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Ibovespa: veja os 13 destaques desta sexta-feira

Às 10h56, o Ibovespa subia 0,87%, a 120.065,98 pontos, acumulando até o momento alta de 1,6% na semana

por Reuters
3 min leitura
Ibovespa

O Ibovespa (IBOV) avançava nesta sexta-feira, puxado principalmente pelas ações da Vale após alta dos futuros do minério de ferro, em movimento endossado pelo alívio na curva futura de juros, enquanto agentes financeiros repercutiam uma bateria de balanços, entre eles os de Petrobras e Bradesco.

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Às 10h56, o Ibovespa subia 0,87%, a 120.065,98 pontos, acumulando até o momento alta de 1,6% na semana. O volume financeiro no dia somava 3,4 bilhões de reais.

O noticiário brasileiro corroborava o viés de alta na bolsa paulista, com a inflação medida pelo IPCA desacelerando para 0,24% em outubro, em resultado abaixo das previsões no mercado. Em 12 meses, acumula alta de 4,82%, conforme os dados divulgados mais cedo pelo IBGE.

Para o economista Rafael Rondinelli, do Banco Modal, o resultado do IPCA em outubro mantém uma tendência benéfica da inflação observada nos últimos meses e reforça a expectativa de continuidade da queda da Selic no ritmo de 0,50 ponto percentual.

“Por um lado, análise qualitativa não aponta para desaceleração no ritmo de redução da taxa de juros. Por outro, o cenário externo e preocupações fiscais afastam possibilidade de acelerar o ritmo”, acrescentou, em nota a clientes.

No exterior, o último pregão da semana era também de alta do petróleo, com o barril de Brent subindo 1,12%, assim como os futuros acionários norte-americanos sinalizavam uma abertura positiva em Wall Street, onde o foco persiste nos próximos passos do Federal Reserve.

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Destaques

Vale (VALE3) subia 1,16%, a 71,29 reais, conforme o preço do minério de ferro continuou em trajetória de recuperação nesta sexta-feira, a caminho de fechar a terceira semana consecutiva de ganhos, apoiado por preocupações com a oferta e retomada das esperanças de melhora na demanda do setor imobiliário da China.

O contrato mais negociado na Dalian Commodity Exchange (DCE) encerrou o dia com alta de 2,56%, para 961,5 iuans (131,84 dólares) a tonelada, o maior valor desde agosto de 2021.

 Bradesco (BBDC4) caía 2,62%, a 14,86 reais, tendo no radar a divulgação do balanço do terceiro trimestre, com lucro líquido recorrente de 4,62 bilhões de reais, queda de 11,5% frente ao mesmo período do ano anterior. A inadimplência acima de 90 dias subiu a 6,1%, contra patamar de 5,9% no trimestre imediatamente anterior e de 3,9% um ano antes.

O Bradesco ainda manteve suas projeções para 2023. O presidente do banco disse em conferências a jornalistas e analistas que a inadimplência atingiu um pico no período.

 B3 (B3SA3) valorizava-se 2,43%, a 12,66 reais, com o resultado do terceiro trimestre mostrando lucro líquido recorrente de 1,16 bilhão de reais, alta de 0,5% na comparação com o mesmo período em 2022. A receita líquida somou 2,25 bilhões de reais, declínio 0,4%.

Petrobras (PETR4) recuava 0,06%, a 34,86 reais, no primeiro pregão após a companhia reportar lucro líquido 26,63 bilhões de reais no terceiro trimestre, queda de 42,2% na comparação com o mesmo período do ano passado, diante de um recuo nos preços globais do petróleo e também pela redução das margens dos derivados no mercado internacional. O resultado ainda teve um impacto negativo de 600 milhões de reais, influenciado principalmente por contingências judiciais e baixa contábil de ativos.

A Petrobras também anunciou pagamento de 17,5 bilhões de reais em dividendos e juros sobre capital próprio (JCP) aos acionistas e elevou a estimativa de produção de óleo e gás em 2023.

Casas Bahia (BHIA3) valorizava-se 6%, a 0,53 real, em dia de correção após tombo de mais de 12% na véspera, apoiada no alívio na curva de DI, que beneficiava outros papéis sensíveis a juros. O índice do setor de consumo avançava 1,3%.

Gol (GOLL4) ganhava 3%, a 8,58 reais, e  Azul (AZUL4) ganhava 4,57%, a 15,32 reais, após ambas divulgarem dados operacionais de outubro. No caso da Gol, a demanda total subiu 2,6% enquanto a oferta caiu 1,2%. A Azul, por sua vez, divulgou avanço de 13,7% na demanda e de 8,4% na oferta.

Energisa (ENGI11) subia 3,74%, a 49,71 reais, após reportar lucro líquido ajustado recorrente de 538 milhões de reais, avanço de 19,1% ano a ano, enquanto a receita operacional líquida sem receita de construção subiu 20,9%. A companhia também disse que controladas do grupo aprovaram dividendos intercalares e juros sobre capital próprio.

Ecorodovias (ECOR3) tinha alta de 1,54%, a 7,92 reais, com o resultado trimestral mostrando lucro líquido de 230,3 milhões de reais no período de julho a setembro, alta de 90,1% ano a ano, enquanto as receita líquida ajustada subiu 62,5%. A alavancagem medida pela reação dívida líquida/Ebitda ajustado ficou em 3,5 vezes, de 4,6 vezes ao final de setembro de 2022.

Rumo (RAIL3) mostrava valorização de 1,01%, a 23,08 reais, após reportar lucro líquido de 483 milhões de reais no terceiro trimestre, uma alta de 56,1% frente ao mesmo período do ano passado, em resultado marcado por volume transportado recorde, bem como expansão de receitas. A companhia também anunciou programa de recompra de até 4,46 milhões de ações com prazo de 18 meses.

CPFL Energia (CPFE3) subia 1,40%, a 35,47 reais, uma vez que o balanço do terceiro trimestre mostrou lucro líquido de 1,3 bilhão de reais no terceiro trimestre, 7,5% menor se comparado a igual período de 2022, enquanto a empresa enxerga melhora do mercado de distribuição até fim do ano.

Fleury (FLRY3) avançava 1,34%, a 16,64 reais, após divulgar lucro líquido de 174,2 milhões de reais no terceiro trimestre, um aumento de 81,4% na comparação ano a ano, impactado pela receita advinda de Hermes Pardini, companhia adquirida neste ano.

São Martinho (SMTO3) cedia 1,51%, a 33,83 reais, com o balanço trimestral mostrando Ebitda ajustado de 654,9 milhões de reais, queda de 16,9%, enquanto o lucro líquido saltou 96,7%, para 418,1 milhões de reais, ajudado pelo recebimento do Precatório da Copersucar. A companhia também ajustou previsão de investimentos para a safra 2023/2024 para 2,73 bilhões de reais, de 2,47 bilhões de reais anteriormente.

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