Ministro da Fazenda, Fernando Haddad

A assessoria do Ministério da Fazenda informou nesta segunda, 4, que o quadro fiscal do País e as propostas em discussão pela equipe econômica foram apresentadas e compreendidas na reunião desta segunda-feira, 4, com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e ministros.

Conforme a nota divulgada à imprensa, outros ministérios serão convocados amanhã, 5, pela Casa Civil para participar do debate, sem detalhar quais.

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“O Ministério da Fazenda informa que na reunião desta segunda-feira (4), o quadro fiscal do País foi apresentado e compreendido, assim como as propostas em discussão. Nesta terça (5), outros ministérios serão chamados pela Casa Civil para que também possam opinar e contribuir no âmbito das mesmas informações”, diz a Fazenda em nota.

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A reunião de hoje, convocada em meio à expectativa do anúncio do pacote de contenção de gastos, terminou sem declaração à imprensa.

O encontro começou às 15h30 e terminou por volta das 18h45. Participaram, além de Lula, os ministros Fernando Haddad (Fazenda), Rui Costa (Casa Civil), Simone Tebet (Planejamento), Esther Dweck (Gestão), Nísia Trindade (Saúde), Luiz Marinho (Trabalho) e Camilo Santana (Educação). Também estiveram no encontro o secretário-executivo da Fazenda, Dario Durigan; o secretário de Política Econômica, Guilherme Mello; e a secretária-executiva da Casa Civil, Miriam Belchior.

Viagem cancelada

A recente decisão do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, de cancelar sua viagem à Europa destaca a urgência e gravidade da situação fiscal no Brasil, além de refletir a pressão que o governo enfrenta para lidar com os desafios econômicos e a disparada do dólar (USDBRL), que encostrou em R$ 5,90. Economistas veem uma “crise de confiança” similar à vista antes do impeachment de Dilma Rousseff.

O cancelamento, solicitado pelo presidente Lula, ocorre em um momento em que o mercado aguarda ansiosamente as medidas de ajuste fiscal prometidas após as eleições municipais. Uma reunião foi marcada entre Haddad, Lula e outros ministros, para hoje às 9h.

A decisão de Haddad foi interpretada por analistas de mercado como um sinal positivo, indicando que o governo reconhece a necessidade urgente de medidas para conter o descontrole fiscal.

(Com Estadão Conteúdo)

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Itaú, maquininha, pix

O Itaú Unibanco (ITUB4) lançou nesta segunda-feira o Pix por aproximação em todas as maquininhas da Rede, as chamadas laranjinhas.

Além disso, o banco também anunciou o lançamento do pagamento recorrente via Pix para janeiro de 2025, e ampliou os canais em que o parcelamento de Pix para empresas estão disponíveis.

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De acordo com o banco, o Pix por aproximação ficará disponível em fases, e em algumas semanas, todos os clientes poderão cadastrar o Pix do banco na carteira digital do Google para pagar aproximando o celular da maquininha.

O Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado) mostrou em agosto que o Itaú preparava o lançamento da modalidade ainda para este ano, alguns meses antes da obrigatoriedade do Banco Central.

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“Acreditamos muito nesse potencial e no impacto positivo que ele trará para toda a cadeia de pagamentos brasileira, e trabalhamos para que ele alcance o maior número de pessoas possível; por isso, desenvolvemos nas Laranjinhas da Rede uma solução que poderá ser utilizada por todos os consumidores, em qualquer instituição financeira habilitada”, diz em nota o diretor de Pagamentos para Pessoa Jurídica do Itaú, Angelo Russomanno.

“O Pix é o futuro dos meios de pagamentos no Brasil, e suas evoluções têm um potencial positivo enorme para a sociedade, facilitando as jornadas de pagamentos e recebimentos para toda a cadeia”, afirma Mario Miguel, diretor de Pagamentos para Pessoa Física do banco.

O BC e o mercado esperam que a aproximação amplie o uso do Pix para pagamentos de produtos e serviços no mundo físico.

Hoje, bilhões de reais já são movimentados via Pix nesse tipo de compra, mas a complexidade de uso do meio de pagamento reduz a participação total no consumo.

A partir de janeiro do ano que vem, os clientes do banco poderão pagar contas recorrentes utilizando o Pix automático.

Ao contrário do débito automático que existe hoje, a modalidade dispensa a necessidade de convênio entre a empresa e o banco, o que facilita a adesão e deve permitir que mais tipos de contas sejam pagos de forma programada.

Segundo o Itaú, as empresas clientes do banco precisarão apenas aderir ao Pix automático para que possam receber pagamentos através dele.

Com isso, poderão receber pagamentos de clientes que tenham conta em qualquer uma das instituições participantes do Pix, que são mais de 800.

“O Pix Automático nasce em junho, mas conseguimos antecipar os testes entre clientes Itaú para janeiro. Desta forma, nossos clientes já poderão se beneficiar dessa inovação, que traz flexibilidade e padronizações importantes, além de ganhos como maior prazo de agendamento entre 2 e 10 dias antes do vencimento e jornadas de adesão no padrão regulado pelo Banco Central, o que garante uma experiência uniforme para os pagadores”, diz Russomanno.

O Itaú também levará ao bankline o Pix parcelado para empresas, até aqui disponível apenas no aplicativo Itaú Empresas.

Com ele, é possível pagar fornecedores à vista com o Pix e dividir esse pagamento junto ao banco em até 48 vezes, sem comprometer o limite do cartão.

O valor mínimo das transações é de R$ 700. O banco afirma que, até aqui, 33% dos clientes que parcelam pagamentos já utilizaram o produto pelo menos uma vez.

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(Com Estadão Conteúdo)

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Cogna Educação, mercados, Ibovespa

O Ibovespa (IBOV) mais do que reverteu a queda de 1,23% vista na sexta-feira, quando prevalecia a impressão de que o governo parecia não estar agindo com a urgência considerada necessária pelos agentes de mercado.

O cancelamento da viagem que o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, faria esta semana à Europa trouxe efeito oposto ao do anúncio, no fechamento da semana passada, de que se ausentaria de Brasília: relativa descompressão na taxa de câmbio e na curva de juros doméstica, ante a expectativa de que o governo esteja mais perto de, enfim, anunciar o aguardado pacote de cortes de gastos públicos.

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A permanência de Haddad no Brasil um pedido que teria sido feito pelo próprio presidente Lula se fez acompanhar nesta segunda-feira por sinais de que o governo acelerou os movimentos para entregar logo o pacote.

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Hoje, com melhor ânimo dos investidores, a mínima do dia (128.128,13) praticamente correspondeu ao nível de abertura, aos 128.129,60 pontos, tendo o Ibovespa chegado na máxima da sessão aos 130.608,79 pontos.

No fechamento, mostrava alta de 1,87%, aos 130.514,79 pontos, com giro financeiro a R$ 19,4 bilhões. Nas duas primeiras sessões de novembro, o índice da B3 sobe 0,62% – no ano, cai 2,74%.

Foi a maior alta diária em porcentual para o Ibovespa desde 6 de fevereiro (+2,21%), vindo o índice, hoje, de perdas nas quatro sessões anteriores.

“As atenções do mercado se voltam para o valor exato dos cortes que serão anunciados pelo governo – e a expectativa é de reduções da ordem de R$ 30 bilhões a R$ 50 bilhões”, diz Inácio Alves, analista da Melver, mencionando também a espera pela deliberação do Comitê de Política Monetária (Copom) nesta quarta-feira, 6, quando a Selic deve ser mais uma vez elevada, possivelmente em meio ponto porcentual.

“Dá pra dizer que é uma das semanas mais aguardadas do ano, com decisão sobre juros nos Estados Unidos e no Brasil, além, claro, da eleição americana e a expectativa para o pacote fiscal que o ministro Haddad disse estar próximo o que deu fôlego ao apetite por ações, hoje, com muito poucos papéis do Ibovespa destoando do sinal”, diz Willian Queiroz, sócio e advisor da Blue3 Investimentos.

“Pelas falas do Haddad, existe possibilidade efetiva de cortes de gastos, precisamos ainda entender como será isso”, ressalva Paloma Lopes, economista da Valor Investimentos, destacando em especial a retração do dólar na sessão, em baixa de 1,47%, a R$ 5,7831 no fechamento, ainda em nível “dentro do esperado”.

No encerramento desta segunda-feira, apenas cinco das 86 ações que compõem o Ibovespa mostravam perdas na sessão.

Ibovespa B3
(Imagem: Facebook/ B3)

Na ponta ganhadora, destaque para Cogna (COGN3) (+11,03%), Magazine Luiza (MGLU3) (+10,38%), CVC (CVCB3) (+9,28%) e Pão de Açúcar (PCAR3) (+8,19%). No lado oposto, Azul (AZUL4) (-3,01%), Hypera (HYPE3) (-1,98%), Braskem (BRKM5) (-1,04%), Bradesco (BBDC3) ON (-0,24%) e Suzano (SUZB3) (-0,03%).

Entre as blue chips, destaque para o setor metálico, com Vale (VALE3) (ON +1,03%), CSN (CSNA3) (ON +2,49%) e Usiminas (PNA +3,80%) (USIM5).

Petrobras ON e PN (PETR3; PETR4) subiram hoje 0,10% e 0,23%, enquanto, entre os grandes bancos, o desempenho também se mostrou positivo no fechamento à exceção de Bradesco ON.

Itaú (ITUB4) PN subiu hoje 1,35%, antes da divulgação do balanço do terceiro trimestre.

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(Com Estadão Conteúdo)

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Companhia Aérea Azul

A Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear) anunciou nesta segunda-feira, 4, o retorno da Azul (AZUL4) ao quadro de associadas da entidade.

Com isso, a companhia se junta a Gol (GOLL4) e Latam (LTM), consolidando a participação das três principais aéreas do País na associação. A Azul tinha deixado a Abear em 2019 em meio a divergências com as concorrentes.

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Para a presidente da Abear, Jurema Monteira, o retorno da Azul é uma oportunidade para a construção de uma agenda de longo prazo que contemple medidas estruturantes.

“Acreditamos que, juntos, avançaremos mais rapidamente com as principais pautas que contribuirão para que a aviação comercial brasileira siga em crescimento”, complementou o CEO da Azul, John Rodgerson.

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Como exemplo de desafios para o setor, destacou a excessiva judicialização, desvalorização cambial e o alto preço do querosene de aviação (QAV).

O CEO da Gol, Celso Ferrer, avalia que voltar a ter as três maiores companhias aéreas que operam no Brasil participando da entidade fortalece a indústria, ajudando “a endereçar a agenda do setor de forma ainda mais efetiva e eficiente”.

“As empresas representadas pela Abear têm o mesmo objetivo: desenvolver um setor forte e saudável. Uma atuação mais coesa do setor pode acelerar este desenvolvimento”, reforçou o CEO da Latam, Jerome Cadier.

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(Com Estadão Conteúdo)

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Itaú ITUB4

O Itaú Unibanco (ITUB4) apresentou um crescimento sólido no terceiro trimestre de 2024, com um lucro líquido recorrente de R$ 10,7 bilhões, registrando uma alta de 18,1% em comparação ao mesmo período do ano anterior. O retorno recorrente sobre o patrimônio líquido médio anualizado (ROE) foi de 22,7%, impulsionado principalmente pela expansão da margem financeira e pelo aumento nas receitas de serviços e seguros​.

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O banco destacou o crescimento de sua carteira de crédito, que totalizou R$ 1,278 trilhão em setembro de 2024, representando um aumento de 9,9% em relação ao período homólogo. Esse crescimento foi impulsionado pelos segmentos de veículos, crédito pessoal e crédito imobiliário, além de avanços significativos em financiamentos no setor de pessoas jurídicas, especialmente em operações de BNDES, exportação, importação e crédito rural.

As receitas com serviços e seguros aumentaram 6,8% em relação ao terceiro trimestre de 2023, destacando-se o crescimento nas operações de cartões, administração de fundos e assessoria financeira. O segmento de seguros também contribuiu positivamente, com um aumento nos prêmios ganhos. O banco ressaltou que a diversificação das fontes de receita tem sido um fator fundamental para os resultados positivos​.

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O custo de crédito do banco apresentou uma redução de 11%, totalizando R$ 8,2 bilhões. Esse resultado foi alcançado por meio de uma menor despesa com provisões para créditos de liquidação duvidosa, uma recuperação mais efetiva de créditos baixados como prejuízo e uma melhora no segmento de atacado, que contou com um impacto positivo de R$ 500 milhões devido a um cliente específico do setor de grandes empresas​.

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Nas despesas operacionais, o Itaú registrou um aumento de 8,2%, somando R$ 15,9 bilhões, refletindo investimentos em pessoal, marketing e tecnologia. Apesar desse aumento, o índice de eficiência acumulado nos últimos 12 meses foi de 39,4%, uma leve melhora em relação ao ano anterior, mostrando que o banco conseguiu manter o controle sobre os custos enquanto expandia suas operações​.

Além dos resultados financeiros, o Itaú reforçou seu compromisso com a sustentabilidade. O banco ampliou sua meta de financiamento sustentável, aumentando o objetivo de R$ 400 bilhões para R$ 1 trilhão até 2030. A estratégia ESG agora se organiza em três pilares: Diversidade e Desenvolvimento, Transição Climática e Finanças Sustentáveis, reafirmando a postura do banco em aliar crescimento econômico ao desenvolvimento sustentável​.

Veja o resultado do Itaú

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Rede D'Or

A SulAmérica (SULA11), da Rede D’Or (RDOR3), foi a operadora que registrou o maior número de adição de beneficiários em setembro, com uma alta de 0,77% em comparação com agosto, adicionando 2.186.424 beneficiários no período em planos de assistência médica, segundo análise do Broadcast feita com base nos dados públicos preliminares da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) divulgados nesta segunda-feira, 4.

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Entre as grandes operadoras de capital aberto, Hapvida (HAPV3) aparece em segundo lugar, registrando uma alta de 0,14% no número de beneficiários em setembro, com uma adição de 4.269.369 beneficiários em planos de assistência médica.

Notredame Intermédica (GNDI), parte da Hapvida, registrou uma adição de 3.276.800 beneficiários, registrando um recuo de 0,08% em relação ao mês anterior.

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Bradesco Saúde, por sua vez, registrou um recuo de 0,43% no período em relação a agosto, com adição de 3.119.829 beneficiários em setembro.

Número de beneficiários cresce 0,24% em setembro

O número de beneficiários de planos de assistência médica, incluindo os planos coletivos, individuais ou familiares e os não identificados, cresceu 0,24% de agosto para setembro, saltando de 51.407.752 para 51.452.279 beneficiários.

Na comparação com setembro de 2023, houve um crescimento de 561.299 beneficiários, uma alta de 1,10%.

Do total de beneficiários, cerca de 8.763.248 se enquadram em planos individuais ou familiares, enquanto 42.626.971 são planos coletivos.

Destes, 36.726.001 em planos coletivos empresariais, 5.900.743 em planos coletivos por adesão e 227 em planos coletivos não identificados.

No mês, houve uma taxa de cobertura de 25,34%, com cerca de 703 operadoras em atividade e 667 operadoras com beneficiários.

Havia cerca de 19.772 planos ativos em setembro.

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(Com Estadão Conteúdo)

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Banco do Brasil BB Seguridade BBSE3

A BB Seguridade (BBSE3) apresentou um desempenho financeiro robusto, com lucro líquido de R$ 2,252 bilhões, um aumento de 6% em relação ao mesmo período de 2023, mostra um comunicado enviado à CVM nesta segunda-feira (4). Esse crescimento foi impulsionado principalmente pelos resultados sólidos de suas subsidiárias, especialmente a Brasilseg e a BB Corretora.

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A Brasilseg, responsável pela operação de seguros, foi um dos principais motores desse crescimento, contribuindo com R$ 119,8 milhões adicionais para o lucro líquido. Esse desempenho foi favorecido pela melhora na margem de seguros, impulsionada pela redução da sinistralidade no seguro rural, que tem se mostrado um segmento crucial para a BB Seguridade.

Além disso, o resultado da BB Corretora aumentou em R$ 72 milhões, refletindo o crescimento das receitas de corretagem, principalmente no setor de seguros, e uma melhoria na margem operacional. Esse incremento na corretora também foi reforçado pela elevação do resultado financeiro.

Por outro lado, a Brasilprev, focada em previdência privada, registrou uma redução de R$ 50 milhões em sua contribuição para o resultado consolidado, devido a uma menor liberação do componente de perda dos planos tradicionais. Essa queda ocorreu em comparação ao terceiro trimestre de 2023, quando um volume significativo de resgates havia impactado positivamente o componente de perda.

No entanto, o aumento nas receitas de taxas de gestão decorrente do crescimento das reservas PGBL e VGBL compensou parcialmente esse efeito negativo​.

Outro ponto de destaque foi o resultado da Brasilcap, a empresa de capitalização do grupo, que apresentou uma queda de R$ 2,1 milhões em relação ao ano anterior. A retração foi atribuída principalmente ao menor resultado financeiro, impactado pela redução da taxa Selic, embora esse efeito tenha sido em parte compensado pela menor alíquota efetiva de impostos, o que proporcionou algum alívio nos resultados da unidade​.

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O resultado financeiro da holding também apresentou uma queda de 63,6%, na maioria devido à diminuição no saldo médio de aplicações financeiras. Essa redução reflete um cenário de juros menos favorável, impactando negativamente os ganhos financeiros da empresa. Ainda assim, o controle de despesas operacionais ajudou a atenuar o impacto, com uma redução de 9,2% nas despesas com pessoal em relação ao terceiro trimestre de 2023, fruto de ajustes na alocação de custos entre as unidades da holding e de um quadro de funcionários mais enxuto​.

Veja o resultado da BB Seguridade

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Cartão de credito, milhas

Usar o cartão de crédito com equilíbrio, sem estourar o orçamento, é fundamental para não ter problemas na hora de pagar a conta.

Mas em caso de imprevistos, será que é melhor pagar o mínimo do cartão ou parcelar a fatura?

Neste artigo, entenda as consequências de cada uma dessas opções e saiba as vantagens e desvantagens e o impacto no crédito e nas finanças pessoais.

É melhor pagar o mínimo do cartão ou parcelar a fatura?

No Brasil, em agosto de 2024, 72,46 milhões de pessoas estavam endividadas, segundo dados do Mapa da Inadimplência e Renegociação de Dívidas. Sendo que a maioria (27,98%) possuía débitos com bancos e cartões de crédito.

Por ser uma situação que afeta tantos brasileiros, a dúvida sobre o que fazer na hora de pagar a fatura do cartão de crédito é muito recorrente.

O ideal é sempre pagar o valor total da fatura do cartão de crédito e na data correta de vencimento. Mas, quando essa não é uma possibilidade por algum motivo pontual, o que será que é melhor: pagar o mínimo, parcelar ou até mesmo atrasar a conta?

Para saber a resposta para essa pergunta é preciso entender o que cada uma dessas alternativas significam.

Diferença entre pagar o mínimo e parcelar a fatura do cartão

Pagar o mínimo da fatura do cartão significa acertar apenas uma parte do valor total da conta, deixando o restante da fatura em aberto para o próximo mês.

De acordo com o Banco Central, não existe mais o pagamento mínimo obrigatório de 15% do valor da fatura. No entanto, cada instituição financeira pode estabelecer com os clientes um percentual de pagamento mínimo mensal, em função do risco da operação, do perfil do cliente ou do tipo de produto.

Assim, ao pagar o mínimo e não parcelar o restante da conta, o consumidor estará aderindo ao crédito rotativo, que o sujeita a pagamento dos juros e dos encargos financeiros previstos em contrato.

Já parcelar a fatura quer dizer dividir o valor total da fatura em parcelas mensais, que normalmente possuem taxas de juros mais baixas em comparação com os juros do crédito cobrados quando se paga apenas o mínimo.

Cartão de crédito
(Imagem: Freepik)

Assim, na prática, ao optar pelo parcelamento de fatura, o consumidor estará contratando uma operação de crédito.

Portanto, de forma geral, é possível afirmar que pode ser mais vantajoso parcelar a fatura do que pagar o mínimo.

Vantagens e desvantagens de cada opção

Existem prós e contras tanto para quem decide pagar o mínimo do cartão quanto para quem opta por parcelar a fatura. Confira os principais pontos de atenção:

Pagar o mínimo: prós e contras

Evita restrição de crédito e bloqueio do cartão;

Aumenta o prazo para quem teve apenas uma desorganização pontual e sabe que irá conseguir quitar a fatura total no próximo mês;

Aplica juros elevados (juros rotativos) sobre o valor remanescente da conta, o que, apesar do limite determinado por lei, pode aumentar a dívida consideravelmente.

Parcelar a fatura: prós e contras

Juros menores do que os aplicados no rotativo;

Pagamento previsível (valor fixo mensal);

Redução gradual da dívida, desde que os pagamentos do parcelamento sejam respeitados;

Comprometimento do limite total do cartão, que só será disponibilizado conforme as parcelas forem pagas.

Como evitar precisar pagar o mínimo do cartão ou parcelar a fatura

Uma das formas de evitar precisar recorrer ao pagamento mínimo ou parcelamento da fatura do cartão é fazendo um uso consciente do crédito.

Confira, abaixo, algumas dicas para utilizar o cartão sem prejudicar o bolso:

Determine um limite de uso de acordo com o seu orçamento.

Para evitar compras por impulso, deixe o cartão de crédito físico em casa.

Pague sempre a fatura completa a cada mês.

Não atrase o dia de pagamento.

Não tenha muitos cartões de crédito, para não dificultar o controle das faturas.

Acompanhe o fechamento da fatura, confira compras parceladas e se os lançamentos estão corretos.

Verifique se seu cartão é gratuito ou se você paga anuidade por ele.

Não empreste seu cartão para ninguém.

Faça um planejamento financeiro e controle os gastos no cartão;

Saiba qual é o melhor dia de compra no cartão, para evitar ficar com uma fatura com valor muito elevado.

Alternativa ao pagamento mínimo ou parcelamento e como utilizá-la

Quem não quer pagar o mínimo, nem parcelar a fatura do cartão de crédito, pode avaliar se contratar um empréstimo para quitar a dívida do cartão é mais vantajoso.

Mas antes disso, é fundamental saber se a parcela do empréstimo cabe no orçamento.

Para isso, algumas dicas são:

Faça lista de todos os gastos que possui;

Corte gastos caso constate que o custo mensal está maior que a renda;

Evite comprometer mais de 1/3 da renda com parcelas de empréstimo;

Pesquise atentamente as opções de crédito disponíveis no mercado.

E para não errar na contratação do empréstimo, lembre-se de:

Procurar instituições confiáveis (o Serasa Crédito pode auxiliar neste processo. Simule grátis);

Ler atentamente o contrato antes de assinar;

Tirar todas as dúvidas com o banco ou financeira antes de finalizar a contratação;

Nunca assinar qualquer ficha ou papel em branco e nem aceitar acordos verbais.

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Wilson Sons

A Wilson Sons (PORT3) registrou um desempenho sólido em suas operações no mês de outubro de 2024, com crescimento significativo em diversas áreas em comparação com o mesmo período do ano anterior. Nos terminais de contêineres, a movimentação total atingiu 135,9 mil TEUs (unidade equivalente a um contêiner de 20 pés), um aumento expressivo de 31,9% em relação a outubro de 2023.

O terminal de Rio Grande movimentou 78,1 mil TEUs, crescendo 23,9% ano a ano, enquanto o terminal de Salvador registrou um avanço ainda maior, de 44,5%, alcançando 57,8 mil TEUs.

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Na divisão de rebocadores, a Wilson Sons também reportou crescimento em áreas específicas. A movimentação de gateway (contêineres cheios) aumentou 18,4%, com um volume de 33,2 mil operações. As exportações cresceram 25,4%, totalizando 23,2 mil operações, enquanto as importações subiram 11,1%, chegando a 6,5 mil operações. Já a cabotagem apresentou leve queda de 4,6%, com 3,6 mil operações, e a navegação interior caiu 5,8%, atingindo 2,6 mil operações​.

Um dos destaques do mês foi o aumento expressivo nas operações de transbordo e remoção, que subiram 49,9%, registrando 20,1 mil operações. Esse crescimento reflete a forte demanda por serviços de movimentação de contêineres, especialmente em um cenário de aumento nas exportações e importações​.

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No total agregado de movimentação, considerando contêineres cheios, a Wilson Sons alcançou 106,5 mil TEUs em outubro de 2024, representando um aumento de 35,5% em relação ao mesmo mês do ano anterior. Esse crescimento foi impulsionado tanto pelo aumento nas exportações quanto na movimentação interna, destacando a resiliência da empresa em um cenário de recuperação econômica e fortalecimento das cadeias logísticas.

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A empresa também manteve uma operação estável nas manobras portuárias, com 4.949 manobras realizadas em outubro, número próximo ao registrado no ano anterior. O peso médio das embarcações atendidas, medido em DWT (Deadweight Tonnage), foi de 94,7 mil toneladas, uma alta de 4,8% comparada a outubro de 2023, indicando uma maior capacidade e eficiência na operação portuária​.

Veja o comunicado da Wilson Sons

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Petróleo

O petróleo fechou em alta de quase 3% nesta segunda-feira, 4, enquanto investidores analisavam a decisão da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+) de adiar os aumentos de produção pelo menos até o início de 2025.

O noticiário vindo do Oriente Médio também permanecia no radar.

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Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo WTI (WTI) para dezembro fechou em alta de 2,84% (US$ 1,98), a US$ 71,47 o barril, enquanto o Brent (BRENT) para janeiro, negociado na Intercontinental Exchange (ICE), teve ganhos de 2,70% (US$ 1,98), a US$ 75,08 o barril.

A notícia de que a Opep+ concordou em estender os cortes voluntários de produção de 2,2 milhões de barris de petróleo por dia por mais um mês, até o fim de dezembro de 2024, impulsionou os preços da matéria-prima hoje.

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Durante evento em Abu Dhabi, o secretário-geral da organização, Haitham Al Ghais, disse ainda que a organização está otimista em relação à demanda global pela commodity.

Kieran Tompkins, da Capital Economics, espera que a decisão cause impacto marginal no fornecimento de petróleo de 2025, mas afirma que a Opep+ enfrenta uma encruzilhada à frente, na medida em que busca manter os preços altos e recuperar a participação de mercado perdida.

A abordagem de adiar a decisão parece insustentável, diz, dado que a organização está presenteando participação de mercado a outros países.

“Isso aumenta as chances de uma mudança ainda maior na política de petróleo, como um cenário de inundação do mercado, mais adiante.”

Investidores também se atentaram ao noticiário vindo Oriente Médio, após relatos de que o Irã está planejando uma resposta complexa aos ataques de Israel, envolvendo ogivas ainda mais poderosas e outras armas.

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(Com Estadão Conteúdo)

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Veículos, vendas

No maior volume de um mês em dez anos, outubro teve 264,9 mil veículos vendidos no País, um crescimento de 21,7% frente ao mesmo mês do ano passado.

O resultado, que engloba carros de passeio, utilitários leves, caminhões e ônibus, foi divulgado nesta segunda-feira, 4, pela Fenabrave, a entidade que representa as concessionárias de automóveis.

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Desde dezembro de 2014, quando foram vendidos pouco mais de 370 mil veículos, o setor não registrava número tão elevado, mostrando que as montadoras estão voltando aos níveis de antes da pandemia.

Frente a setembro, os emplacamentos tiveram crescimento de 12,1%.

Agora, o crescimento das vendas de veículos zero quilômetro no acumulado desde o primeiro dia do ano chega a 15%, com 2,12 milhões de unidades licenciadas no Brasil entre janeiro e outubro.

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O desempenho reflete a melhora nas condições de crédito, o mercado de trabalho aquecido, com aumento da renda, além da renovação de frotas das locadoras de carros.

“A oferta de crédito continua impulsionando os automóveis e comerciais leves, com taxa de aprovação das propostas em 75%”, comentou o presidente da Fenabrave, José Maurício Andreta Júnior.

A previsão da entidade para 2024 é de crescimento de 15,1% das vendas de veículos.

Veja o documento:

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Marfrig

O Santander elevou o preço-alvo das ações da Marfrig (MRFG3) de R$ 15,70 para R$ 19,00, com projeção para 2025, o que representa um potencial de retorno de 32%. Em análise assinada pelos analistas Guilherme Palhares e Laura Hirata e divulgada nesta segunda-feira (4), o banco reiterou sua recomendação de “Compra” para as ações da companhia.

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A decisão foi fundamentada na visão de que a diversificação das operações da Marfrig contribui para reduzir a volatilidade e os riscos dos resultados no longo prazo.

Sincronia

Um dos principais pontos destacados pelo Santander é a sincronização dos ciclos de gado no Brasil e nos Estados Unidos, que agora entram em um período de baixa. Segundo o relatório, a retenção gradual de vacas em ambos os países representam uma mudança em relação à dinâmica observada em 2024, quando o Brasil registrou uma alta na taxa de abate e os EUA ampliaram as margens nos confinamentos devido à queda dos preços dos grãos.

Os analistas apontam que essa nova fase do ciclo de gado deve reduzir as margens da Marfrig no setor de carne bovina em comparação ao ano anterior, com ambas as regiões enfrentando um cenário de deterioração das margens operacionais.

Perspectivas

A análise do Santander também apresenta um cenário otimista para a BRF (BRFS3), da qual a Marfrig é acionista relevante. Segundo os analistas, as perspectivas para 2025 indicam um ano sólido para a BRF, com uma estimativa de Ebitda de R$ 11 bilhões, superando o consenso do mercado em 30%.

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Três fatores embasam essa projeção: (i) a ausência de um aumento significativo na oferta de frango no mercado para 2025, (ii) o aumento nos preços das aves, influenciado pelo encarecimento do gado, e (iii) o crescimento nos volumes de alimentos processados, impulsionado por programas de eficiência implementados pela BRF.

Dividendos

Outro destaque da análise é a projeção de um dividend yield de dois dígitos para a Marfrig em 2024. A expectativa é que a empresa distribua cerca de R$ 1,6 bilhão em dividendos, o que corresponde a um dividend yield de aproximadamente 11%. Essa projeção se baseia no dividendo mínimo obrigatório, de 25% do lucro líquido, conforme regulamentação brasileira, e na expectativa de que os resultados da Marfrig sejam impulsionados pelos ganhos da BRF e pela valorização de ativos vendidos à Minerva.

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Klabin

A Klabin (KLBN11) apresentou seus resultados do terceiro trimestre de 2024 com uma performance considerada resiliente, apesar das condições adversas do mercado de celulose. O Ebitda ajustado da companhia alcançou R$ 1,805 bilhão, uma alta de 33% em relação ao mesmo período de 2023, superando as estimativas tanto do BTG Pactual quanto do Safra​. As ações reagiram com uma alta de aproximadamente 5%.

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Segundo o BTG, o destaque ficou por conta da divisão de celulose, que obteve um desempenho acima do esperado, impulsionado por volumes e preços mais elevados e uma redução nos custos operacionais.

Essa performance compensou os resultados mais fracos das divisões de papel e embalagens, impactadas por preços de exportação mais baixos e custos mais altos. “Embora o cenário da celulose permaneça pressionado, vemos tendências positivas para kraftliner e caixas de papelão ondulado”, destacaram os analistas do BTG​.

A geração de caixa operacional foi um dos pontos altos para ambos os bancos. De acordo com o Safra, a Klabin gerou R$ 3,649 bilhões em caixa operacional, bem acima do consenso de R$ 1,877 bilhão, impulsionada por fortes resultados operacionais e ajustes não monetários. Esse robusto fluxo de caixa livre (FCF) foi um elemento positivo, apesar do aumento da alavancagem para 4,1 vezes, reflexo do pagamento do projeto Caetê.

Perspectivas

Ambos os relatórios apontam uma perspectiva cautelosa para o quarto trimestre de 2024. O Safra destaca a expectativa de que a continuidade dos projetos MP28 e Figueira e um real mais fraco possam sustentar uma boa performance de preços e volumes. Contudo, o banco alerta para possíveis desafios, como a queda nos preços realizados de celulose e problemas logísticos, que podem limitar o crescimento do Ebitda no próximo período.

O BTG Pactual também prevê que a Klabin pode se beneficiar das atuais condições do mercado, especialmente com o avanço dos projetos Puma II e Figueira, além de uma política mais robusta de desalavancagem para manter uma estrutura de capital saudável. A exposição da Klabin ao dólar também é vista como um ponto positivo: “Para cada 10% de depreciação do real, estimamos um impacto de +13% no Ebitda”, afirmam os analistas do BTG​.

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Dividendos

Outro ponto de destaque nos resultados da Klabin foi a aprovação de novas políticas de dividendos e endividamento. A empresa agora planeja distribuir entre 10% e 20% do Ebitda ajustado aos acionistas, uma redução em relação ao intervalo anterior de 15% a 25%. A Klabin também estabeleceu um limite de alavancagem de 3,9 vezes durante ciclos de investimento, reforçando seu compromisso em manter a disciplina financeira.

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Para os analistas, essa nova política reflete um equilíbrio entre a necessidade de recompensar os acionistas e a cautela para enfrentar um cenário econômico desafiador. O Safra destaca que a Klabin apresenta um “potencial de alta” de 14% em relação ao preço atual de suas ações, sustentado por essa abordagem mais conservadora e disciplinada​.

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Eve

Na semana de 21 de outubro, a Eve (EVEX) começou a preparar os céus dos grandes centros urbanos para a chegada do eVTOL (aeronave de decolagem e aterrissagem vertical elétrica), prevista para 2026.

Em parceria com a empresa de táxi aéreo Revo, testou o sistema de gerenciamento de tráfego que vai automatizar a navegação para evitar “congestionamentos” e garantir a segurança da operação quando os “carros voadores” se tornarem realidade. O Vector, primeira fonte de receita da Eve, deve começar a ser comercializada em 2025.

Hoje em dia, a navegação de helicópteros, modelo que mais se aproxima dos eVTOLs, é feita de forma manual. O modelo atende a demanda até o momento.

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No entanto, a expectativa é de que, no médio a longo prazo, a chegada dos “carros voadores” aumente a movimentação nos céus dos grandes centros urbanos de forma significativa, criando a necessidade de automatizar a navegação

“O Vector vai ajudar a escalar a mobilidade aérea urbana, com ganhos de produtividade e conectividade”, segundo a vice-presidente de Gerenciamento de Programas e Operação da Eve, Alice Altíssimo.

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A solução é “agnóstica”, pois funciona em eVTOLs produzidos por outras fabricantes e também em helicópteros, o que cria uma oportunidade de negócio para a Eve.

Além dos operadores dos “carros voadores”, a lista de potenciais compradores inclui, principalmente, provedores de serviços de mobilidade aérea urbana (UAM) e futuros aeroportos de eVTOLs, conhecidos como vertportos, segundo a executiva.

A comercialização do Vector, que pode também ser utilizado em helicópteros, será a primeira fonte de renda da Eve, que atualmente é uma empresa “pré-receita”.

A previsão é que o software comece a ser vendido na segunda metade de 2025, inaugurando a operação comercial da subsidiária da Embraer.

Teoria na prática

Para avaliar o desempenho do software, a Eve realizou testes entre 21 e 25 de outubro em parceria com a Revo. A companhia, que oferece viagens de helicóptero para driblar o trânsito de São Paulo, possui 50 encomendas de “carros voadores” da subsidiária da Embraer e vê espaço para o número aumentar.

Durante os testes, foram considerados diferentes cenários, como atrasos na partida e no destino, restrições de espaço aéreo e clima, além de desvios de rota para locais alternativos de pouso O Vector permite uma melhor organização do tráfego aéreo ao mapear as melhores rotas e intervalos de pouso e decolagem, por exemplo. Na prática, isto ajuda a reduzir o tempo de viagem, o que se reflete em menores custos com combustível, e mais segurança nas operações quando comparado à operação manual utilizada atualmente.

O CEO da Revo, João Welsh, avalia que o desenvolvimento do ecossistema é essencial para viabilizar o uso do eVTOLs em grande escala.

“O controle do tráfego aéreo é uma parte muito importante disso”, afirma. “Já é complexo operar apenas com helicópteros, imagina em um mundo em que vão existir muito mais objetos voadores”, complementa.

Custos

Para Welsh, como os dados ainda são preliminares, é cedo para quantificar esta economia, assim como para calcular o preço das viagens de eVTOL para os passageiros.

No mercado especula-se algo em torno de US$ 100 dólares inicialmente, bem abaixo da média de US$ 450 cobrada pela Revo atualmente.

As rotas oferecidas atualmente incluem o Aeroporto Internacional de Guarulhos e Fazenda Boa Vista e a Fazenda Boa Vista, condomínio de luxo localizado na cidade de Porto Feliz, interior de São Paulo.

Eve, fabricante de aeronaves elétricas
Eve, fabricante de aeronaves elétricas (Imagem: Facebook/Eve)

“Teríamos que reduzir em quatro vezes. Acho que é possível, mas não será no dia que os eVTOLs começarem a voar”, avalia o CEO da Revo, destacando que, como se trata de uma nova tecnologia, a operação demanda muitos investimentos iniciais. Contudo, Welsh pondera que com as economias oferecidas no médio e longo prazo, a expectativa é que o serviço se torne mais democrático gradualmente.

No ano passado, em entrevista ao Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado), o vice-presidente de serviços e soluções de operação da Eve, Luiz Mauad, afirmou que a viabilidade financeira para o usuário final é uma prioridade.

A empresa calcula que o preço inicial de uma passagem de eVTOL corresponda a cerca de duas vezes o que é pago em uma viagem de carro por aplicativo para fazer a mesma jornada, podendo variar de acordo com cada cidade.

Carro voador

O cronograma da Eve prevê o início dos testes de voo do “carro voador” em 2025 e a entrada em serviço em 2026. Em julho de 2024, a empresa apresentou seu primeiro protótipo em escala real no último semestre durante o Farnborough Air Show, no Reino Unido.

A carteira de pedidos da Eve soma US$ 14,5 bilhões, com encomendas de 2,9 mil eVTOLs feitas por 30 clientes distribuídos em 13 países.

Os fornecedores primários para a produção da aeronave já estão definidos. Além disso, no ano passado, bateu o martelo sobre a primeira fábrica.

A cidade escolhida foi Taubaté, no interior de São Paulo. A proximidade com as instalações da Embraer, em São José dos Campos, foi uma das principais justificativas.

Para desenvolver a fábrica, a Eve contratou um financiamento de R$ 500 milhões no Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

Com uma produção total esperada para até 480 aeronaves por ano, a fabricante planeja expandir a capacidade de produção do local em uma base modular, em quatro fases de 120 aeronaves cada.

A Eve projeta que, até 2035, 450 eVTOLs estejam sobrevoando a cidade de São Paulo, com conexões em mais de 30 pontos.

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(Com Estadão Conteúdo)

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Faculdades, concursos, fuvest

Os resultados preliminares da prova de títulos do Concurso Público Nacional Unificado (CPNU), tanto dos blocos de nível superior, quanto do bloco 8, de nível médio, foram divulgados nesta segunda-feira, 4 de novembro. As notas estão disponíveis na área do candidato , no site da Fundação Cesgranrio.

Para conferir, o participante deve acessar o menu “Resultados e Convocações”. Ainda nesta segunda (4) será aberto o prazo para recursos com relação às notas preliminares. As contestações devem ser feitas no menu “Interposição de Recursos” até esta terça-feira (5).

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A comprovação de títulos é apenas classificatória; portanto, a classificação do candidato pode mudar de acordo com a pontuação obtida na etapa. A pontuação máxima na avaliação de títulos é de 10 pontos, mesmo que a soma dos valores dos títulos apresentados exceda esse limite.

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Os candidatos que não enviaram a documentação dentro do prazo estabelecido receberão nota zero nesta avaliação. Entretanto, a ausência de títulos não implicará na desclassificação do candidato, que manterá a pontuação obtida nas etapas anteriores do certame. A divulgação dos resultados dos pedidos de revisão está prevista para 19 de novembro.

Análise de títulos 

Somente os títulos elencados no quadro de atribuição de pontos para a avaliação foram levados em conta. Caso o candidato tenha apresentado mais de um comprovante de experiência profissional relativo a um mesmo período de tempo, apenas um deles será computado.

Diplomas ou declarações comprobatórias da escolaridade exigida como requisito básico para a titulação do cargo não foram considerados. Neste caso, a apresentação do diploma ou declaração comprobatória da escolaridade exigida como requisito básico para a titulação do cargo é obrigatória para a análise da experiência profissional do candidato.

Confira o cronograma:

4 de nov. | Resultado preliminar da avaliação de títulos

4 e 5 de nov. | Prazo para interposição de eventuais recursos quanto ao resultado preliminar da avaliação de títulos

13 de nov. | Divulgação dos resultados preliminares da avaliação da veracidade da autodeclaração prestada por candidatos concorrentes às vagas reservadas para negros e indígenas e da avaliação biopsicossocial dos candidatos que se declararem com deficiência

13 e 14 de nov. | Prazo para interposição de eventuais recursos quanto aos resultados preliminares da avaliação da veracidade da autodeclaração prestada por candidatos concorrentes às vagas reservadas para negros e indígenas e da avaliação biopsicossocial dos candidatos que se declararem com deficiência

19 de nov. | Divulgação do resultado dos pedidos de revisão das notas dos títulos

21 de nov. | Previsão de divulgação dos resultados finais.

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Gasolina, Combustíveis

O Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz), que reúne os secretários estaduais de Fazenda, aprovou uma nova rodada de elevações nas alíquotas do ICMS sobre combustíveis a partir de 1º de fevereiro de 2025.

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No caso da gasolina e do etanol, a cobrança aumentará em quase 10 centavos, passando dos atuais R$ 1,3721 para R$ 1,47 por litro – um acréscimo de 7,14%. Até janeiro deste ano, o imposto era de R$ 1,22 por litro.

Já para diesel e biodiesel, a alíquota do imposto estadual subirá de R$ 1,0635 para R$ 1,12 por litro, um aumento de 5,31%. Até janeiro de 2024, valia uma alíquota de R$ 0,9456.

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No caso do gás de cozinha, porém, o Confaz aprovou uma pequena redução 1,69% na alíquota, com a cobrança passando de R$ 1,4139 para R$ 1,39 por kg a partir de fevereiro. Até janeiro deste ano, o ICMS era de R$ 1,2571.

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(Com Estadão Conteúdo)

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Ceo da Braskem, Roberto Prisco Paraiso Ramos

A Braskem (BRKM5) informou na manhã desta segunda-feira, 4, que Roberto Bischoff deixará o cargo de diretor presidente no dia 30 de novembro de 2024, tendo a Novonor, na qualidade de acionista controladora, indicado Roberto Prisco Paraiso Ramos para assumir o cargo.

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Em fato relevante enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a empresa destaca que a nomeação de Roberto Prisco Paraiso Ramos será formalmente submetida à aprovação do conselho de administração.

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O novo presidente é formado em Engenharia Mecânica pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), com especialização em Gestão de Negócios pela Harvard Business School e mestrando em Finanças pela Universidade de Leicester.

O executivo foi vice-presidente da Braskem de 2002 a 2010, liderando projetos estratégicos como a implantação do Projeto Etileno XXI no México, e por cinco anos liderou como diretor presidente a Ocyan, no mercado de óleo e gás, onde na sua última passagem concluiu o processo de desinvestimento da Novonor no negócio.

Veja o documento:

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(Com Estadão Conteúdo)

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Fertilizantes

A Fertilizantes Heringer (FHER3) teve prejuízo líquido de R$ 9,1 milhões no terceiro trimestre de 2024, informou a companhia na sexta-feira, 1º de novembro, depois do fechamento do mercado financeiro.

O prejuízo é 85,5% menor do que o registrado em igual período do ano passado, de R$ 62,65 milhões.

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O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ficou negativo em R$ 2,06 milhões, em comparação com Ebitda negativo de R$ 3,45 milhões um ano antes.

Já a receita líquida diminuiu 8,3% ante o terceiro trimestre de 2023, para R$ 1,5 bilhão.

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O volume de entregas da Heringer foi de 696 mil toneladas no terceiro trimestre, queda de 11,2% na comparação anual.

Do total de entregas, 10% foram para o milho, 42% para o café, 9% para a cultura da cana-de-açúcar, 19% para a soja e 20% para outras culturas.

A empresa disse em comunicado que houve postergação no mercado de soja e antecipação no mercado de café.

Além disso, “dificuldades climáticas prejudicaram as entregas neste período, especialmente para cana-de-açúcar”, disse a Heringer.

O resultado financeiro líquido foi positivo em R$ 8,2 milhões no terceiro trimestre deste ano, ante resultado negativo de R$ 89,1 milhões um ano antes.

Veja o documento:

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(Com Estadão Conteúdo)

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Chuva São Paulo, clima. temperatura

A semana na capital paulista e na Grande São Paulo será chuvosa e com temperatura amena, segundo o Centro de Gerenciamento de Emergências Climáticas (CGE) da Prefeitura. Áreas de instabilidade vêm da região de Campinas , aumentando o risco de alagamentos e deslizamentos em áreas mais vulneráveis.

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De acordo com o CGE, nos primeiros três dias de novembro, já foram registrados 24,8 mm de chuva, representando 18,3% dos 135,7 mm esperados para o mês.

As temperaturas mínimas devem atingir os 18°C na capital paulista. As máximas sobem um pouco mais e chegam a 28°C na quarta. A previsão indica dias com ar quente e úmido, com chuvas frequentes e volumes significativos.

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Na segunda-feira, 4, o céu estará com muitas nuvens, a sensação será de abafamento e a manhã terá chuva. À tarde, são esperadas precipitações de moderada a forte intensidade, com temperaturas entre 19°C e 25°C.

Na terça-feira, 5, o sol aparece entre nuvens pela manhã, com pancadas isoladas de chuva à tarde. As temperaturas variam entre a mínima de 18°C e a máxima de 26°C.

Segundo a empresa Climatempo, na quarta-feira, 6, a manhã começa com sol entre muitas nuvens, com chuva prevista para a tarde e pancadas intermitentes à noite. As temperaturas oscilam entre 19°C e 28°C.

Na quinta-feira, 7, o dia deve amanhecer com sol entre nuvens, e as chuvas ocorrem à tarde e à noite, com mínima de 20°C e máxima de 27°C.

Na sexta-feira, 8, o clima será nublado pela manhã. À noite, a chuva diminui, mas não cessa completamente. O Climatempo alerta para uma queda brusca de temperatura, com variação entre 17°C e 22°C

No sábado, 9, o dia será chuvoso, mas à noite a chuva deve parar e as nuvens se dispersam. A temperatura varia de 15°C a 19°C.

No domingo, 10, o sol aparece entre algumas nuvens, sem previsão de chuva. Há também alerta de mudança brusca de temperatura, com mínima de 11°C e máxima de 22°C.

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(Com Estadão Conteúdo)

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Sabesp

A Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) (SBSP3) informou nesta segunda-feira, 4, que, em meio ao andamento dos trabalhos envolvendo o ataque cibernético realizado contra a companhia no último dia 22, contratou assessores externos com experiência em situações desta natureza para investigar o ataque cibernético, suas causas, extensão e potenciais responsáveis.

Em comunicado enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a empresa afirmou que no contexto dos trabalhos de monitoramento constante, tomou conhecimento, no dia 1º de novembro de 2024, de publicações que apresentaram uma quantidade inexpressiva de dados pessoais não sensíveis compatíveis com as bases da companhia.

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A empresa diz ainda que embora as informações obtidas até o momento não permitam concluir que se trata de um cenário de notificação obrigatória à Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD), a Sabesp preventivamente notificou a autoridade na mesma data.

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“Reitera-se que as operações de abastecimento de água e coleta e tratamento de esgoto não foram afetadas pelo ataque cibernético”, destaca.

Veja documento:

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B3 Ibovespa

A expectativa de que o governo anuncie um plano de corte de gastos nos próximos dias e a valorização das commodities induzem uma recuperação do Ibovespa (IBOV).

Às 11h15, o principal indicador da B3 tinha alta de 1,35%, aos 129.847,31 pontos, na máxima, após abertura aos 128.129,60 pontos, com variação zero.

Na sexta-feira, em meio à desconfiança dos investidores quanto ao compromisso fiscal, o dólar quase tocou R$ 5,90, com os juros futuros avançando e o Ibovespa fechando em queda de 1,23%, aos 128.120,75 pontos.

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A percepção de que o governo anuncie logo um pacote de redução de despesas vem na esteira do cancelamento da viagem do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, à Europa, que ocorreria esta semana Ontem, em nota, Haddad, informou o cancelamento, dizendo que foi a pedido do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Haddad se reúne nesta manhã com Lula.

“Os mercados ficaram bem apreensivos com a viagem de Haddad à Europa, programada para esta semana, pois esperavam anúncio do plano de corte de gastos após do segundo turno da eleição municipal, que ainda não veio. Com o cancelamento, alivia o risco”, diz Marcelo Vieira, head da mesa de renda variável da Ville Capital.

A viagem foi cancelada em meio ao estresse com os investidores decepcionados com a demora no anúncio de corte de gastos. Os mercados ficaram “absolutamente estressados” nos últimos dias, avalia o economista-chefe do BV, Roberto Padovani.

“Os mercados estão tensos com a questão fiscal combinada com o global um pouco pior, e isso tem levado o câmbio para quase 5,90.”

“Não sei o motivo do cancelamento, mas consigo avaliar o resultado. É um sinal positivo. O mercado ficou absolutamente estressado com a notícia da viagem, pois isso de alguma forma simboliza uma falta de urgência na decisão de controle de gastos”, diz o economista do BV.

Conforme Dyego Galdino, CEO da Global 360 Invest, a apresentação de um pacote fiscal seria importante não só por conta das preocupações fiscais em si, mas para atrair capital para a Bolsa, controlar a taxa de câmbio e consequentemente aliviar as pressões inflacionárias.

Em meio ao avanço dos preços, o Comitê de Política Monetária (Copom) divulga, na quarta-feira, sua decisão sobre juros. Espera-se aumento da Selic de 10,75% ao ano para 11,25%.

Segundo Galdino, a expectativa é de que a Selic permaneça em dois dígitos, o que tende a dificultar o cenário das empresas brasileiras.

“No final, descontrole de inflação e a resistência do governo em cortar gastos são fatores que preocupam. Empresas como as varejistas tendem a sofrer, pois o consumidor fica mais propicio a não gastar por conta da elevação dos juros e da inflação”, avalia Galdino.

Enquanto espera sinais fiscais, o investidor ainda se concentra em balanços de empresas brasileiras em semana de divulgação de indicadores de peso aqui e no exterior, além de decisões de política monetária no Brasil, nos Estados Unidos e na Inglaterra.

Ao mesmo tempo, aguardam a eleição presidencial norte-americana, que ocorrerá amanhã.

Ainda focam na reunião do partido chinês, nesta semana, dada a expectativa de anúncio de medidas de estímulo à China. Aliás, por lá o minério de ferro subiu 0,91% em Dalian, enquanto o petróleo avança quase 3% após a Opep+ informar que irá adiar planos de aumentar sua oferta em um mês.

As ações dos respectivos setores avançavam. Vale (VALE3) On subia 0,42%, por volta das 11 horas, enquanto Petrobras tinha elevação entre 0,88% (PETR3;PETR4) (PN) e 1,17% (PN).

Vale pontuar que hoje a B3 amplia o horário de funcionamento para acompanhar o fim do horário de verão em Nova York. Com isso, o horário de negociação no mercado à vista e fracionário começou às 10h mas se encerrará às 17h55, ao em vez de 17h.

Em tempo. A temporada de balanços tem como destaque hoje Klabin, Itaú, TIM e BB Seguridade, que divulgam seus resultados do terceiro trimestre.

A Klabin registrou lucro líquido de R$ 729 milhões no terceiro trimestre de 2024, com alta de 197,5% ante o mesmo período do ano anterior, segundo reportou nesta manhã. Klabin subia 1,05%.

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(Com Estadão Conteúdo)

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Sede do Banco Central, Focus

A mediana das estimativas do mercado financeiro no relatório Focus do Banco Central para a taxa Selic no fim de 2024 se manteve em 11,75% pela quinta semana consecutiva, consolidando a avaliação do mercado de que o Comitê de Política Monetária (Copom) aumentará os juros em 0,5 ponto porcentual nas suas duas próximas reuniões. O colegiado define a taxa nesta quarta-feira, 6, e no dia 11 de dezembro.

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Considerando apenas as 91 projeções atualizadas nos últimos cinco dias úteis, a estimativa intermediária para a Selic também se manteve em 11,75%. Na sua última decisão, de 18 de setembro, o Copom aumentou os juros em 0,25 ponto porcentual, de 10,50% para 10,75%.

As medianas para a Selic em prazos mais longos subiram, indicando que o Banco Central terá um espaço limitado para cortar juros nos próximos anos, em meio à desancoragem das expectativas, atividade forte e disparada do dólar. A mediana para 2025 subiu de 11,25% para 11,50%. Considerando apenas as 90 projeções atualizadas nos últimos cinco dias úteis, passou de 11,25% para 11,75% – o mesmo nível esperado para o fim de 2024.

A estimativa intermediária para a Selic no fim de 2026 subiu de 9,50% para 9,75%, interrompendo uma sequência de nove semanas de estabilidade. A mediana para os juros no fim de 2027 passou de 9,0% para 9,25%, após 23 semanas de estabilidade.

Veja o relatório Focus desta semana

PIB

A mediana para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro em 2024 aumentou pela quarta semana seguida, de 3,08% para 3,10%, aproximando-se das estimativas do BC e do Ministério da Fazenda, de 3,20%. Considerando apenas as 64 projeções atualizadas nos últimos cinco dias úteis, a mediana passou de 3,07% para 3,10%.

A estimativa intermediária para 2025 se manteve em 1,93%, estável há quatro semanas, apesar da expectativa de um ciclo maior de aumento de juros – que, tudo mais constante, deveria esfriar a atividade.

Considerando apenas as 108 projeções atualizadas nos últimos cinco dias úteis, a mediana passou de 1,90% para 1,97%.

Os economistas do mercado não alteraram as projeções de crescimento da economia em 2026 e 2027. Ambas permaneceram em 2,0%, como já estão há 65 e 67 semanas, respectivamente.

Dólar

A mediana para a cotação do dólar (USDBRL) no fim de 2024 subiu pela terceira semana consecutiva, de R$ 5,45 para R$ 5,50. Um mês antes, era de R$ 5,40. As estimativas também avançaram para o fim de 2025 (R$ 5,40 para R$ 5,43), 2026 (R$ 5,33 para R$ 5,40) e 2027 (R$ 5,35 para R$ 5,40).

Veja todas as carteiras recomendadas para novembro

Na última sexta-feira, 1º, a moeda norte-americana escalou até R$ 5,8694, o segundo maior nível nominal da história, em meio ao mal-estar causado pelo anúncio da viagem do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, à Europa, visto como sinal de falta de urgência no governo para anunciar um pacote de corte de gastos. No domingo, Haddad cancelou o compromisso.

A projeção anual de câmbio publicada no Focus é calculada com base na média para a taxa no mês de dezembro, e não mais no valor projetado para o último dia útil de cada ano, como era até 2020. Com isso, o BC espera trazer maior precisão para as projeções cambiais do mercado financeiro.

Brasil tem crise de confiança similar ao 2º mandato de Dilma

Carne moída, supermercados, inflação
Carne moída (Imagem: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil)

IPCA

A mediana para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de 2024 subiu pela quinta semana seguida, de 4,55% para 4,59%, mantendo-se acima do teto da meta de inflação, de 4,50%. Um mês antes, ela estava em 4,38% Considerando apenas as 109 projeções atualizadas nos últimos cinco dias úteis, a previsão passou de 4,55% para 4,60%.

Se essa projeção se confirmar, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, vai terminar a sua gestão escrevendo a terceira carta aberta para explicar o descumprimento da meta. No início do próximo ano, Campos Neto será substituído na presidência da instituição pelo diretor de Política Monetária, Gabriel Galípolo, indicado ao cargo pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva.

A mediana para a inflação de 2025 oscilou de 4,0% para 4,03%, mais próxima do teto, de 4,50%, do que do centro da meta, de 3%. A partir do ano que vem, a meta será contínua, apurada com base no IPCA acumulado em 12 meses. Se ele ficar acima ou abaixo do intervalo de tolerância por seis meses consecutivos, o BC terá descumprido o alvo.

Considerando as 108 projeções atualizadas nos últimos cinco dias úteis, a mediana para o IPCA de 2025 passou de 4,0% para 4,07%.

A mediana para a inflação de 2026 voltou a se distanciar da meta, passando de 3,60% para 3,61%, após quatro semanas de estabilidade. A estimativa intermediária para 2025 se manteve em 3,50%, como já está há 70 semanas.

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O Comitê de Política Monetária (Copom), que se reúne entre a terça-feira e a quarta-feira para definir a taxa Selic, considera o segundo trimestre de 2026 como horizonte relevante da política monetária. O colegiado esperava um IPCA de 3,50% nos quatro trimestres fechados nesse período, no cenário com a taxa Selic do Focus e dólar começando em R$ 5,60 e evoluindo conforme a paridade do poder de compra (PPC).

Também no cenário de referência, o Banco Central espera que o IPCA termine 2024 em 4,30% e desacelere a 3,70% em 2025.

IGP-M

A mediana para a inflação medida pelo Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) de 2024 subiu pela nona semana consecutiva, de 4,57% para 5,35%. Um mês antes, ela estava em 3,98%.

A estimativa para 2025 oscilou de 3,93% para 4,0%, contra 3,96% quatro semanas atrás.

Os índices gerais de preços, da Fundação Getulio Vargas (FGV), medem um agregado da inflação para três grupos: produtores (atacado, com impacto do câmbio e da variação e commodities), com peso de 60%; consumidores, com peso de 30%; e construção, com peso de 10%.

Déficit primário

A mediana déficit primário de 0,60% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2024, estável há nove semanas e ainda distante da meta do governo, de déficit zero, com tolerância de 0,25 ponto porcentual para mais ou para menos. O Executivo espera obter um resultado negativo de R$ 28,8 bilhões este ano, equivalente a 0,25% do PIB.

A estimativa intermediária para o déficit primário de 2025 se manteve em 0,70% do PIB, ainda fora da meta. No ano que vem, o alvo também é um déficit primário zero, com tolerância de 0,25 ponto do PIB. Um mês antes, o mercado esperava um saldo negativo de 0,73% do PIB nas contas do governo em 2025.

Nominal

A estimativa para o déficit nominal de 2024 passou de 7,70% para 7,60% do PIB, contra 7,76% do PIB um mês atrás. A mediana para o rombo de 2025 oscilou de 7,15% para 7,20% do PIB. Há quatro semanas, estava em 7,30%.

O resultado primário reflete o saldo entre receitas e despesas do governo, antes do pagamento dos juros da dívida pública. Já o resultado nominal reflete o saldo já após o gasto com juros e outras despesas financeiras.

A mediana para a dívida líquida do setor público como proporção do PIB em 2024 continuou em 63,50%, o mesmo nível das últimas sete semanas. A estimativa intermediária para 2025 diminuiu levemente, de 66,68% para 66,66% do PIB.

Déficit em conta corrente

A mediana para o déficit em conta corrente do Brasil em 2024 aumentou de US$ 43,25 bilhões para US$ 45,80 bilhões. Um mês antes, era de US$ 42,0 bilhões. A estimativa intermediária para 2025 passou de US$ 45,0 bilhões para US$ 46,0 bilhões. Quatro semanas atrás, era de US$ 44,50 bilhões.

Os números do Focus indicam que o déficit em conta corrente continuará sendo financiado com folga pela entrada líquida de Investimento Direto no País (IDP). A mediana para 2024 se manteve em US$ 72 bilhões,contra US$ 70,5 bilhões um mês antes. Para 2025, caiu de US$ 74 bilhões para US$ 73,78 bilhões. Quatro semanas atrás, era de US$ 73 bilhões.

A mediana para o superávit comercial deste ano oscilou para baixo pela quinta semana consecutiva, de US$ 77,95 bilhões para US$ 77,78 bilhões. Um mês atrás, estava em US$ 80,05 bilhões. Para o ano que vem, a estimativa intermediária passou de US$ 76,8 bilhões para US$ 76,5 bilhões, contra US$ 76,19 bilhões um mês antes.

(Com Estadão Conteúdo)

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Vale

O BB Investimentos iniciou a indicação de uma negociação de compra das ações da Vale (VALE3) em uma estratégia de swing trade, mostra um relatório enviado a clientes nesta segunda-feira (4).

Os analistas Rafael Reis e William Bertan têm a “expectativa da captura de possível movimento de alta rastreado pelo algoritmo”.

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O preço limite da operação está em até 1% acima da abertura.

Gráfico das ações da VALE3

Gráfgico 61
(Imagem: BB Investimentos)

Metodologia

A estratégia de Swing Trade se utiliza de um sistema baseado em uma combinação de pares médias móveis, e portanto, visa rastrear tendências. Os momentos de sinalização de operação acontecem quando a média curta (informações de curto prazo) cruza a média longa (informações de médio prazo), conforme o exemplo abaixo.

Segundo o BB, cada ativo operado possui sua própria customização de médias, validado por meio de testes retroativos em diversos períodos e condições de mercado (backtesting), incluindo a melhor relação considerada entre retorno, risco e probabilidade de sucesso.

Por conta da utilização de dados técnicos estatísticos, e não de figuras e padrões gráficos, e o acompanhamento de uma tendência, movimento que possui duração indefinida, o cálculo de pontos de stop loss ou stop gain inicial não se aplica. Sendo assim, o momento de venda dos ativos no futuro será devidamente comunicado, e esta deve ser realizada, assim como a compra, pelo próprio investidor, de preferência imediatamente a partir do aviso de encerramento da operação.

O prazo para essa venda posterior pode se dar geralmente dentro de alguns dias, no caso da operação evoluir contra a tendência rastreada pelo sistema (um stop loss), podendo chegar a vários dias ou até meses, no caso da operação evoluir a favor da tendência capturada pelo sistema (um stop gain).

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Agronegócio

A Fitch Ratings avalia que o Brasil está vivendo uma “tempestade” no segmento de recebíveis do agronegócio no Brasil, conforme mostra um relatório enviado a clientes: “O Que os Investidores Querem Saber: Enfrentando a Tempestade dos Recebíveis do Agronegócio no Brasil”.

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Segundo a agência de classificação de risco, os produtores de culturas importantes no setor agrícola brasileiro estão enfrentando dificuldades financeiras significativas devido às condições climáticas desfavoráveis e à estabilização dos preços das commodities em níveis baixos.

O relatório identificou uma deterioração acentuada nos portfólios de recebíveis de revendas e produtores de insumos do agronegócio, resultando em um aumento das inadimplências e renegociações de prazos. As condições climáticas no Brasil têm sido extremamente desfavoráveis para a agricultura.

“Nos últimos meses, a agência observou um aumento significativo nas inadimplências. A renegociação de recebíveis inadimplentes, estendendo os prazos de pagamento, tem sido comum”, segundo Carolina Yaginuma, diretora sênior do grupo de Finanças Estruturadas da Fitch e uma das autoras do relatório.

“Essa prática complica a avaliação precisa do real risco de crédito do portfólio, pois as métricas convencionais usadas para avaliar o desempenho podem não capturar totalmente o risco diferido”, opina a analista.

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Sede da BM&F, da B3, em São Paulo

A partir de hoje (4), a B3 (B3SA3), a bolsa de valores brasileira, a bolsa de valores brasileira, ajustará o horário de encerramento do pregão para as 17h55. Essa alteração busca alinhar o horário da B3 ao término do horário de verão nos Estados Unidos, garantindo uma melhor sincronização com os principais mercados norte-americanos. A medida, segundo a B3, visa reduzir impactos para os investidores e manter o mercado brasileiro em sintonia com as operações globais.

No entanto, o mercado futuro manterá seu encerramento às 18h30, o que permitirá um período de sobreposição com os mercados internacionais, especialmente os que acompanham o índice S&P 500 e commodities negociadas em tempo real.

Essa configuração beneficia investidores que acompanham os movimentos dos mercados globais e permite que a B3 esteja mais alinhada com as oscilações externas.

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Além disso, documentos importantes, como fatos relevantes e balanços, passarão a ser divulgados após as 18h, acompanhando o novo horário de fechamento. A mudança também afetará o fechamento do índice Ibovespa (IBOV) e de outros índices, que terão seus valores finais atualizados após o encerramento do pregão.

Europa também saiu do horário de verão no último domingo, 27, atrasando seus relógios em uma hora. Londres e Lisboa passarão a ficar três horas à frente de Brasília; e Madri, Paris, Berlim, Frankfurt, Roma e Milão ficarão quatro horas.

Com isso, as Bolsas de Londres, Paris, Frankfurt, Madri, Milão e Lisboa passaram a operar das 5h às 13h30 (de Brasília).

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Bresco Logística

A Americanas (AMER3) anunciou a rescisão antecipada do contrato de locação do imóvel Bresco Contagem, conforme comunicado pela administradora Oliveira Trust e pela gestora Bresco, mostra um comunicado enviado ao mercado nesta segunda-feira (4).

O imóvel, localizado em Contagem, Minas Gerais, possui uma área locada de 15.727,24 m², equivalente a 23% da área bruta locável (ABL) do empreendimento, e representa 3,4% da ABL total do fundo imobiliário BRCO11, listado na B3.

O contrato, assinado em outubro de 2019, tinha vigência prevista até 30 de setembro de 2027.

No entanto, a Americanas optou pela rescisão, notificando o fundo no dia 1º de novembro de 2024. O acordo de locação estabelece um período de aviso prévio de nove meses para a desocupação, além de uma indenização correspondente a seis meses de aluguel, ajustada pela variação positiva do IPCA desde o último reajuste até o pagamento.

Veja o comunicado da Bresco

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Ambipar

As ações da Ambipar (AMBP3) já subiram aproximadamente 1.500% desde a mínima de R$ 8 em maio de 2024, mas ainda têm folego para mais? Segundo a Ágora Investimentos, a resposta é sim. No entanto, a valorização adicional, prevista para o final de 2025, considera um preço-alvo de R$ 135. O valor representa um potencial de alta de cerca de 6%.

Os analistas Victor Mizusaki e José Cataldo retomaram, nesta segunda-feira (4), retomaram a cobertura das ações, com a recomendação neutra. Eles destacaram que a Ambipar está focada, agora, no seu plano de recuperação, deixando de lado expectativas de fusões e aquisições. “Esqueça sobre fusões e aquisições, a discussão é toda sobre execução”, afirmaram.

Ambipar: Master vende R$ 700 mi em ações após entrar no Conselho

A Ambipar, uma holding ambiental com operações no Brasil e em outros países da América Latina, possui 100% de participação na Ambipar Environment, que atua em reciclagem e compensação de carbono, e 71% na Ambipar Response, especializada em gerenciamento de emergências ambientais, com operações no Brasil e nos Estados Unidos.

As ações da companhia enfrentaram uma queda significativa em maio, impactadas por uma alta alavancagem e um desempenho operacional abaixo das expectativas. No entanto, desde então, os papéis da Ambipar apresentaram uma valorização expressiva.

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Esse aumento foi impulsionado por várias ações estratégicas, como o aumento da participação do acionista controlador de 67% para 73% após um follow-on, a recompra de 11,7 milhões de ações (equivalente a 7% do total) e a aquisição de 15% das ações por um trustee em agosto. “Esses fatores, aliados a um short squeeze, contribuíram para a forte valorização”, explicaram os analistas.

Plano de recuperação

A Ágora destaca que a implementação do novo plano de recuperação é central para a trajetória da empresa. Para conduzir esse plano, a Ambipar promoveu mudanças importantes na gestão, incluindo a nomeação de João Arruda, ex-banqueiro de investimentos, como novo CFO. A expectativa é de que as mudanças operacionais aumentem a margem Ebitda para 33,7% até 2027, superando os 30,9% registrados no segundo trimestre de 2024.

Apesar das expectativas positivas, os analistas preferem adotar uma postura cautelosa e aguardar a materialização dos resultados do novo plano antes de revisar a tese de investimento. “Nosso cenário base pode ser conservador, mas preferimos esperar a materialização desse novo plano e então revisitar a tese de investimento”, explicaram. A Ambipar está atualmente negociada a um múltiplo EV/Ebitda de 13,6 vezes para 2025, com um desconto de 6% em relação aos pares globais.

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Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, durante reunião bilateral com a ex-presidente da República Dilma Roussef, atual presidente do Novo Banco de Desenvolvimento

A recente decisão do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, de cancelar sua viagem à Europa destaca a urgência e gravidade da situação fiscal no Brasil, além de refletir a pressão que o governo enfrenta para lidar com os desafios econômicos e a disparada do dólar (USDBRL), que encostrou em R$ 5,90. Economistas veem uma “crise de confiança” similar à vista antes do impeachment de Dilma Rousseff.

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O cancelamento, solicitado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ocorre em um momento em que o mercado aguarda ansiosamente as medidas de ajuste fiscal prometidas após as eleições municipais. Uma reunião foi marcada entre Haddad, Lula e outros ministros, para hoje às 9h.

A decisão de Haddad foi interpretada por analistas de mercado como um sinal positivo, indicando que o governo reconhece a necessidade urgente de medidas para conter o descontrole fiscal.

“O mercado ficou absolutamente estressado com a notícia da viagem, pois isso de alguma forma simboliza uma falta de urgência na decisão de controle de gastos”, afirmou Roberto Padovani, economista-chefe do banco BV. A ausência do ministro em uma semana crítica poderia sugerir falta de prioridade para enfrentar o aumento das despesas públicas, o que gerou apreensão e fez o dólar disparar, atingindo R$ 5,86 na última semana.

Crise de confiança

Para o economista-chefe da Ativa Research, Étore Sanchez, o Brasil já está imerso em uma crise de confiança, que vem impactando os ativos e colocando o país em um “ciclo vicioso”.

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Segundo ele, “o Brasil enfrenta uma crise de confiança” que, como no governo Dilma Rousseff, pode preceder uma retração do Produto Interno Bruto (PIB), agravando a situação fiscal e exercendo mais pressão sobre os ativos brasileiros. O impacto disso é um enfraquecimento da moeda nacional, aumento da inflação e perda de credibilidade junto a investidores e agências de rating.

O aumento do dólar reflete essa crise de confiança. Para Sanchez, medidas paliativas ou promessas de ajuste fiscal não são mais suficientes para mudar a trajetória fiscal do país. “Acreditamos que as ações necessárias para reverter a grave situação fiscal vão muito além de retórica”, enfatizou o economista. O governo precisa ir além das promessas e adotar uma política fiscal rigorosa que inclua cortes estruturais nas despesas, o que, na visão de muitos economistas, beneficiaria o cenário fiscal de longo prazo.

Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva e Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, Gastos
Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva e Ministro da Fazenda, Fernando Haddad (Imagem: Ricardo Stuckert / PR)

Pressão

Haddad e sua equipe avaliam a criação de um limite de aumento real de 2,5% ao ano para as principais despesas do Orçamento, similar ao teto estabelecido no novo arcabouço fiscal. No entanto, Sanchez observa que essa abordagem é insuficiente, considerando o “gargalo fiscal” que o país já enfrenta. Segundo ele, alguns economistas ainda tratam o problema como se o Brasil estivesse apenas entrando em uma crise de confiança, mas o cenário fiscal já se deteriorou significativamente.

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O aumento no valor do dólar pressiona a inflação e encarece a dívida externa do país, agravando a situação econômica interna. Para Sanchez, é crucial que o governo se mova rapidamente para aprovar medidas de corte de gastos que sinalizem uma mudança de trajetória. Ele alerta que, em momentos de crise, ações apressadas e não planejadas podem piorar a situação fiscal.

Resistência política

A implementação de um pacote de ajuste fiscal, no entanto, não depende apenas da vontade do Executivo. Lula e Haddad enfrentarão resistência dentro do próprio espectro político, que vê com desconfiança a agenda de austeridade.

Setores do governo associam a guinada econômica para a direita com o impeachment de Dilma Rousseff, o que pode dificultar o apoio necessário para as medidas de ajuste fiscal. O desafio para o governo é equilibrar a urgência de restaurar a confiança do mercado com as demandas internas por políticas de estímulo e investimento social.

Sanchez observa que o desejo de “fazer algo” rapidamente pode levar a decisões precipitadas, o que seria prejudicial. Além de agilidade, o governo precisa ser estratégico em suas ações, abordando as necessidades fiscais de curto, médio e longo prazo. “A situação do governo é bastante delicada”, explica o economista, acrescentando que o governo deve evitar medidas simbólicas ou paliativas e focar em uma nova trajetória fiscal que inclua reformas estruturais.

O mercado espera que o pacote de corte de gastos traga mais clareza sobre como o governo pretende equilibrar suas contas. Enquanto isso, a cautela da equipe econômica em divulgar informações detalhadas gera nervosismo. Haddad e sua equipe evitam vazamentos e trabalham em um ritmo que contrasta com as expectativas do mercado, uma abordagem que, segundo o Ministério da Fazenda, visa reduzir especulações.

(Com Estadão Conteúdo)

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Banco Master Sede

A Caixa anunciou, na noite de sexta-feira, a destituição de Pablo Costa Sarmento da presidência da Caixa Asset, a gestora de recursos do banco. Ele será substituído interinamente pelo dirigente, o diretor de Distribuição e Produto da Asset, Heitor Souza Cunha.

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Sarmento havia se envolvido em polêmicas nos últimos meses. A principal delas envolveu a análise da compra de R$ 500 milhões em letras financeiras do banco Master. Técnicos da Asset recomendaram que a operação não fosse realizada, e depois desse parecer foram destituídos de seus cargos.

O caso foi apurado pelo Tribunal de Contas da União (TCU), que apontou erros na análise. Funcionário com carreira feita na Caixa, Sarmento assumiu a presidência da Caixa Asset no final do ano passado.

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Mais sobre o caso

Segundo o processo 017.570/2024-7, que é sigiloso, a AudBancos (Unidade de Auditoria Especializada em Bancos Públicos e Reguladores Financeiros), identificou possíveis irregularidades ocorridas na Caixa Asset, subsidiária integral da Caixa Econômica Federal, relacionada ao processo de análise da proposta de investimento, no montante de R$ 500 milhões
em letras financeiras do Banco Master.

Segundo a avaliação, a aplicação estaria em desacordo com as políticas de investimento da entidade. Um dos técnicos da Caixa que foram destituídos, Daniel Cunha Gracio e que montaram o parecer inicial, pediu o acesso ao processo, o que foi recomendado pela AudBancos em um pedido feito ao relator do processo, o ministro Antonio Anastasia.

“Pouco tempo após a elaboração da referida nota, o signatário foi destituído do seu cargo, o que levantou dúvidas na unidade técnica se a destituição ocorreu em razão da emissão desse documento. Vale ressaltar ainda a possibilidade de o solicitante contribuir com informações úteis ao processo”, informou um documento divulgado pelo Tribunal.

“Pelos motivos expostos, entende-se pertinente conceder o acesso ao Sr. Daniel Cunha Gracio, inclusive às peças sigilosas. Considerando a sensibilidade deste processo e da repercussão que pode gerar na mídia, optou-se por remeter os autos ao Exmo. Ministro Relator Antonio Anastasia, com proposta para deferimento do pedido”, ressaltou Victor S. L. Oliveira, assessor da AudBancos.

    (Com Estadão Conteúdo)

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    Bandeira da China

    As bolsas asiáticas fecharam em alta nesta segunda-feira em meio a expectativas de que uma reunião de líderes na China traga novas promessas de ajuda para a segunda maior economia do mundo. A eleição presidencial nos EUA e decisão sobre os juros americanos também estão no radar.

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    Na China continental, o índice Xangai Composto subiu 1,17%, a 3 310,21 pontos, e o menos abrangente Shenzhen Composto avançou 1,97%, a 1.984,22 pontos, impulsionados por ações de montadoras e corretoras.

    O Comitê Permanente do Congresso Nacional do Povo da China iniciou hoje uma reunião e, segundo analistas, poderá anunciar mais detalhes de medidas de apoio fiscal ao fim do encontro, na sexta-feira (08).

    Em outras partes da Ásia, o Hang Seng teve modesta alta de 0,30% em Hong Kong, a 20.567,52 pontos, diante do bom desempenho de ações de tecnologia, enquanto o sul-coreano Kospi avançou 1,83% em Seul, a 2.588,97 pontos, com ganhos liderados por papéis dos setores aéreo e de semicondutores, e o Taiex subiu 0,81% em Taiwan, a 22.965,39 pontos.

    Em Tóquio, a bolsa não operou hoje devido a um feriado no Japão.

    Investidores na Ásia também aguardam a eleição presidencial dos EUA de amanhã (05), que promete ser acirrada, e anúncio de juros do Federal Reserve (Fed, o banco central americano), na quarta-feira (06).

    Na Oceania, a bolsa australiana ficou no azul, interrompendo uma sequência de três pregões negativos. O S&P/ASX 200 teve alta de 0,56% em Sydney, a 8.164,60 pontos.

    (Com Estadão Conteúdo)

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