Corte estão o secretário de Prêmios e Apostas do Ministério da Fazenda, Régis Dudena, a ministra dos Direitos Humanos, Macaé Evaristo, o presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), Bruno Dantas, além de representantes dos ministérios da Saúde, Desenvolvimento Social e da Igualdade Racial.

Também devem estar presentes associações ligadas ao setor de apostas virtuais, a Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP) e o Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec).  A lista completa está no site do Supremo.

A audiência pública foi convocada pelo ministro Luiz Fux, relator do processo que trata da questão.

Regulamentação

A regulamentação do mercado de bets no Brasil é discutida no Supremo por meio de uma ação direta de inconstitucionalidade protocolada no dia 24 de setembro pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).

A entidade questiona a Lei 14.790/2023, norma que regulamentou as apostas online de quota fixa. Na ação, a CNC diz que a legislação, ao promover a prática de jogos de azar, causa impactos negativos nas classes sociais menos favorecidas. Além disso, a entidade cita o aumento do endividamento das famílias.

De acordo com levantamento divulgado em agosto deste ano pelo Banco Central, os beneficiários do Bolsa Família gastaram R$ 3 bilhões em bets no mês.

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Estágios

Levantamento do Centro de Integração Empresa-Escola (CIEE) revela que 10% dos estagiários são os únicos responsáveis pelo sustento da família, 1% a menos do que o registrado no ano passado.

Em 2019, quando a pesquisa começou a ser feita, o percentual era de 6%. Outros 68% afirmam auxiliar nas despesas da família.

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Segundo os dados, 48% dos quase 12 mil estagiários entrevistados têm renda familiar de até R$ 2.824,00.

A pesquisa indica que pelo menos 16% dos estagiários afirmaram compor o orçamento familiar com o Bolsa Família, 9% com outros benefícios federal, estadual ou municipal, e 2% recebem o Benefício Assistencial de Prestação Continuada (BCP).

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Segundo o levantamento, a Bolsa Auxílio, ao longo do contrato de estágio, chegou a R$ 1.108,10 em todo o país, maior patamar da série histórica.

Entretanto, o valor segue semelhante aos últimos levantamentos, com 32% dos estagiários tendo como principal gasto a mensalidade escolar, seguido por demandas familiares, como despesas da casa (16%), alimentação (11%) e moradia (9%).

Gastos

Para arcar com os gastos referentes às mensalidades escolares, 40% dos participantes da pesquisa afirmaram utilizar sistema de bolsas ou programa de financiamento estudantil, com 21% optando por programas oferecidos pela própria instituição de ensino onde estudam.

Outros 11% utilizam o ProUni (Programa Universidade para Todos), 5% usam programas oferecidos por outras instituições e 3% o FIES (Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior).

A estudante de psicologia e relações públicas Gabriela Pereira Gomes, de 24 anos, conseguiu estágio que une as duas áreas.

Há um ano e meio no Banco ABC, ela diz que tem sido a melhor experiência profissional que já teve tanto pelo acréscimo no aprendizado e na carreira, quanto pela questão financeira.

“Eu trabalho desde os 13 anos, já passei por várias empresas e com esse estágio foi quando eu mais consegui ajudar tanto a minha família como a mim mesma. Minha mãe é uma das mais felizes com a minha posição de estagiária”.

Além do salário de estagiária, ela tem bolsa de estudos de 85% e com a remuneração consegue pagar as mensalidades, fazer cursos extracurriculares e ajudar com as despesas de alimentação, e parte da luz e água da casa onde mora com a mãe e mais quatro irmãos, dois quais dois também trabalham.

“Como estagiária eu ainda consigo ter o maior salário dentro da minha casa e isso é bem significante. Eu espero muito que eu seja efetivada, mas eu tenho certeza que dentro do mercado eu já estou muito mais competitiva”, disse.

A vontade de Gabriela continuar na empresa é a mesma de 51% dos estagiários que responderam ao questionário. Já 20% dos estudantes ouvidos gostariam de conquistar uma vaga dentro da modalidade Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).

Estágios
(Imagem: freepik/@freepik)

Enquanto 13% ainda não decidiram o que fazer, 11% desejam ingressar em outro estágio antes do final do curso, 3% buscam empreender, 2% almejam trabalhar/estudar em outro país e 1% busca posição na modalidade de prestador de serviço, sem registro em carteira de trabalho.

Quando o tema é futuro do mundo do trabalho, 63% discordam que o registro na carteira de trabalho não será uma realidade nos próximos anos, já 60% dos entrevistados não acreditam que a modalidade CLT tira a liberdade das pessoas.

Oportunidade

Estudante de Administração de Empresas, Pedro Morais Mateus, está no estágio na mesma instituição há um mês, depois de passar pela terceirização no mesmo lugar.

Morando sozinho há cinco anos, Pedro conta que sua qualidade de vida melhorou com a remuneração do estágio. “Eu estou conseguindo me alimentar melhor, tudo está melhorando.

O estágio foi importante também porque consegui sair da terceirização e ter novas portar abertas, ter a visão mais ampla do que é o banco e o mundo corporativo”.

Para Pedro, a oportunidade é a porta de entrada para o início da carreira e a experiência prática mudou sua visão sobre temas nos quais sua dificuldade era maior.

“Eu nunca me dei bem com números, e na faculdade tenho várias matérias de exatas. São coisas que eu não entendia e trabalhando na área de finanças estou tendo mais clareza. Estou aprendendo a gostar, porque quando passo a entender fica tudo mais leve”.

Além de querer aproveitar ao máximo a chance, o estudante tem esperança em continuar na empresa e, para isso, está se preparando fazendo todos os cursos que o banco oferece.

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Aeroportos, milhas

O preço médio do bilhete aéreo em voos nacionais teve redução de 14,7% em setembro deste ano, na comparação com o mesmo período do ano passado, sendo comercializado por R$ 666,01.

De acordo com o Ministério de Portos e Aeroportos, a diminuição da tarifa foi influenciada pela redução de 11,4% no valor médio do litro do querosene de aviação.

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Segundo dados disponibilizados pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), 46,4% dos bilhetes comercializados em setembro deste ano tiveram preço abaixo de R$ 500.

No mesmo período do ano passado, o indicador estava em 37,4%.

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As passagens comercializadas a menos de R$ 300 somaram 20,3% neste ano e as tarifas acima de R$ 1,5 mil representaram 6,8% do total.

De acordo com o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, além da redução no preço do querosene de aviação, o aumento da oferta de voos e o crescimento de assentos ofertados justificam a queda na tarifa.

“O resultado também é fruto do plano de universalização do transporte aéreo que lançamos juntos com as companhias brasileiras. Estamos trabalhando para tornar as tarifas ainda mais acessíveis. Estamos no caminho certo”, disse.

Aeroportos
(Imagem: Freepik)

Todas as regiões brasileiras tiveram redução no valor médio da tarifa aérea.

A Região Norte registrou o maior percentual de queda no indicador, com 22%, seguida pelo Centro-Oeste (18,2%), Sudeste (16,7%), Nordeste (9,4%) e Sul (8,6%).

O resultado leva em consideração o preço médio praticado no valor de origem do voo. 

Houve redução real no preço do bilhete em 23 estados e no Distrito Federal.

Com média de R$ 589,33, o Mato Grosso do Sul foi a localidade com o menor valor praticado em setembro, seguido por Rio de Janeiro (R$ 590,74) e Minas Gerais (R$ 597,52).

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Mega-sena

Nenhum apostador aceitou as seis dezenas do concurso 2.794 da Mega-Sena, que foram sorteadas na noite desta quinta-feira (7) no Espaço da Sorte, em São Paulo.

O prêmio da faixa principal acumulou e está estimado em R$ 200 milhões.

Este foi o 11º sorteio consecutivo sem ganhadores do prêmio principal. 

Os números sorteados hoje foram: 03 – 09 – 14 – 20 – 28 – 52

A quina teve 160 apostas ganhadoras e cada uma vai receber R$ 51.793,93. Já a quadra registrou 13.197 ganhadores, com prêmio de R$ 897,06 para cada. 

O concurso 2.795 será realizado sábado (9). As apostas podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília) do dia do sorteio, nas casas lotéricas credenciadas pela Caixa, em todo o país ou pela internet.

O jogo simples, com seis dezenas marcadas, custa R$ 5.

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Petrobras

A Petrobras (PETR3;PETR4) fechou o terceiro trimestre do ano com lucro líquido de R$ 32,5 bilhões, alta de 22,3% ante o mesmo período de 2023.

A estatal divulgou o resultado financeiro do período na noite desta quinta-feira, 7.

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Esse lucro reverte o prejuízo de R$ 2,6 bilhões registrado no segundo trimestre, ligado à concentração contábil do pagamento de R$ 11,9 bilhões relativos ao acordo com o Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf) para quitação de dívidas fiscais.

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O Ebitda ajustado, que mede a capacidade de geração de caixa da companhia, ficou em R$ 63,66 bilhões no terceiro trimestre, queda de 3,8% em comparação ao mesmo período do ano passado e avanço de 28% em relação ao segundo trimestre de 2024.

E o fluxo de caixa livre atingiu R$ 38,04 bilhões no período, sendo 7,1% menor do que há um ano, mas 19,3% maior que nos três meses imediatamente anteriores.

A receita de vendas no período, R$ 129,58 bilhões, subiu 3,8% frente ao terceiro trimestre de 2023, e 6% em relação ao segundo trimestre deste ano.

A Petrobras informou, ainda, que o preço médio do barril do petróleo do tipo Brent no terceiro trimestre ficou em US$ 80,18, queda de 7,6% na comparação com um ano atrás.

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Energisa

A Energisa (ENGI11) teve lucro líquido consolidado de R$ 727,1 milhões no terceiro trimestre deste ano, alta de 5,6% em comparação com igual intervalo de 2023. Com ajustes, o lucro da companhia totalizou R$ 542,5 milhões, alta de 2,3%.

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O Lucro Antes de Juros, Impostos, Depreciação e Amortização (Ebitda, da sigla em inglês) ajustado recorrente alcançou R$ 1,830 bilhão, recuo de 13,5% ante o observado em igual intervalo do ano passado. Sem ajustes, o Ebitda da empresa totalizou R$ 1,875 bilhão, redução de 7,6%.

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De julho a setembro, a receita líquida da empresa totalizou R$ 6,919 bilhões, aumento de 10,6%, em base anual de comparação.

A dívida líquida da Energisa fechou setembro em R$ 23,707 bilhões, queda de 7,5% em relação ao observado um ano antes.

Já a alavancagem, medida pela relação entre dívida líquida e Ebitda ajustado, somou 2,8 vezes, aumento de 0,1 ponto porcentual (p.p.) em relação a igual intervalo de 2023.

No terceiro trimestre, os investimentos da empresa totalizaram R$ 1,827 bilhão, aumento de 18,2% em relação a igual intervalo do ano passado.

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Yduqs Educação

A Yduqs (YDUQ3) registrou lucro líquido de R$ 151,9 milhões no terceiro trimestre de 2024, alta de 62,7% na comparação com o mesmo período de 2023. No critério ajustado, somou R$ 188,5 milhões, aumento de 52,9%.

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O Ebitda totalizou R$ 457,8 milhões no trimestre, aumento de 1% em relação ao mesmo intervalo de 2023, e levando a uma margem Ebitda de 35,1%, alta de 0,1 ponto porcentual (p.p.).

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Já o Ebitda ajustado foi de R$ 480 milhões, aumento de 2,8%. A margem, nesse caso, subiu 0,6 p.p. e foi para 36,6%.

A Receita líquida da empresa de educação somou R$ 1,305 bilhão no terceiro trimestre, alta de 0,7% na comparação anual.

O resultado financeiro ficou negativo em R$ 172,8 milhões no terceiro trimestre de 2023 para negativo em R$ 108,9 milhões no terceiro trimestre de 2024, o que representa queda de 37% no prejuízo.

A dívida líquida (ex-IFRS 16) aumentou 7,4%, para 2,755 bilhões. A alavancagem (dívida líquida pelo Ebitda ajustado) foi de 1,56 vez.

No mesmo intervalo, a base de alunos da Yduqs caiu para 1,3 milhão, baixa de 0,2% em comparação com o igual intervalo de 2023. Já a captação reduziu 13,2%, para 142,9 mil.

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Magazine Luiza

O lucro líquido contábil da Magazine Luiza (MGLU3) foi de R$ 102,4 milhões no terceiro trimestre de 2024, o que reverteu o resultado negativo de R$ 498,3 milhões visto no mesmo período de 2023.

Já o lucro líquido ajustado foi de R$ 70 milhões no período, revertendo o prejuízo de R$ 143 milhões.

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O CFO da companhia, Roberto Belissimo, explica que os ajustes foram feitos para excluir efeitos não recorrentes como a marcação a mercado de valores a serem pagos a acionistas de empresas adquiridas no passado.

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O Ebitda foi de R$ 713,5 milhões, revertendo número negativo de R$ 286 milhões um ano antes. O Ebitda ajustado, por sua vez, também foi positivo em R$ 171,6 milhões, com alta de 47,2%.

A margem Ebitda ajustada atingiu 8%, um aumento de 2,3 pontos porcentuais (p.p.) em relação ao ano anterior.

Segundo Bellissimo, a margem Ebitda alcançou patamar histórico, voltando ao nível de resultados vistos antes do período pandêmico.

“A evolução do Ebitda foi influenciada pelo aumento da margem bruta de mercadorias e pela diluição das despesas operacionais, incluindo uma melhora dos resultados da Luizacred”, diz.

A receita líquida, por sua vez, avançou 4,9% ante um ano antes, totalizando R$ 9 bilhões.

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Lojas Renner, Shopping Interlagos, Ibovespa

A Lojas Renner (LREN3) apresentou lucro líquido de R$ 255,3 milhões no terceiro trimestre de 2024, alta de 47,7% ante o mesmo período de 2023.

O Ebitda ajustado foi de R$ 576,8 milhões, alta anual de 59,1%. A receita líquida, por sua vez, foi de R$ 3,39 bilhões no período, ganho de 9,5%. Já a receita líquida de varejo ficou em R$ 2,956 bilhões, alta de 12,1%.

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Segundo a companhia, o “aumento relevante no lucro líquido de julho a setembro foi consequência principalmente do maior resultado operacional”.

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“Os resultados do terceiro trimestre demonstram que a evolução do nosso modelo de negócios e as iniciativas relevantes que colocamos em prática até o momento estão alavancando o potencial da nossa companhia”, destaca a varejista.

As vendas de vestuário no trimestre aumentaram 13%, quase o dobro da média do mercado, e combinadas com um aumento de 1,1 ponto porcentual (p.p.) na margem bruta, são uma clara evidência disso, escreveu o CEO da companhia, Fabio Faccio no documento que acompanha os resultados.

Ele destaca ainda que alavancagem operacional (SG&A/ROL) melhorou em dois pontos porcentuais, com R$ 412 milhões em geração de fluxo de caixa livre no terceiro trimestre de 2024.

A margem bruta de varejo ficou em 54,7%, com avanço de 1,1 p.p., enquanto a margem Ebitda foi de 19,5%, avanço de 5,7 p.p. A companhia terminou o período com caixa líquido de R$ 1,4 bilhão, frente a R$ 1,2 bilhão um ano antes.

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Movida

A Movida (MOVI3) registrou lucro líquido ajustado de R$ 90,6 milhões no terceiro trimestre de 2024. Com isso, reverteu o prejuízo ajustado de R$ 63,7 milhões reportado no mesmo período de 2023.

O Ebitda somou R$ 1,247 bilhão entre julho e setembro, alta de 43,7% na mesma base comparativa. A margem Ebitda ficou em 70,3%, 6,6 pontos maior do que um ano antes.

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O CEO da Movida, Gustavo Moscatelli, atribui o desempenho à combinação de dois principais fatores. O primeiro é a melhora na receita, com a estratégia de reprecificação no segmento de aluguel (RAC).

Na ponta dos custos, o executivo destaca a política de austeridade, com redução nos gastos com manutenção e pessoal, por exemplo.

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“Esta composição trouxe a margem de todos os negócios para patamares recordes e, consequentemente, registramos o melhor lucro da companhia nos últimos dois anos”, afirma em entrevista ao Broadcast.

Receita

A receita líquida cresceu 41,6% ante o terceiro trimestre de 2023, atingindo R$ 3,775 bilhões. No segmento de gestão de frotas (GTF), a cifra subiu 53,1%, para R$ 889 milhões. O Ebitda somou R$ 676 milhões, alta anual de 56,8%.

A receita mensal média por carro, em GTF, foi de R$ 2.696 no trimestre, expansão de 23% frente ao mesmo período de 2023, “refletindo a disciplina na precificação e na captura de novos contratos no segmento”, informa a empresa no release que acompanha os resultados.

Em locação, a receita líquida da Movida atingiu R$ 1,7 bilhão, crescimento de 34,5% no ano contra ano. O Ebitda somou R$ 1,2 bilhão, expansão de 48% no mesmo período, enquanto a frota operacional cresceu 17%.

“Isso mostra a força do ganho de eficiência e otimização da geração de resultado frente ao capital investido”, avalia a Movida.

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Cogna, ibovespa

A Cogna (COGN3) registrou prejuízo líquido de R$ 22 milhões no terceiro trimestre de 2024, uma redução de 71,6% ante o prejuízo reportado no mesmo período de 2023, de R$ 102,5 milhões.

Por outro lado, no critério ajustado, a companhia reportou lucro líquido de R$ 32,8 milhões, revertendo prejuízo de R$ 44 milhões.

O Ebitda (lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização) cresceu 9,1% em relação ao mesmo intervalo do ano passado, para R$ 377 milhões, com margem de 29,5%, alta de 2,2 pontos porcentuais (p.p.).

Já o Ebitda recorrente ficou em R$ 385 milhões, 25,9% maior do que um ano antes.

Entre julho e setembro deste ano, a Cogna registrou receita líquida de R$ 1,281 bilhão, leve avanço anual de 0,9%. O resultado financeiro ficou em R$ 224,3 milhões negativos, recuo de 16,3% ante os R$ 267,9 milhões também negativos de um ano antes.

Já a dívida líquida diminuiu R$ 257,5 milhões ou 7,8% em relação ao terceiro trimestre de 2023, passando de R$ 3,307 bilhões para R$ 3,050 bilhões, resultado positivo principalmente pela geração de caixa.

A alavancagem foi reduzida de 1,88 vez para 1,58 vez, na base anual, “menor nível em 22 trimestres, desde quarto trimestre de 2018”, destaca a companhia.

Segundo a Cogna, a expectativa de mais receita de Vasta com o início do ciclo comercial 2025 e de Saber, em função dos faturamentos do PNLD, que são historicamente contratados no último trimestre do ano, mantém a empresa confiante com os guidances para o ano.

“Seguimos confiantes no atingimento do guidance para 2024 de R$ 1 bilhão de Geração de Caixa após Capex e um valor acima de R$ 2,1 bilhões de Ebitda recorrente”, afirma em mensagem da administração em release financeiro divulgado nesta quinta-feira

No acumulado do ano, Cogna registrou R$ 707 milhões de geração de caixa após Capex e Ebitda recorrente de R$ 1,362 bilhão.

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Rumo

A Rumo (RAIL3) reportou lucro líquido ajustado de R$ 794 milhões no terceiro trimestre de 2024. O melhor resultado trimestral na história da companhia representa alta de 64,5% ante o mesmo período do ano passado.

No critério não ajustado, a cifra cresceu 41,6%, para R$ 684 milhões.

O Ebitda ajustado da companhia somou R$ 2,105 bilhões, crescimento anual de 22%. O aumento de margem de contribuição no trimestre, aliado a maiores volumes transportados, foram as alavancas de crescimento, segundo a companhia.

A margem Ebitda ajustada ficou em 59%, queda de 1,1 ponto porcentual ante o terceiro trimestre de 2023.

A receita operacional líquida, por sua vez, subiu 18,2% ano contra ano, somando R$ 3,752 bilhões. O avanço foi essencialmente na operação norte, que cresce 24%, impulsionado por maiores tarifas e volume transportado, afirma a Rumo no release de resultados.

A alavancagem financeira fechou setembro em 1,4 vez, redução em relação ao patamar de 1,5 vez registrado no trimestre imediatamente anterior.

Veja o documento:

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Loja da Petz em Barueri (SP), Ibovespa

Ainda à espera do anúncio do pacote de cortes de gastos do governo, o Ibovespa (IBOV) se firmou em baixa à tarde e flutuou ao sabor dos ruídos em torno do assunto, relativamente indiferente ao já precificado corte na taxa de juros do Federal Reserve, de 0,25 ponto porcentual, confirmado no comunicado do BC americano, divulgado às 16h.

Na mínima do dia, aos 129.406,39 pontos, o índice da B3 reagia mal ao relato de que o pacote envolveria duas medidas uma de R$ 10 bilhões, que não atingiria a área social e outra de R$ 15 bilhões com impacto sobre áreas como Saúde, Desenvolvimento Social e Transportes.

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O mercado aguarda iniciativas de contenção de gastos que cheguem a uma faixa superior de corte, de forma que o relato sobre um ajuste mais modesto foi recebido com desconfiança, impactando os preços dos ativos brasileiros.

Contudo, após o ministério da Fazenda vir a público, por meio de nota, desmentir a informação de que aqueles valores estivessem na mesa, o Ibovespa chegou a se estabilizar em patamar um pouco mais alto. Mas a falta de definição continua a preocupar.

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Assim, no fechamento, o índice da B3 mostrava perda de 0,51%, aos 129.681,70 pontos, tendo chegado na máxima do dia aos 131.319,41 pontos, saindo de abertura aos 130.341,42 pontos.

O giro financeiro foi a R$ 24,9 bilhões na sessão. Na semana, o Ibovespa avança 1,22%, mas cede 0,02% em novembro. No ano, cai 3,36%.

“O mercado abriu com Bolsa em alta e dólar em leve baixa, reagindo bem ao aumento da Selic, de meio ponto porcentual, em linha com o esperado. Falta de definição sobre o pacote de gastos do governo ainda traz incerteza e volatilidade, algo que deve persistir até que seja anunciado”, diz Pedro Caldeira, sócio da One Investimentos, acrescentando que o mercado tende a adotar um viés mais “neutro” até que surjam as aguardadas definições.

No comunicado da noite de ontem, sobre a elevação da taxa de juros de referência do Brasil, de 10,75% para 11,25% ao ano, o Comitê de Política Monetária (Copom), embora não tenha indicado a possibilidade de acentuação do ritmo de alta da Selic deixando tanto a extensão como o grau de ajuste do ciclo em aberto, deu sinais, ao comentar os efeitos das preocupações fiscais sobre fatores como o câmbio, de que um ajuste mais firme pode vir a ser “necessário para atingir os objetivos” com relação à inflação, aponta Ricardo Faria, sócio da Legend Wealth.

“O cenário de maior aversão, em grande parte por conta das incertezas fiscais, tem levado a um aumento no prêmio de risco e na taxa de câmbio”, diz Faria.

“O comunicado destaca a importância de o governo apresentar e implementar um plano fiscal estrutural, que não seja apenas paliativo, mas que demonstre a capacidade de mudar a dinâmica e garantir a sustentabilidade das contas públicas.”

Na B3, o viés negativo do Ibovespa foi mitigado pelo forte desempenho da ação de maior peso no índice, Vale (VALE3) ON, que fechou em alta de 3,48% e chegou a subir mais de 4% durante a sessão, recuperando naquele momento cerca de R$ 11 bilhões em valor de mercado, aos R$ 290 bilhões, reporta a jornalista Amélia Alves, do Broadcast.

A alta pouco acima de 2% no minério de ferro em Dalian (China) e de 1,5% em Cingapura deu impulso ao setor metálico como um todo nesta quinta-feira, com destaque também para Gerdau (GGBR4) (PN +2,71%) e CSN (CSNA3) (ON +3,10%).

O enfraquecimento global do dólar na sessão – após a alta do dia anterior, decorrente da eleição de Donald Trump nos EUA – resultou em recuperação, perto de 1%, para os preços do petróleo nesta quinta-feira em Londres e Nova York.

Ainda assim, Petrobras (PETR3;PETR4) ON e PN tiveram reação modesta na B3, com a ON em alta de 0,71% e a PN, de 0,31%, em meio à expectativa para a deliberação do conselho de administração sobre a distribuição de dividendos.

Entre os grandes bancos, o dia foi negativo, com destaque para Itaú (ITUB4) (PN -1,47%) e Bradesco (BBDC3; BBDC4) (ON -0,90%, PN -1,09%).

Na ponta ganhadora do Ibovespa, além de Vale, CSN e Gerdau, vieram também Bradespar (BRAP4) (+2,85%) e Metalúrgica Gerdau (GOAU4) (+2,38%, na máxima do dia no fechamento). No lado oposto, Petz (PETZ3) (-14,53%), Totvs (TOTS3) (-8,44%), Cogna (COGN3) (-7,19%), CVC (CVCB3) (-6,76%) e Braskem (BRKM5) (-5,87%).

Destaque da agenda global nesta quinta-feira, nem a decisão do Federal Reserve nem os comentários do presidente da instituição, Jerome Powell, alteraram a trajetória do Ibovespa na sessão, em que fechou em nível próximo ao que se encontrava antes do anúncio sobre os juros e também da entrevista coletiva de Powell.

“Ele reforçou que o cenário-base do Fed continua o mesmo: levar a taxa de juros para um patamar mais neutro ao longo do tempo. E que a estratégia permanece a mesma: analisar os dados e tomar as decisões a cada reunião”, diz Luis Cezário, economista-chefe da Asset 1.

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Assaí

O Assaí (ASAI3) apresentou lucro líquido de R$ 156 milhões no terceiro trimestre de 2024, uma queda de 15,7% em comparação com o mesmo período de 2023.

Segundo o diretor vice-presidente de Finanças, Vitor Fagá, assim como no trimestre imediatamente anterior, o lucro deste período também foi afetado pelas despesas financeiras e pelas restrições das novas regras para utilização da subvenção para investimentos.

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“O recuo do lucro líquido não deriva de qualquer impacto vindo do operacional, está ligado aos efeitos do cenário fiscal. Daqui para frente, terá esse patamar de imposto e o lucro pode sofrer pressão desse efeito”, diz Fagá.

Ele lembra que, antes do efeito do imposto de renda (LAIR), o indicador foi de R$ 260 milhões, com alta de 83% sobre o ano anterior.

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O Ebitda foi de R$ 1,376 bilhão, com alta de 7% sobre o ano anterior. Já o mesmo indicador ajustado foi de R$ 1,361 bilhão, alta anual de 12,3%. Já a receita líquida ficou em R$ 18,563 bilhões, com crescimento de 9,2%.

Busca pela desalavancagem

No processo de redução da alavancagem, o Assaí destaca que a relação dívida líquida/Ebitda ajustado (pré-IFRS16) atingiu 3,52 vezes no terceiro trimestre deste ano, o que equivale a uma redução de 0,92 vez em relação ao mesmo período de 2023.

Segundo a empresa, esse nível atual de alavancagem reflete a redução na dívida líquida, explicada pela geração de caixa e pelo crescimento de R$ 766 milhões no Ebitda acumulado de 12 meses em função da maturação das novas lojas.

Para frente, a companhia reduziu a previsão de abertura de lojas e cravou uma meta de alavancagem menor para o fim de 2024, conforme já foi anunciado ao mercado.

O Assaí cortou pela metade o número da abertura de novas lojas originalmente previstas para 2025, passando de 20 para 10.

“Postergamos a abertura dessas novas lojas para 2026. Com essa revisão da expansão, somada ao crescimento do Ebitda e a redução da dívida líquida, podemos atingir um índice de alavancagem em cerca de 2,6 vezes ao final de 2025”, diz Fagá.

Veja o documento:

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Mercado Bitcoin

O bitcoin (BTCUSD) avançou nesta quinta-feira, 7, rondando máximas históricas, após a eleição de Donald Trump à presidência dos Estados Unidos e com o corte de juros anunciado pelo Federal Reserve (Fed) no radar.

O bitcoin subia 0,92% nas últimas 24 horas até 16h15, a US$ 76.615,32, segundo a Binance.

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Na máxima em 24 horas, a criptomoeda tocou US$ 76.718,99.

O ethereum, por sua vez, tinha ganhos de 6,98%, a US$ 2.883,08 no mesmo intervalo.

Investidores de criptomoedas ampliavam dinâmica de compras hoje, após o Federal Reserve anunciar novo corte de juros de 0,25 ponto porcentual e enquanto o setor segue precificando um governo pró-cripto de Trump.

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Agora, dizem analistas da Presto, o mercado espera para entender quais medidas a favor do segmento serão postas em prática pelo mandatário.

Segundo eles, entre possíveis medidas citadas por Trump em algum momento, estão: incentivos para mineradores baseados nos EUA; estabelecimento de um conselho consultivo cripto; revogação da SAB 121; fim da operação Choke Point 2.0; perdão a Ross Ulbricht. Também há especulações sobre que será o próximo presidente da Securities and Exchange Comission (SEC).

Analistas da CoinDesk notam que a alta do Ethereum é importante pois a moeda estava “presa” no range de US$ 2.300 a US$ 2.800 há algum tempo e pode buscar novas resistências agora.

Vale lembrar que o ativo vem performando mal este ano em relação ao bitcoin e sua principal concorrente, Solana.

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(Com Estadão Conteúdo)

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Ministério da Fazenda

O Ministério da Fazenda esclareceu, por meio de nota, que não estão em discussão duas medidas de corte de gastos uma de R$ 10 bilhões, que não atingiria áreas sociais, e outra de R$ 15 bilhões, com impacto em ministérios como o da Saúde, Desenvolvimento Social e Transportes.

A informação circulou mais cedo na imprensa.

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“O Ministério da Fazenda informa que não procedem informações veiculadas nesta quinta-feira (7) sobre a suposta análise de duas medidas fiscais, uma de R$ 15 bilhões, relacionada às áreas de saúde e transporte, e outra de R$ 10 bilhões. É importante ressaltar que tal informação não corresponde ao que vem sendo debatido entre a equipe econômica, demais ministérios e a Presidência da República”, diz a nota da Fazenda.

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O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, está reunido neste momento com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e outros ministros para debater o pacote de cortes de gastos.

Como mostrou mais cedo o Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado), as discussões envolvem o crescimento estrutural das despesas públicas.

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(Com Estadão Conteúdo)

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Despesas, economia

No segundo trimestre de 2024, a necessidade líquida de financiamento do governo geral (governo central, Estados e municípios) alcançou 8,2 % do Produto Interno Bruto (PIB), resultado 1,0 ponto percentual menor em relação ao valor observado no mesmo período do ano anterior, de 9,2 % do PIB. 

Essa variação se deve ao crescimento nominal de 13,6% da receita do governo geral em relação ao segundo trimestre de 2023, parcialmente compensado pelo aumento nominal de 10,2% da despesa.

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A análise do boletim Estatísticas Fiscais do Governo Geral, divulgado nesta quinta pelo Tesouro, mostra que o gasto com juros atingiu R$ 227,8 bilhões no primeiro trimestre de 2024.

Isto é quase a metade do que foi arrecadado com impostos no mesmo período, no valor de R$ 468 bilhões. Comparativamente ao dispêndio com pagamento de salários, que atingiu R$ 55,6 bilhões, é quase quatro vezes superior.

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No caso dos governos estaduais, a arrecadação de impostos no período atingiu R$ 241, 5 bilhões, e os gastos com juros, R$ 26,8 bilhões, em relação menos elástica.

Nas estatísticas de finanças públicas, há uma necessidade líquida de financiamento quando a diferença entre a receita e a despesa é negativa. Quando há um resultado positivo, existe uma capacidade líquida de financiamento.

A decomposição por esfera de governo da necessidade de financiamento de 8,2% do PIB do governo geral revela que esse valor é resultado da necessidade de financiamento de 8,2% do PIB do governo central e de 0,5% do PIB dos governos estaduais no segundo trimestre de 2024, ao passo que o resultado dos governos municipais foi uma capacidade de financiamento de 0,4% do PIB.

Os dados estão no Boletim de Estatísticas Fiscais do Governo Geral do segundo trimestre de  2024 , divulgado nesta quinta-feira (7) pelo Tesouro Nacional. 

O documento apresenta estatísticas das três esferas de governo (governo central, governos estaduais e municipais) consolidadas no setor governo geral segundo a metodologia do Manual de Estatísticas de Finanças Públicas de 2014 do Fundo Monetário Internacional (FMI) – MEFP 2014, e faz parte do esforço do Tesouro Nacional de convergência às melhores práticas internacionais.

Nessa metodologia, que permite a comparação das estatísticas fiscais do Brasil com a de outros países, as despesas são apuradas pelo regime de competência, ou seja, seu registro ocorre quando se cria uma obrigação para o governo, e não no momento do pagamento.

A receita, por sua vez, é apurada pelo regime de caixa, que considera apenas os recursos efetivamente recebidos.

Receitas e despesas

No período analisado, a receita aumentou 2,34 p.p. do PIB em relação ao segundo trimestre de 2023, passando de 37,1% para 39,5% do PIB. Essa elevação é explicada principalmente pelo incremento de 1,90 p.p. nos impostos sobre bens e serviços, distribuído entre as três esferas de governo.

No governo central, houve influência da reoneração e das alterações nas bases de cálculo do Cofins e do PIS/Pasep.  Já nos Estados, o aumento da arrecadação de ICMS no segundo trimestre de 2024 é, provavelmente, uma consequência da elevação da alíquota modal de ICMS adotada por diversos Estados.

Já as despesas do governo geral, que consideram gastos e investimento líquido, passaram de 46,3% do PIB no 2º trimestre de 2023 para 47,7% do PIB no 2º trimestre de 2024. A decomposição da despesa no período analisado mostra que os gastos passaram de 46,1% para 47,1% do PIB, enquanto o investimento líquido passou de 0,2% para 0,6% do PIB.

Em relação aos gastos, houve aumento nas despesas com o uso de bens e serviços, que apresentaram uma elevação de 0,43 p.p. do PIB, impulsionadas pelo crescimento nos governos estaduais e municipais. Por outro lado, os gastos com benefícios previdenciários e assistenciais apresentaram relativa estabilidade (-0,05 p.p. do PIB).

Uma das novidades no âmbito dos gastos do governo central em 2024 foi a incorporação, nas estatísticas fiscais, do Fundo de Custeio da Poupança de Incentivo à Permanência e Conclusão Escolar para Estudantes do Ensino Médio (FIPEM), conhecido como “Pé-de-Meia. 

Na classificação econômica dos gastos do FIPEM, os benefícios do Pé-de-Meia são considerados benefícios de assistência social. O registro da despesa é realizado no momento da transferência dos recursos do FIPEM aos estudantes, e não no aporte da União ao referido Fundo.

Investimento líquido

O aumento de 0,48 p.p. do PIB no investimento líquido do governo geral entre o segundo trimestre de 2024 e o mesmo período de 2023 foi impulsionado pelos investimentos das três esferas de governo, com ênfase para o crescimento de 0,27 p.p. nos governos municipais e de 0,15 p.p. do PIB no governo central.

Na análise por esfera de governo, observa-se que o investimento líquido dos governos municipais e estaduais foi de 0,61% e 0,16% do PIB, respectivamente, enquanto o governo central registrou investimento líquido negativo de 0,13% do PIB.

No governo central, destacam-se os investimentos em obras voltadas para a conservação, preservação e restauração de rodovias federais, assegurando as condições normais de operação viária, além de investimentos significativos na conservação e recuperação de ativos de infraestrutura, especialmente ligados ao Poder Judiciário.

Empresas, despesas
Escritório home office (Imagem: Blog do Serasa)

Nos governos municipais, houve um aumento expressivo de gastos em projetos de infraestrutura, como a manutenção da malha viária, ampliação de frotas e modernização de edifícios públicos, fenômeno influenciado pelo calendário eleitoral.

Metodologia

O Boletim de Estatísticas Fiscais do Governo Geral (BEFGG) apresenta estatísticas das três esferas de governo – governo central, Estados e municípios – consolidadas no setor governo geral.

As informações são compiladas no âmbito dos acordos de cooperação técnica firmados entre o Tesouro Nacional, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) com o objetivo central de aperfeiçoar as estatísticas fiscais no Brasil para convergência com os conceitos e metodologias estabelecidas pelo GFSM 2014 do Fundo Monetário Internacional.

O objetivo principal desse esforço é construir agregados econômicos harmonizados internacionalmente – permitindo a comparação entre países – e com o Sistema de Contas Nacionais – possibilitando uma análise mais precisa das relações entre as variáveis fiscais e as econômicas.

O Boletim traz a estatística fiscal por um conceito diferente do mais difundido no Brasil que é o do pelo Resultado do Tesouro Nacional, que foi estruturado com base no Manual de Estatísticas de Finanças Públicas de 1986 – MEFP 1986 do Fundo Monetário Internacional, e cujo foco são as receitas e despesas primárias, que não incluem juros, de forma a avaliar a gestão de liquidez de curto prazo e o impacto econômico das atividades do governo.

Além disso, a abrangência do RTN é o governo central, ao passo que no BEFGG estão incluídas informações consolidadas do governo geral, que compreende os governos central, estaduais e municipais.

Veja o documento:

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Donald Trump, presidente eleito dos EUA

A vitória de Donald Trump nas eleições presidenciais de 2024 e a provável manutenção do controle republicano no Congresso devem impactar significativamente a política econômica e fiscal dos Estados Unidos, segundo a análise da Fitch Ratings divulgada nesta quinta-feira (7).

A Fitch prevê que o cenário político resultante facilitará a renovação dos cortes de impostos de 2017, instituídos pela Lei de Cortes de Impostos e Empregos (TCJA), assim como a possível implementação de novas medidas fiscais, o que pode pressionar ainda mais o déficit federal.

Donald Trump eleito: como será a transição?

Com os republicanos no comando do Executivo e do Legislativo, a Fitch acredita que o debate sobre o teto da dívida federal, previsto para ocorrer em janeiro, será resolvido sem grandes conflitos. Essa estabilidade política permitirá o avanço das principais promessas de campanha de Trump, incluindo a imposição de tarifas de importação de 10% a 20% em geral, com taxas de até 60% para produtos chineses, e restrições à imigração.

No entanto, tais políticas podem ter consequências econômicas complexas, ao mesmo tempo em que os planos de expansão dos cortes de impostos aumentam as pressões sobre o déficit, a menos que sejam equilibrados por cortes de gastos e arrecadação de tarifas.

Situação fiscal delicada

A Fitch destaca que a extensão dos cortes de impostos já está incluída em sua projeção fiscal, mas o aumento do endividamento dos EUA é um ponto crítico. Desde que a agência rebaixou a classificação de crédito dos EUA para ‘AA+’ em 2023, a dívida do governo federal em relação ao PIB subiu para 115% e é esperada uma elevação para 122% até 2026, acima das previsões iniciais de quando o rebaixamento foi feito.

Além disso, a Fitch estima que o déficit do governo geral permanecerá em torno de 7,6% do PIB em 2025 e 2026, o que representa uma situação fiscal delicada, independentemente do resultado das eleições.

Ainda assim, a agência alerta que a concretização de outras promessas fiscais de Trump, como a redução da alíquota de imposto corporativo de 21% para 15% e a isenção de tributação sobre algumas rendas, como pagamento de horas extras, gorjetas e benefícios da seguridade social, traria novos riscos ao orçamento. Segundo a Fitch, a arrecadação do imposto corporativo em 2024 representou 1,8% do PIB e qualquer redução adicional teria impacto direto nas receitas.

Candidato a Presidência dos EUA Donald Trump
(Imagem: Facebook/Donald Trump)

Outro ponto de atenção para a Fitch são os juros crescentes, que já fazem com que o pagamento da dívida consuma uma parte significativa do orçamento, ultrapassando as despesas com defesa e Medicare. A agência observa que a alta recente nos rendimentos dos títulos de dez anos, que subiram cerca de 80 ponto-base desde setembro, indica que o custo da dívida está se tornando mais expressivo, projetando-se que os pagamentos de juros alcancem 11,8% das receitas em 2025. Para comparação, a média entre países com classificação ‘AA’ é de menos de 4%, o que destaca a vulnerabilidade fiscal dos EUA.

As tarifas de importação planejadas poderiam ajudar a compensar a perda de arrecadação provocada pelas reduções de impostos, assim como os cortes de gastos prometidos. Em 2023, os EUA arrecadaram US$ 72 bilhões com tarifas, dos quais US$ 44 bilhões foram provenientes de importações chinesas.

No entanto, a Fitch alerta que a imposição de tarifas mais amplas poderá desacelerar o crescimento econômico e pressionar a inflação, especialmente se as políticas de imigração forem significativamente endurecidas, restringindo a oferta de mão de obra. Embora o crescimento econômico possa ser impulsionado pela redução do imposto corporativo, o impacto geral das tarifas deve ser acompanhado de perto.

Dólar sob risco

A dívida pública dos EUA continua a ser um fator crucial para o rating soberano do país. A Fitch ressalta que um aumento substancial da dívida em relação ao PIB, devido à falta de ação em abordar os desafios estruturais de receitas e despesas, pode ser um ponto negativo para a classificação. Em contrapartida, um ajuste fiscal que reduza a proporção da dívida em relação ao PIB poderia ter um efeito positivo, especialmente se a redução do crescimento das despesas obrigatórias fosse combinada com um aumento nas receitas.

Além das questões fiscais, a governança é outro fator importante na avaliação de crédito dos EUA. A Fitch adverte que uma queda na coerência e na credibilidade das políticas pode prejudicar o status do dólar como moeda de reserva e limitar a flexibilidade do governo em financiar suas operações. No entanto, a agência destaca que uma reversão sustentada na queda de governança poderia contribuir positivamente para a classificação do país.

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Donald Trump

A iminente volta de Donald Trump à Casa Branca significa que ele precisará montar uma administração completamente nova, diferente daquela que serviu sob o presidente Joe Biden.

Sua equipe também promete que essa nova administração será bem diferente da primeira que Trump estabeleceu após sua vitória em 2016.

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O presidente eleito agora tem um período de transição de 75 dias para montar sua equipe antes do Dia da Posse, em 20 de janeiro. Um dos itens prioritários na lista de tarefas é preencher cerca de 4 mil cargos governamentais com indicações políticas, ou seja, pessoas especificamente selecionadas para essas funções pela equipe de Trump.

Isso inclui desde o secretário de Estado e outros chefes de departamentos do Gabinete até aqueles escolhidos para servir em tempo parcial em conselhos e comissões.

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Cerca de 1.200 dessas nomeações presidenciais precisam ser confirmadas pelo Senado, o que deve ser mais fácil agora que o controle do Senado está se inclinando para o Partido Republicano.

Como será a transição?

Embora a renovação da nova administração seja total, Trump já está familiarizado com o que precisa fazer. Ele montou uma administração inteiramente nova para seu primeiro mandato e tem ideias definidas sobre o que fazer de forma diferente desta vez

Ele já mencionou alguns nomes.

Trump disse em sua festa de vitória na manhã de quarta-feira, 6, que o ex-candidato presidencial e ativista anti-vacinação Robert Kennedy Jr. será convocado para “ajudar a tornar a América saudável novamente”, acrescentando que “vamos deixá-lo ir em frente com isso”.

Antes da eleição, Trump não rejeitou os pedidos de Kennedy para acabar com a fluoretação da água. Trump também prometeu nomear o sul-africano Elon Musk, um defensor vocal da campanha de Trump, como secretário de “corte de custos” federal. O CEO da Tesla sugeriu que poderia encontrar trilhões de dólares em gastos do governo para eliminar.

A transição não se trata apenas de preencher cargos. A maioria dos presidentes eleitos também recebe informes de inteligência diários ou quase diários durante a transição.

Em 2008, o presidente George W. Bush informou pessoalmente o presidente eleito Barack Obama sobre operações secretas dos EUA. Quando Trump se preparava para assumir o cargo em 2016, a conselheira de segurança nacional de Obama, Susan Rice, informou Michael Flynn, seu sucessor designado na nova administração.

Em 2020, os desafios legais de Trump aos resultados das eleições atrasaram o início do processo de transição por semanas, e os informes presidenciais para Biden só começaram em 30 de novembro

Quem está ajudando Trump no processo?

A transição de Trump está sendo liderada principalmente por amigos e familiares, incluindo Kennedy Jr. e a ex-candidata presidencial democrata Tulsi Gabbard, além dos filhos adultos do presidente eleito, Donald Trump Jr. e Eric Trump, e seu companheiro de chapa, JD Vance.

Os co-presidentes da transição são o CEO da Cantor Fitzgerald, Howard Lutnick, e Linda McMahon, ex-executiva de wrestling que anteriormente liderou a Administração de Pequenas Empresas durante o primeiro mandato de Trump.

Lutnick disse que a operação deste ano é “o mais diferente possível” do esforço de 2016, que foi inicialmente liderado por Chris Christie. Após sua vitória oito anos atrás, Trump demitiu Christie, descartou os planos que o ex-governador de Nova Jersey havia feito e deu a responsabilidade pela transição ao então vice-presidente eleito, Mike Pence.

No início de seu primeiro mandato, Trump montou um Gabinete original que incluía alguns republicanos mais tradicionais e líderes empresariais que, no final das contas, o desapontaram ou romperam publicamente com ele, ou ambas as coisas.

Desta vez, Trump prometeu valorizar a lealdade o máximo possível uma filosofia que pode garantir que ele faça escolhas mais alinhadas com suas crenças ideológicas e estilo profissional enérgico.

Candidato a presidência Donald Trump
(Imagem: Facebook/ Donald Trump)

Diferentemente da campanha da vice-presidente democrata Kamala Harris, a equipe de Trump não assinou nenhum acordo de transição prévio ao Dia da Eleição com a Administração de Serviços Gerais, que atua essencialmente como o “síndico” do governo federal.

Ele, portanto, já perdeu prazos para acordos com a GSA sobre questões logísticas, como espaço para escritórios e suporte técnico, e com a Casa Branca sobre acesso a agências, incluindo documentos, funcionários e instalações.

Novas regras de transição

Em 2020, Trump alegou que uma fraude eleitoral generalizada – que na verdade não havia ocorrido – o havia feito perder a eleição, atrasando o início da transição de sua administração para a de Biden por semanas.

Quatro anos atrás, a chefe da GSA nomeada por Trump, Emily Murphy, determinou que não tinha autoridade legal para declarar um vencedor na corrida presidencial, pois Trump ainda estava contestando os resultados na justiça. Isso atrasou o financiamento e a cooperação para o processo de transição.

Somente quando os esforços de Trump para reverter os resultados das eleições fracassaram em estados-chave é que Murphy concordou em formalmente “determinar o presidente eleito” e iniciar o processo de transição. Trump acabou publicando nas redes sociais que sua administração cooperaria.

Para evitar esse tipo de atraso em futuras transições, o Ato de Melhoria de Transição Presidencial de 2022 determina que o processo de transição deve começar cinco dias após a eleição mesmo que o vencedor ainda esteja em disputa.

A intenção é evitar atrasos longos e significa que “uma ‘determinação afirmativa’ da GSA não é mais um pré-requisito para obter serviços de apoio à transição”, de acordo com as diretrizes da agência sobre as novas regras.

A incerteza durou ainda mais após a eleição de 2000, quando cinco semanas se passaram antes que a Suprema Corte resolvesse a eleição contestada entre o republicano George W. Bush e o democrata Al Gore.

Isso deixou Bush com cerca de metade do tempo usual para gerenciar a transição do governo da administração de Clinton. Isso acabou levando a questionamentos sobre lacunas na segurança nacional que podem ter contribuído para que os EUA estivessem despreparados para os ataques de 11 de setembro no ano seguinte.

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(Com Estadão Conteúdo)

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Sede do Federal Reserve, Treasuries

O Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês) do Federal Reserve (Fed) cortou a taxa dos Fed Funds em 25 pontos-base, para a faixa entre 4,50% a 4,75% ao ano, em comunicado divulgado nesta quinta-feira, 7.

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O movimento já era amplamente aguardado pelo mercado, conforme adiantado por analistas consultados pelo Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado).

A decisão de hoje vem após um corte de 50 pontos-base no encontro de setembro, que deu início ao afrouxamento monetário da instituição.

O que mudou no comunicado?

“No comunicado, o ponto mais relevante foi a remoção do trecho em que a autoridade expressava alta confiança de que a inflação estava caminhando para a meta”, explica Étore Sanchez, economista da Ativa Investimentos.

Além disso, o Fed manteve uma comunicação aberta sobre os próximos passos prospectivos, pontua Sanchez.

A autoridade monetária removeu o termo adicional no trecho “a inflação teve um progresso adicional em direção à meta” e a passagem: “O comitê ganhou maior confiança de que a inflação está convergindo de forma sustentável para a meta”.

“Essa mudança era esperada, pois o Fed projeta 4 cortes de 0,25% em 2025, sugerindo uma postura mais gradualista nos cortes de juros. No entanto, essas exclusões dão um tom mais cauteloso do que o esperado. Por enquanto, acredito que essas alterações são consistentes com cortes de juros não-consecutivos em 2025, mas elas também seriam consistentes com uma pausa no ciclo de cortes”, indica Nicolas Borsoi, economista-chefe da Nova Futura Investimentos.

Veja o comunicado

Recent indicators suggest that economic activity has continued to expand at a solid pace. Since earlier in the year, labor market conditions have generally eased, and the unemployment rate has moved up but remains low. Inflation has made progress toward the Committee’s 2 percent objective but remains somewhat elevated.

The Committee seeks to achieve maximum employment and inflation at the rate of 2 percent over the longer run. The Committee judges that the risks to achieving its employment and inflation goals are roughly in balance. The economic outlook is uncertain, and the Committee is attentive to the risks to both sides of its dual mandate.

In support of its goals, the Committee decided to lower the target range for the federal funds rate by 1/4 percentage point to 4-1/2 to 4-3/4 percent. In considering additional adjustments to the target range for the federal funds rate, the Committee will carefully assess incoming data, the evolving outlook, and the balance of risks. The Committee will continue reducing its holdings of Treasury securities and agency debt and agency mortgage‑backed securities. The Committee is strongly committed to supporting maximum employment and returning inflation to its 2 percent objective.

In assessing the appropriate stance of monetary policy, the Committee will continue to monitor the implications of incoming information for the economic outlook. The Committee would be prepared to adjust the stance of monetary policy as appropriate if risks emerge that could impede the attainment of the Committee’s goals. The Committee’s assessments will take into account a wide range of information, including readings on labor market conditions, inflation pressures and inflation expectations, and financial and international developments.

Voting for the monetary policy action were Jerome H. Powell, Chair; John C. Williams, Vice Chair; Thomas I. Barkin; Michael S. Barr; Raphael W. Bostic; Michelle W. Bowman; Lisa D. Cook; Mary C. Daly; Beth M. Hammack; Philip N. Jefferson; Adriana D. Kugler; and Christopher J. Waller.

(Com Estadão Conteúdo)

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Sede do Banco Central, em Brasília

As contas do Governo Central registraram déficit primário em setembro. No mês passado, a diferença entre as receitas e as despesas ficou negativa em R$ 5,3 bilhões. O resultado sucedeu o déficit de R$ 22,404 bilhões em agosto.

Além de divulgar os dados com atraso, em função da mobilização dos servidores, o Tesouro apenas publicou o sumário executivo, sem divulgar o relatório completo.

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Dados referentes ao desempenho das receitas no mês e no acumulado do ano, por exemplo, não foram informados, assim como as despesas totais de janeiro a setembro.

A assessoria do Tesouro Nacional informou à imprensa que, por conta da mobilização dos servidores, o corpo técnico liberou apenas o sumário executivo para divulgação. A data prevista para disponibilização dos demais documentos é na próxima semana.

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No entanto, a apresentação completa será transmitida em coletiva ainda no período da tarde desta quinta-feira com o secretário do órgão, Rogério Ceron.

O saldo em setembro que reúne as contas do Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central – foi o melhor desempenho mensal em termos reais desde abril de 2024 – a série histórica do Tesouro foi iniciada em 1997.

Projeções do mercado

O resultado do nono mês do ano veio em linha com as expectativas do mercado financeiro, cuja mediana apontava um déficit de R$ 5,20 bilhões, de acordo com levantamento do Projeções Broadcast.

O intervalo das estimativas variava de déficit de R$ 15,10 bilhões a superávit de R$ 4,30 bilhões.

Acumulado

No acumulado do ano até setembro, o Governo Central registrou déficit de R$ 105,2 bilhões, o pior resultado desde 2020.

Em igual período do ano passado, esse mesmo resultado era negativo em R$ 94,3 bilhões, em termos nominais. As despesas totais subiram 1,4% (R$ 2,3 bilhões) em setembro, já descontada a inflação.

No acumulado de janeiro a setembro de 2024, o Governo Central apresenta déficit de R$ 105,2 bilhões, ante déficit de R$ 94,3 bilhões no mesmo período de 2023.

No último Relatório Bimestral de Avaliação de Receitas e Despesas, publicado em setembro, o Ministério do Planejamento e Orçamento estimou um resultado deficitário de R$ 28,3 bilhões nas contas deste ano.

Aberturas

As contas do Tesouro Nacional – incluindo o Banco Central – registraram um superávit primário de R$ 20,9 bilhões em setembro, de acordo com dados divulgados pelo Tesouro.

Além de divulgar os dados com atraso, em função da mobilização dos servidores, o Tesouro apenas publicou o sumário executivo, sem divulgar o relatório completo. Não constam neste documento, por exemplo, os dados do acumulado do ano e do Banco Central.

Já o resultado do INSS foi deficitário em R$ 26,2 bilhões no nono mês do ano. No acumulado de 2024 até setembro, o resultado foi negativo em R$ 265,8 bilhões.

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(Com Estadão Conteúdo)

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Ministro da Agricultura Carlos Fávaro

O ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, afirmou que o Brasil tem de respeitar a posição mais protecionista do presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, mas que não deve ficar refém dessa relação.

“Ele fez uma campanha numa plataforma mais protecionista. Queremos ter relações comerciais com toda a América do Sul, com os Estados Unidos, com a Europa, mas também não precisamos ficar reféns dessa situação. O fortalecimento do Brics e o fortalecimento dos países do Sul Global são fundamentais para ampliarmos as nossas negociações”, disse Favaro a jornalistas no Uruguai, onde cumpriu agenda na quarta-feira, 6.

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Ele afirmou ter “quase convicção” de que algumas declarações e posições de Trump tendem a ficar restritas ao período eleitoral.

“A eleição talvez se exacerbe algumas manifestações, mas a realidade governando é outra. Por isso, eu tenho certeza que os Estados Unidos continuarão tendo um protagonismo importante para o mundo, para a América Latina, para a Ásia e para o Oriente Médio na nova gestão de Donald Trump”, observou.

Para Fávaro, uma ampliação das relações diplomáticas e comerciais do Brasil com os países do Sul Global “supera qualquer protecionismo” a ser adotado por outros países. “Neste Sul Global, temos grande densidade populacional com Índia, China, Japão, toda a Ásia, além de todo o Oriente Médio com países com muitos recursos. E temos a América do Sul com grande densidade populacional e países bem estabilizados”, ponderou o ministro.

Diálogo com UE

O ministro Fávaro, voltou a afirmar que vê necessidade de a União Europeia (UE) “despertar” para maior diálogo com países de fora do bloco.

“O tempo dos países colonizadores ficou para trás. Nós queremos ter uma excelente relação com a comunidade europeia, defendemos a formalização do acordo entre o Mercosul e a União Europeia, mas que isso seja feito de forma respeitosa e que garanta a soberania de todos os países”, disse.

Para o ministro, tanto no acordo entre os blocos quanto em outras políticas públicas medidas unilaterais e de transgressão da soberania nacional não serão bem-sucedidas.

“Vejo com bons olhos a manifestação positiva da Unidade Europeia em voltar a discutir o tema da lei antidesmatamento, uma legislação aprovada de forma unilateral, desrespeitosa e transgredindo a soberania dos nossos países”, criticou Favaro. “Mas só o fato de eles concordarem em rediscutir é a consciência de que avançaram demais”, acrescentou.

O Brasil, apoiado pelos demais países da América do Sul, pediu à Comissão Europeia a prorrogação e revisão da nova lei ambiental do bloco, que proíbe a importação de commodities ligadas a desmatamento a partir de dezembro de 2020.

O adiamento da entrada em vigor da lei, previsto para 31 de dezembro, depende ainda da validação do Conselho e do Parlamento Europeu.

Fávaro afirmou que a contrariedade do Brasil em relação à lei europeia não se deve “à falta de respeito ao meio ambiente ou práticas sustentáveis na produção”.

“Queremos e já estamos com várias políticas de boas práticas de sustentabilidade em todos os nossos países (da América do Sul), mas queremos discutir com eles sentados à mesa e não sendo de cima para baixo, de forma unilateral”, ponderou.

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(Com Estadão Conteúdo)

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Gerdau EUA

Após saltarem 9,6% com a eleição de Donald Trump nos EUA, as ações da Gerdau (GGBR4) ainda têm espaço para mais valorização? Para o Goldman Sachs, a resposta é sim. Os analistas Marcio Farid, Gabriel Simões e Henrique Marques reiteraram a recomendação de compra após a disparada, elevando o preço-alvo de R$ 26 para R$ 27.

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O relatório, divulgado na sequência da divulgação dos resultados do terceiro trimestre de 2024, argumenta que o otimismo veio em decorrência do lucro 6% acima das expectativas e do otimismo dos investidores quanto ao potencial de maior proteção comercial nos Estados Unidos, reflexo das recentes eleições norte-americanas.

Para o GS, a Gerdau está bem posicionada para se beneficiar de um possível aumento no protecionismo dos EUA, especialmente no setor de aço.

Como cerca de 50% do Ebitda da companhia é gerado no mercado norte-americano, os analistas veem potencial para um impacto positivo nos resultados caso novas tarifas sejam impostas ao aço importado de países como a China. Eles comentam que “a posição única da Gerdau permite que ela aproveite as possíveis barreiras comerciais nos Estados Unidos enquanto a lucratividade no Brasil também deve melhorar”.

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Além disso, a equipe de analistas destacou que a siderúrgica continua com uma sólida estrutura de capital. A empresa encerrou o período com uma dívida líquida R$ 1,6 bilhão abaixo da meta de R$ 6 bilhões, abrindo espaço para potenciais dividendos extraordinários e um possível aumento no programa de recompra de ações.

Esses fatores, somados ao bom desempenho financeiro e à atratividade do valuation, reforçam a recomendação de compra.

Em termos de valuation, o Goldman Sachs destaca que a Gerdau está sendo negociada a múltiplos de 3,9 a 3,6 vezes o Ebitda esperado para 2025 e 2026, com um rendimento de fluxo de caixa livre (FCF yield) entre 6% e 10%. Segundo o banco, esses múltiplos são considerados atrativos, especialmente para investidores que buscam exposição ao mercado de aço com boas perspectivas tanto no Brasil quanto nos Estados Unidos​.

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Outro ponto relevante na análise foi a revisão das estimativas para o Ebitda de 2025, que agora é projetado em R$ 12,2 bilhões, um aumento de 5% em relação às previsões anteriores. Esse ajuste reflete uma expectativa de maior rentabilidade, tanto no Brasil quanto nos EUA, impulsionada por uma possível recuperação nos preços do aço no mercado brasileiro e uma gestão eficaz de custos​.

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Indústria

A elevação de 1,1% na produção industrial brasileira em setembro ante agosto, com altas em 7 dos 15 locais apurados, está relacionada a uma melhora do mercado de trabalho, avaliou Bernardo Almeida, analista da Pesquisa Industrial Mensal Produção Física Regional, apurada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

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Segundo ele, há influência também de um movimento de recuperação, após o resultado negativo de julho, seguido por relativa estabilidade em agosto.

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“Esse crescimento reflete um movimento compensatório em relação ao mês de julho, quando ocorreu uma queda mais significativa de 1,3%. Junto ao mês de agosto, quando houve uma variação positiva de 0,2%, há um acumulado de 1,4%, o que elimina a perda observada anteriormente. Este resultado também se explica pela melhora no mercado de trabalho, com menor desemprego e, portanto, maior consumo e renda disponível das famílias, aumentando a demanda, cujo efeito recai diretamente sobre a produção industrial”, justificou Almeida, em nota oficial.

Na comparação interanual, a produção industrial teve alta de 3,4% em setembro de 2024 ante setembro de 2023, com 14 dos 18 locais registrando resultados positivos.

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