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TCU adia de novo análise sobre renovação de concessões de distribuição de energia

Não há previsão de obrigatoriedade de nova licitação ou pagamento de outorga pelas companhias nesse processo

por André Torres
3 min leitura
(Imagem: Reprodução/Freepik/@fanjianhua)

O Tribunal de Contas da União (TCU) adiou novamente nesta quarta-feira a análise sobre as regras definidas pelo governo federal para a renovação de contratos de distribuição de energia elétrica com vencimentos previstos para o período de 2025 a 2031.

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O processo foi retirado de pauta durante a sessão plenária pelo relator, ministro Antonio Anastasia, assim como ocorreu na semana passada.

Um definição sobre as diretrizes para renovação das concessões é bastante aguardada por grandes grupos do setor elétrico com contratos a vencer nos próximos anos, como Enel, CPFL (CPFE3) e Equatorial (EQTL3).

Ao todo, o processo envolve 20 contratos, que somam 60% do número de clientes, mercado e receita bruta do total das concessionárias de distribuição de energia do país.

O primeiro contrato a expirar é o da EDP Espírito Santo, que, em tese, precisa assinar o termo de aceite da prorrogação com o poder concedente em janeiro de 2024, 18 meses antes do término de sua concessão.

A decisão é esperada para que as companhias tenham clareza sobre o futuro de seus negócios no Brasil. A Enel, por exemplo, suspendeu a venda de sua distribuidora no Ceará até que haja uma resolução sobre o tema.

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Já a Light aguarda os termos para antecipar a renovação da concessão, o que ajudaria a definir também os rumos de sua recuperação judicial.

O Ministério de Minas e Energia enviou em setembro ao TCU as regras propostas para a renovação dos contratos, incluindo os critérios mínimos que as empresas devem atender para poder manter a concessão e “contrapartidas sociais” para beneficiar os consumidores.

Não há previsão de obrigatoriedade de nova licitação ou pagamento de outorga pelas companhias nesse processo.

Segundo a agência reguladora Aneel, os novos contratos de distribuição já deverão contar com um olhar mais voltado à satisfação do consumidor, e mais flexibilidade para que as concessionárias adotem novas tecnologias e se adaptem a mudanças de hábitos da sociedade.

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