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Vencendo na Bolsa: minha paixão pela análise técnica

por Leandro Martins
3 min leitura
Vencendo na Bolsa: minha paixão pela análise técnica

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Continuando nossa série Vencendo na Bolsa, muitos me perguntam o quão difícil foi chegar no patamar que cheguei, e conquistar várias vezes o título de melhor carteira recomendada entre os bancos e corretoras do Brasil.

Sim, foi extremamente difícil. Precisei entender praticamente tudo o que funciona e o que não funciona com a dinâmica dos preços das ações, e do Índice e Dólar. E repito, tudo que eu aprendi sobre economia e fundamentos, percebi que na bolsa de valores, possui aplicação indireta.

Notícias não explicam o movimento do mercado

Voltando ao assunto da Petrobras, em 2007 ela anunciou o pré-sal, e quem comprou as ações, empolgado com a noticia, comprou praticamente em seu preço mais caro. Mas sem algum motivo aparente, as ações da Petrobras subiram 2 meses antes até a noticia, numa valorização de 100% (isso mesmo, dobrou de preço em 2 meses).

Ninguém tinha alguma notícia para justificar isso, mas os gráficos, estes sim, já mostravam um padrão de alta muito forte e importante!

Aconteceu em várias outras situações, em ações de empresas como Vale, Itaú, Bradesco, Ambev etc., anúncios de noticias positivas, acontecendo em seguida, queda das ações. O contrário também, com notícias ruins, causando alta nos preços das ações.

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Realmente o mercado antecipa fatos, onde os agentes e players se utilizam da expectativa para comprar ou vender. Isso mesmo, “compram no boato e realizam (vendem) no fato”. As noticias, quando chegam na imprensa, já chegam atrasadas.

Os gráficos mostram o movimento do mercado

Mas existe uma forma onde conseguimos “pegar carona” com os grandes compradores do mercado. É possível identificar o que chamamos de “movimentos de reversão” e de forte tendência de alta (ou baixa). Tudo isso é visualizado nas análises gráficas de ações, também chamada de análise técnica de ações.

Acabo de me lembrar do famoso caso OGX. Enquanto a Análise Técnica “gritava” com padrões de forte queda na ações, eu via consultorias famosas e analistas fundamentalistas elogiarem a empresa e todo seu projeto inovador.

Além de mostrar pontos de compra e de venda, temos nos gráficos as tendências do ativo (ações), e o mais importante, que são os pontos que mostram os objetivos de ganho e também de saídas (venda) para proteção. Chamamos isso de Stop Loss e Stop Gain, muito úteis para gerenciar os riscos e proteger seu capital.

Leonardo da Vinci estava certo

Há muita gente por aí que se diz especialista em análise de ações, mas não sabe nem diferenciar escala aritmética da logarítmica. Pensam que nos indicadores técnicos, irão encontrar uma fórmula mágica.

Digo novamente, eu já estudei de tudo, e terminei, como já dizia Leonardo da Vinci, por encontrar na “simplicidade” da Análise Técnica, o último degrau da sofisticação. Escrevo simplicidade entre parêntesis, porque requer estudos, é claro, mas ainda assim, é bem mais simples que o restante das informações que permeiam o mundo da renda variável.

Um “tira gosto” do que vamos aprender

A Análise Técnica de Ações, basicamente, é o estudo da variação do preço (eixo vertical) ao longo do tempo (eixo horizontal). O grande diferencial dela é que não dá para enganar ou manipular, ao contrário dos balanços das empresas (manipulação de resultados já foram provadas, como por exemplo, o caso do Banco Panamericano).

Outra coisa interessante é que todos os tipos de investidores “aparecem” nos gráficos. Toda operação que interferir no preço da ação será sinalizada, seja ela do investidor fundamentalista, do grafista, do amador, e até mesmo de quem não sabe o que está fazendo.

Nos gráficos, vamos vários tipos de “figuras”, que recebem nomes para facilitar a comunicação. Citei há pouco a OGX. Veja só o gráfico da ação entre Janeiro e Abril de 2012. A figura que indicou o início da queda é chamada de “Ombro-cabeça-ombro” (ou Head and Shoulders), que são estes retângulos em destaque no meio da figura.

Vencendo na Bolsa: minha paixão pela análise técnica

 

E para você entender um pouco melhor este gráfico, cada barra vertical representa um dia do pregão, e são chamadas de “velas”. Elas são formadas por um retângulo vertical, e às vezes umas linhas, também na vertical, nas pontas do retângulo.

Se o retângulo for branco (as cores podem mudar, dependendo do software utilizado), o preço subiu – começou na base do retângulo e terminou no seu topo. As linhas que excedem a base e o topo, mostram que os preços chegaram até este patamar, mas recuaram.

Se o retângulo for preto, o preço caiu – começou na base superior do retângulo e terminou na sua base.

Quanto maior a vela, maior a variação do preço no dia (ou no tempo em que está sendo feita a análise, que pode ser desde 1 segundo, até meses ou anos).

Este outro gráfico mostra o desempenho das ações da Petrobras (PETR4) em todo o ano de 2015. Em cada círculo vermelho, a análise gráfica nos mostrou que havia uma queda iminente, e então pudemos montar operações para lucrar com a queda das ações (sim, na bolsa ganha-se tanto com a alta como com a baixa dos preços):

Vencendo na Bolsa: minha paixão pela análise técnica

Convite

Essas operações de lucro com a queda (círculos em vermelho) foram todas feitas ao vivo, em nossa sala online do Ponto à Ponto, que é o programa que dirijo todos os dias úteis, à partir das 9:30, no site da corretora Rico.com.vc.

Junte-se à nós! É gratuito, bastando você fazer o seu cadastro na corretora (clique aqui). Nos vemos no próximo texto! Um forte abraço!

Próximo artigo da série: Vencendo na Bolsa: Day Trade e Swing Trade com ações e mini contratos do índice e do dólar

Nota: Esta coluna é mantida pela Rico.com.vc, que contribui para que os leitores do Dinheirama possam ter acesso a conteúdo gratuito de qualidade.

Foto “close up of candlestick”, Shutterstock.

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