O United Auto Workers (UAW) expandiu suas greves contra as montadoras de Detroit para a General Motors e Stellantis, controladora da Chrysler, mas manteve a paralisação na Ford limitada a uma única fábrica, devido ao progresso obtido nas negociações, informou o sindicato na sexta-feira.
O sindicato dos trabalhadores do setor automobilístico iniciou greves na sexta-feira contra 38 centros de distribuição de peças da GM e da Stellantis nos Estados Unidos, ampliando suas manifestações simultâneas e sem precedentes.
Os movimentos nas unidades adicionais acrescentaram cerca de 5.600 trabalhadores aos 12.700 que já estavam em greve.
O presidente do UAW, Shawn Fain, disse em um evento ao vivo no Facebook que, ao visar os centros de distribuição, a greve se torna um evento nacional. Ele disse que esperava que as negociações continuassem durante o fim de semana.
Horas depois que Fain convidou o presidente Joe Biden para visitar um piquete, Biden disse em uma postagem na mídia social X, anteriormente conhecida como Twitter, que ele iria a Michigan na terça-feira “para se juntar ao piquete e se solidarizar com os homens e mulheres do UAW”.
Ele acrescentou: “É hora de um acordo vantajoso para todos, que mantenha a manufatura automotiva americana prosperando com empregos bem remunerados do UAW”.
O presidente tem se manifestado seu apoio às demandas do sindicato por melhores salários e benefícios.
O ex-presidente Donald Trump, que está buscando um novo mandato, estará em Michigan na quarta-feira para falar aos trabalhadores do setor automotivo, segundo sua campanha.
Fain disse que a decisão sobre a expansão da greve afetaria os consumidores que tentam obter peças de reparo.
Os centros de distribuição são depósitos que enviam peças para concessionárias e outros varejistas para uso em reparos.