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Licença-paternidade pode ser de 6 meses e precisa ser votada no Congresso, diz STF

Parlamentares terão 18 meses para criar as regras do benefício

por Agência Brasil
3 min leitura
(Imagem: Reprodução/Freepik/@freepik)

O Supremo Tribunal Federal (STF) formou nesta sexta-feira (29) maioria de votos para determinar ao Congresso a aprovação de uma lei para garantir a implementação da licença-paternidade.

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Pela decisão, os parlamentares terão prazo de 18 meses para criar as regras do benefício.

Caso não seja aprovado, a licença-paternidade deverá seguir as regras da licença-maternidade, que é de 120 dias.

Por 7 a 1, a maioria dos ministros votou para declarar a omissão do Congresso na regulamentação da licença para os pais, garantida na Constituição, mas desde a promulgação não foi regulamentada.

A decisão da Corte foi tomada a partir de uma ação protocolada em 2012 pela Confederação Nacional dos Trabalhadores na Saúde (CNTS). 

O julgamento ocorre no plenário virtual e vai até 6 de outubro.

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Pela modalidade virtual, os ministros inserem os votos no sistema eletrônico e não há deliberação presencial.

O julgamento é aberto com o voto do relator. Em seguida, os demais ministros passam a votar até o horário limite estabelecido pelo sistema.

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